Os cerca de 250 índios que mantinham reféns 280 funcionários do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Dardanelos, em Aripuanã (MT), no noroeste mato-grossense, a 1.050 km de Cuiabá, aceitaram, na noite de domingo (25), trocar todos os reféns por seis engenheiros e gerentes de setor, que se ofereceram para ficar no lugar dos trabalhadores braçais.
"O clima está tranquilo no local. Inclusive já retiramos as nossas viaturas e voltaremos para a usina na manhã de hoje. Os reféns estão no pátio, onde ficam o alojamento, o refeitório, a farmácia etc", afirmou o capital Sebastião Taques do Espírito Santo, comandante da Companhia Independente da Polícia Militar de Aripuanã.
Ainda segundo o oficial da PM, está prevista para a manhã desta segunda-feira (26) uma reunião entre os indígenas e uma comissão, formada por representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes da Polícia Federal. O policial afirma que os R$ 10 milhões noticiados pela imprensa como sendo a reivindicação dos indígenas não partiu de nenhum dos que invadiram a hidrelétrica.
Segundo o coordenador da Funai em Juína (MT), Antônio Carlos Ferreira Aquino, os índios reivindicam ações de reparação porque a hidrelétrica está sendo construída em cima de um cemitério sagrado para eles. “Eles não querem dinheiro em mãos”, explica Aquino. “O que eles querem é um programa de sustentabilidade da área que venha a ressarcir a perda que eles tiveram com esse sítio arqueológico”, completa o coordenador da Funai.
Fonte: Abril Notícias
Há 2 anos
Olá,tudo bem?Adorei o seu blog e o modo como escreve as matérias.
ResponderExcluirParabéns conquistou mmais uma seguidora!
beijos