segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Faltam alternativas para as ciclovias

Outra crítica visível na Capital é a ausência de um projeto para a implantação de ciclovias. Além de defasada, a malha cicloviária de Curitiba tem uma concepção antiga, voltada ao lazer. Para o consultor de mobilidade não-motorizada, Ulrich Jager, por esta questão é que atualmente o número de acidentes envolvendo bicicletas e biarticulados tem crescido. “A localização das ciclovias não atende a necessidade e a malha existente não está completa. Por isso o ciclista acaba pegando o caminho mais curto, a canaleta do expresso. A canaleta foi construída com a lógica de ligar regiões populosas da cidade, não a ciclovia”, analisa Jager.
O coordenador do projeto Ciclovida na UFPR, ativista da Bicicletada, conselhereiro da União Ciclistas do Brasil e diretor da Federação Paranaense de Ciclovia, José Carlos Assunção Belotto, aponta que os investimentos para a melhoria das ciclovias são baixos em comparação com os benefícios que o uso das bicicletas podem trazer.

Ambos avaliam que o investimento na área de ciclovias não é alto, mas mesmo assim falta vontade política para mudar. As ciclofaixas são apontadas como uma solução mais barata para ajudar a solucionar o problema em Curitiba. “Não precisa necessariamente uma ciclovia, pode haver uma faixa compartilhada em ruas onde a velocidade é baixa. O pessoal da Bicicletada chegou a criar uma ciclofaixa clandestina na Rua Augusto Stellfeld, mas a Prefeitura pintou de novo a via e chegou a multar os rapazes”, avalia.
Para Belotto, a opção pode ser aproveitar a própria infraestrutura existente. “Com um custo baixíssimo poderiam ser transformadas as vagas de estacionamento ao longo das canaletas para a implantação de ciclofaixas. Ganharíamos mais 70 quilômetros de ciclovia neste sentido. Para isso, porém, é necessária uma política pública que vise os transportes alternativos, e não o carro como é feito”, critica.

 Fonte: Bem Paraná

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Garota arremessa filhotes no rio

Como se livrar dos filhotes da cria de seus caes?
Bem simples coloque-os em um balbe, leve a margem de um rio com correnteza e arremesse-os para o rio!
Simples não!

Veja o Vídeo aqui.

Sem brincadeira o negócio é sério, o que podemos pensar sobre este tipo de atitude?
Em um primeiro momento, o óbvio é pensarmos que o mundo está realmente e definitivamente perdido, não há mais nada em que possamos acreditar ou que possamos fazer para transformar a realidade ética e moral da sociedade em que vivemos hoje em dia.
Mas se fincarmos nossos pés neste tipo de pensamento, não só imagens crueis como essas, como outras atitudes inimagináveis, se tornarão nossa realidade estática, nosso cotidiano. Acreditar que tudo está fora do alcançe de uma efetiva mudança é deixar de tentar mudar. É se enquadrar em um padrão de comportamento social doentio e asqueroso como o da garota do vídeo.
Se não queremos seguir os padrões expostos no vídeo, se não queremos as normas de conduta éticas e morais deste mundo perdido, devemos, logo de cara, acreditar que um outro mundo é possível; que uma nova forma de encarar a vida é uma meta concreta, não muito difícil de alcançar. E de fato não é, este vídeo é apenas um exemplo de atitude condenável, sei que existem outros muitos, mas temos que lutar diariamente, com nossas próprias atitudes, para que os exemplos a serem seguidos, os exemplos dignos de um mundo saudável e em harmonia sejam muito superiores aos exemplos de crueldade e insanidade.
Como diria Gandhi, “seja a mudança que você deseja ver no mundo”. Através de exemplos positivos é que devemos educar o mundo, através de atitudes de amor, compaixão e, principalmente, respeito é que devemos guiar nossa moral e nossa ética. Assim, atitudes horrendas como as do vídeo serão sempre, e a cada dia mais, condenáveis e puníveis em uma sociedade que se contrói nova, a cada dia, em pequenas atitudes.
Pensar globalmente e agir localmente é uma atitude mais do válida na construção desse mundo, ainda hoje.
Assim, fatos de crueldade sem limites como esse, servem apenas para demonstrar o caminho que não queremos percorrer e, através da condenação destas atitudes, podemos escolher tomar decisões que nos levem a construir uma comunidade melhor, um bairro melhor, uma cidade melhor, um estado melhor, um país melhor, um continente melhor, um planeta melhor.
O que interessa realmente é que, no final das contas, certos princípios morais e éticos não deveriam se limitar a grupos de pessoas ou comunidades de indivíduos que pensam da mesma maneira. Certos princípios éticos e morais como AMOR, COMPAIXÃO e RESPEITO deveriam ser UNIVERSAIS.

De Vista-se

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Curitiba capital ecológica; na década de 90!

"Curitiba, que recebeu a alcunha de capital ecológica na década de 90, já não é mais a mesma. O levantamento “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável”, divulgado semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz dados que assustam até quem não se preocupa muito com o meio ambiente. De acordo com o estudo, a região da capital paranaense é uma das campeãs em picos de emissão de poluentes. Curitiba foi a cidade que mais violou os limites tolerados de poluição atmosférica nos últimos anos. Para se ter uma ideia do ponto a que chegamos, em relação ao PM10 – espécie de poeira perigosa por ser mais fina e atingir com mais facilidade os pulmões – foram registrados 24 abusos na região de Curitiba, contra dois no Rio de Janeiro e dois em São Paulo, durante todo o ano de 2008. Em reportagem da Gazeta do Povo, o secretário de Meio Ambiente de Curitiba, José Andreguetto, afirmou que “essas violações não querem dizer que é o caso de uma emergência e que temos de mobilizar a sociedade para evacuar a cidade”. Ainda não chegamos a esse extremo, é claro, mas essas violações são com certeza uma alerta para que medidas de combate à poluição sejam tomadas desde agora. Fiscalizar a frota de carros e a indústria já seria um bom começo."
Fonte: gazetadopovo

Curitiba não é mais a mesma!

domingo, 5 de setembro de 2010

Forro ecológico usa saco vazio de cimento

Um projeto dos formandos do curso técnico em construção civil-edificações da escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) João Martins Coube, de Bauru, promete ser uma alternativa tanto de aproveitamento sustentável dos materiais quanto de impulso econômico para diferentes setores.

A inovação, batizada de “Forreco” (originada de forro ecológico), baseia-se na produção de placas para forro concebidas a partir da transformação do papel dos sacos de cimento vazios.

O material é um dos principais itens de lixo nas construções e é de reciclagem considerada praticamente inviável economicamente .

Além de tirar do meio ambiente grande quantidade de detrito poluidor, cujo tempo de decomposição é alto e resulta em poluição do ar e de lençóis freáticos pela presença de resíduos do cimento em pó, a iniciativa também é de cunho socioeconômico, defendem idealizadores, professores e direção da escola.

“Além do caráter ecológico, também há o foco social”, destaca Ademir Redondo, diretor do Senai de Bauru. “Proporcionaríamos material de custo menor, com a possibilidade da implantação do forro até mesmo nos empreendimentos mais populares”, enaltece o aluno Cosme Cipriano, autor do projeto ao lado dos colegas Eliane Regina Ariosi Campos, Michel Lucas Medeiros e Gildo Bonfim da Silva.

A ideia faz parte do trabalho de conclusão de curso dos estudantes e fez sucesso durante a edição 2010 do programa “Inova Senai”, que premia alunos e professores da escola que apresentarem os melhores projetos de pesquisa aplicada. Exposta até anteontem em São Paulo, a proposta chamou a atenção de construtores e acadêmicos da área, além de ganhar destaque na mídia nacional.

Selecionado entre 132 projetos apresentados por alunos de todo o Estado, o trabalho dos estudantes bauruenses ficou entre os 40 melhores que buscam uma vaga na etapa nacional do concurso. 

Do lixo para o teto
Para a elaboração do projeto, os alunos percorreram construções por toda a cidade e observaram a grande quantidade de sacos de papel descartados. Com o alto valor da reciclagem, resultante do custo para separar resíduos de cimento do papel, as embalagens se tornam problema ambiental caso não sejam destinadas para aterros ou bolsões específicos.

A partir do reaproveitamento, enfatiza o professor do curso e arquiteto Luiz Antônio Branco, é agregado valor a um material praticamente desprezado, inclusive por catadores de itens recicláveis.

As placas, assegura o arquiteto, são duráveis e possuem resistência. “Elas são reforçadas por fibras formadas pela própria permanência de resto de cimento junto ao papel. Esse é o contraponto. Não é viável reciclar, mas, ao mesmo tempo, isso deixa o material perfeito para o produto”, explica Branco.

“Além disso o próprio papel é de altíssima resistência”, acentua o professor, salientando, ainda, que os resíduos do cimento deixam as placas de forro resistentes ao fogo. Testes feitos com auxílio de maçarico comprovam essa característica, asseguram aluno e professor. “O fogo não atravessa”, garante Branco. “Claro que muitos outros testes ainda precisam ser feitos. Estamos em fase inicial”, pondera.

Entulho de construção deve ir para bolsão
Em Bauru, o entulho da construção civil legalmente recolhido é remetido para um bolsão controlado. Previsto pela resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que classifica os resíduos de acordo com categorias. O procedimento, além de evitar a poluição, seja do solo, ar ou visual, ainda auxilia no controle de outro problema ambiental, as erosões.

Os chamados resíduos inertes (tijolos, blocos ou cerâmicas), detalha o diretor do Departamento de Ações e Recursos Ambientais da Semma, por não necessitarem de qualquer processo de beneficiamento, quando não há incentivo para reaproveitamento por parte dos próprios construtores, são empregados no combate às fissuras no solo.

“Temos a lei municipal número 4.646, de 2002, que permite a utilização dos resíduos para conter a voçoroca e hoje destinamos para algumas áreas erodidas”, acrescenta o diretor do Departamento de Ações e Recursos Ambientais da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma), Sidnei Rodrigues.

Todo o material destinado ao bolsão da prefeitura é recolhido por transportadores especializados filiados à Associação dos Transportadores de Resíduos Inertes (Asten), com cerca de 30 filiados. “Eles próprios fiscalizam a qualidade do material que chega. Se for notado resíduo fora das características eles entram em contato conosco, além de também termos fiscal lá”, detalha.

Transportadores e empresas que depositam resíduos fora das especificações, ou seja, de outras categorias, como produtos químicos, são notificados e, em caso de reincidência, multados.

Os rejeitos de outras especificações, detalham o secretário Valcirlei Gonçalves da Silva e o diretor de divisão da Semma, são encaminhados para áreas adequadas em outras cidades, a cargo das próprias construtoras.

Caso a empresa seja flagrada depositando entulho de forma irregular, fica passível de advertência e multas variantes entre R$ 500,00 e R$ 50 mil. Mas um empreendimento da cidade chegou a totalizar mais de R$ 250 mil como punição pela prática. A multa é questionada pela empresa na Justiça. “Provavelmente ela vai perder todos os bens”, confia Rodrigues.

Por Luiz Beltramin
Fonte JCNET

sábado, 4 de setembro de 2010

As bicicletas e as políticas citadinas

Mais um ano de “quase” democracia. A farsa da política representativa já é tão sentida quanto os sorrisos de marketing da maioria dos candidatos ao pleito. A disputa pelo consenso leva a destruição de todo pensamento original. A ânsia pela aprovação conduz os candidatos a criar todo tipo de parafernália artificial e mentirosa que almeja a ludibriação explícita. A repetição dos jargões leva a ausência de toda reflexão crítica, mesmo quando a prática pareça exigir ao menos um grito de reprovação.

Nos últimos anos, no entanto, o imaginário urbano vem sendo tomado de assalto por ideias realmente revolucionárias. Há quem pense que as calçadas possam virar pomares, os terrenos baldios transformarem-se em hortas e o campo “invadir” a cidade; outros que afirmam, sem nenhuma ingenuidade, que cada comunidade pode e deve ser responsável pela gestão de seus próprios resíduos. Declaram ainda que o bairro da Caximba deve se tornar uma área de recuperação ambiental permanente.

Existe também uma série de “perturbadores” que desejam libertar o limitado espaço urbano da exagerada e degradante concentração de automóveis. Dizem, estes idealistas, que a cidade deve voltar a ser um espaço de convivialidade, que a dimensão humana das coisas deve ser resgatada.

Tais movimentos são pontuais, mas reclamam uma crítica generalizada. Buscam, na verdade, formas de atuação diretas. Desejam um ambiente de respeito genuíno ao ciclista. A bicicleta é considerada, por eles, um poderoso símbolo, capaz de transformar a imagem que temos de nós mesmos e da cidade como um todo. Optar pela bicicleta é, em nossa realidade atual, ir contra a corrente. Resistir às pressões das empresas automobilísticas, das empreiteiras, da especulação imobiliária e a todo um sistema que, como apontou Illich, pretende fazer do homem um consumidor passivo de mercadorias por toda a vida.

Há na escolha pela bicicleta, certamente, caminhos perigosos. Há o risco de redescobrir a vida mais autêntica. A brincadeira das crianças. O tempo livre do relógio. O prazer da autopropulsão. Há também o elogio da cidade invisível – aquela que somente quem anda e pedala conhece, pois está atento aos detalhes da microvida urbana. A bicicleta favorece o acesso à cidade e é dever do poder público levar isso em consideração.

Neste mês de setembro, que hoje se inicia, Curitiba é mais uma vez palco de ações de diversos desses grupos que visam mobilizar as consciências em uma transformação política efetiva. Atividades que provocam uma nova atenção, um novo olhar sobre a cidade. É o mês da bicicleta.

O fim do inverno anuncia uma realidade florida, permeada de sonhos e vislumbres de uma cidade onde o pé do pedestre seja a referência de saúde e vitalidade. Onde os ciclistas não precisem confrontar a ignorância e a rispidez da multidão motorizada.

Setembro é o mês da bicicleta. Que assim seja por muitas primaveras!

Goura Nataraj, filósofo, membro do Coletivo Interlux, é professor de sânscrito.

gazetadopovo

4ª Desafio Intermodal

O trajeto:
Ponto de partida: CIETEP/FIEP – Jardim Botânico
Ponto intermediário: Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade – Centro
Ponto de chegada: Estacionamento da Arena da Baixada – Água Verde

"Pela quarta vez consecutiva, a bicicleta foi campeã do desafio, que nesta edição contou com 24 participantes. Com o tempo de 28 minutos e 39 segundos, o ciclista Davi completou o desafio com o menor tempo. Já o deficiente visual Gilmar foi o que levou mais tempo para realizar o percurso utilizando o transporte coletivo, 1 hora 45 minutos 45 segundos.

"É uma maneira interessante de despertar a atenção das pessoas para outros modais menos poluentes, como o transporte coletivo, bicicletas e até mesmo os deslocamentos curtos que podem ser feito a pé, sem necessidade de carros", declara Stella. "

Confira os tempos dos participantes
- Davi (bicicleta) - 28min39s
- Felipe (bicicleta) - 28min56s
- Ricardo (moto) - 32min22s
- Vanderson (moto) - 32min36s
- Plá (bicicleta) - 37min20s
- Adir (moto) - 37min58s
- Miranda (bicicleta) - 38min55s
- Themys (bicicleta) - 40min47s
- Iara (carro) - 43min30
- Anderson (correndo) - 43min59s
- Regina (correndo) - 49min
- Renata (carro) - 54min25s-
- Rodrigo (ônibus) - 54min40s
- Julião (van) - 56min44s
- Nicole (bicicleta) - 59min12s
- Fanini (carro) - 1h03min02s
- Stella (ônibus) - 1h08min08s
- Marcelo (ônibus) - 1h08min20s
- Gabriel (andando) - 1h09m39s
- Loheine (andando) - 1h12m8s
- Larissa (andando) - 1h12m15s
- José Cascaes (andando) - 1h21m34s
- Osiris (cadeirante/ônibus) - 1h35min50s
- Gilmar (deficiente visual/ônibus) - 1h45min45s

Fonte: URBS

"Cidade não é problema; cidade é solução" de Jaime Lerner

É com esse pensamento que o brasileiro Jaime Lerner começa sua palestra na conferência do TED. O paranaense ganhou destaque no cenário internacional da década de 70, quando liderou a revolução que transformou a cidade de Curitiba em exemplo de planejamento sustentável, transportes públicos eficientes, respeito ao meio ambiente e foco nas pessoas. No vídeo, ele conta de forma bem humorada a chave para transformar as cidades em soluções para problemas globais, como as mudanças climáticas.
Lerner afirma que todas as cidades do mundo podem ser melhoradas em menos de três anos, independente de escala ou de recursos financeiros. "Todo problema de uma cidade tem de ter sua própria equação de co-responsabilidade", afirma. Ela conta que um dos segredos para isso é o design urbano. "Toda cidade tem seu próprio design. Mas para fazer acontecer, às vezes você tem de propor um cenário e uma ideia que todos, ou a grande maioria, irão ajudá-lo a fazer acontecer”.
Para isso, é preciso pensar em toda a estrutura da cidade, torná-la mais conectada e menos segmentada. E para fazer com que as pessoas circulem por ela de forma eficiente e menos agressiva é preciso combinar todos os meios de transportes existentes em um modelo único, sem fazer com que eles briguem pelo mesmo espaço.



Clique em View subtitles e selecione a legenda que desejar



Exemplo desse modelo é a Rede Integrada de Transporte (RIT), sistema de mobilidade desenvolvida na cidade de Curitiba durante sua gestão como prefeito da cidade. Durante a palestra, Lerner fala sobre a criação e o funcionamento da RIT e como foi preciso 25 anos até que outra cidade (Bogotá) se inspirasse a fazer o mesmo.
Hoje, o sistema já é referência para dezenas de outras cidades espalhadas pelo mundo. “Isso significa que duas coisas: mobilidade e sustentabilidade, estão se tornando muito importantes para as cidades”, afirma. Ele garante que a importância dessa disseminação é vital, e não apenas para o local onde a mudança está sendo feita. “Toda cidade, apesar dos problemas normais, têm um papel muito importante em conviver com toda a humanidade”.
Outra dica do arquiteto é trabalhar de forma rápida, sem perder muito tempo com planejamentos. "Não podemos ser tão prepotentes e pensar que temos todas as respostas. É importante começar e ter a contribuição de pessoas, e elas podem ensinar você se você não estiver no caminho certo"


De EcoDesenvolvimento.org em 23/09/2009

terça-feira, 31 de agosto de 2010

DESAFIO INTERMODAL CURITIBA 2010 -01/09

Qual será o meio de transporte mais eficiente, para atravessar a cidade às seis horas da tarde, horário em que milhares de curitibanos ficam presos no trânsito na volta para casa?

E no contexto da Copa de 2014, como está a mobilidade urbana em Curitiba?

Pensando nestas questões, o desafio intermodal de 2010 propõe um trajeto que contempla a chegada no estádio que receberá os jogos da copa em Curitiba.
Para responder a essa pergunta, repensar a mobilidade das pessoas na cidade de Curitiba e estimular o uso da bicicleta, o Programa Ciclovida da UFPR, o Grupo Bicicletada Curitiba e demais colaboradores, promoverão o IV Desafio Intermodal. O Desafio Intermodal é uma ferramenta para avaliar a eficiência dos vários modais de transporte disponíveis na cidade.

As regras serão simples, sendo que as leis de trânsito deverão ser respeitadas e o trajeto poderá ser escolhido pelos próprios participantes.

Data: 1° de setembro de 2010 – Concentração, 17:00 na CIETEP/FIEP – Largada, 18:00.
Ponto de partida: CIETEP/FIEP – Jardim Botânico
Ponto intermediário: Universidade Federal do Paraná, Praça Santos Andrade – Centro
Ponto de chegada: Estacionamento da Arena da Baixada – Água Verde

Regulamento

Saindo do ponto inicial no CIETEP/FIEP, todos ao mesmo tempo, cada modo de deslocamento poderá usar o caminho que for mais conveniente, desde que obrigatoriamente passe pelo Ponto Intermediário na Santos Andrade, UFPR. Nesse ponto, deverá estacionar e fazer a verificação com o controlador do local.
 Todos devem respeitar as leis de trânsito e as regras de segurança do meio de transporte que usarem. O Desafio Intermodal não é uma corrida, é uma medição, tudo deve ser feito na velocidade comum de seu cotidiano.
O participante que estiver de carro, moto e bicicleta deve sair a pé do ponto de encontro e buscar seu veículo em estacionamento assim como deve estacioná-lo para chegar ao local da chegada caminhando. Ao chegar ao ponto final, o participante deverá se encaminhar até a tenda do Ciclovida, localizada no Bicicletário Sicupira, no estacionamento da Arena da Baixada, para que a equipe registre o tempo dele.
Para facilitar a comunicação entre os participantes, todos receberão uma lista com os telefones de cada um dos envolvidos.

Percurso
Os participantes sairão da CIETEP/FIEP, na Avenida Comendador Franco, passarão pela Praça Santos Andrade, na UFPR, e finalmente chegarão ao Estádio Joaquim Américo (Arena da Baixada), pela Rua Coronel Dulcídio, onde se localiza o Bicicletário Sicupira no estacionamento do estádio. Haverá tendas do desafio nos três pontos, e os desafiantes deverão registrar sua assinatura em casa uma delas.

MOVIMENTO PASSE LIVRE DECRETA A MORTE DO SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO DE CURITIBA

   "Após o ato público na Praça Tiradentes (14/7/10) onde foi fixada uma cruz de três metros de altura para imortalizar as vitimas fatais do transporte coletivo (retirada a toque de caixa pela empresa Clear Channel a mando da prefeitura), o MPL vem pela segunda vez, em uma manifestação pacífica, reforçar a imortalização das vítimas do ônibus e decretar a morte do sistema de transporte coletivo de Curitiba tido como modelo para o mundo, na mesma praça.
   Sistema esse que diariamente tem causado graves acidentes em toda a cidade pela falta de manutenção dos ônibus e investimentos no setor, que tem a quinta tarifa mais alta do Brasil e péssima qualidade de serviço ofertado, que não dá garantia nenhuma nos quesitos qualidade, pontualidade e conforto.
   Já faz parte de um passado longínquo ônibus com acentos para todas as pessoas, tubos sem filas, linhas para todas as localidades a partir dos terminais de integração. Isso acabou.
   E mesmo após o processo licitatório, que ocorreu às escuras há pouco tempo, não temos a menor garantia que a qualidade do transporte coletivo venha melhorar nos próximos 25 anos, pois as empresas que ganharam o processo são exatamente as mesmas que já exploram este serviço.
   Por enxergar um futuro desumano para o usuário do ônibus é que o MPL vem através das cem cruzes colocadas em praça pública, nesse 1º de Setembro de 2010, relembrar as vítimas fatais dos ônibus, decretar a morte do sistema de transporte coletivo, denunciar que os usuários estão tomados como reféns dos empresários por mais 25 anos sem direito à impugnação e alertar a população sobre mais um aumento compulsório da tarifa que está por vir no início de 2011.

   Contamos com a presença de todas as pessoas que necessitam do transporte coletivo para movimentar suas vidas e acreditam que esse serviço deve ser público e não privado.

Transporte é nosso direito e somente será atendido se mostrarmos nossa insatisfação. Então vamos à luta!
Movimento Passe Livre.
Curitiba, 1º de Setembro de 2010."

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Filme - Povos do Xingu contra a construção de Belo Monte



Comentários:

Lembrando ainda, que um litro de gasolina é energia para mais de uma hora de chuveiro elétrico!!! ESTAMOS DESPERDIÇANDO VÁRIAS "BELO MONTES" PELAS RUAS DAS CIDADES.
De André Caon Lima

Gente bem preprada pelas ONGs...
Desonestas!
De J.C.Cascaes

Embora possa existir um pouco de manipulaçao internacional (ONGs preparadas para isso), a denuncia é de cunho veridica.
Somos contra a construçao da Usina de Belo Monte pois os danos socio-ambientais serao muito maiores que os benefícios que posssam vir a ser gerados.
A racionalizaçao do consumo energético me parece mais necessária que o aumento da produçao da mesma.
Em grandes centros urbanos, automóveis mono-ocupados consomem o que seria suficiente para cobrir a
produçao de Belo Monte. assim, bastaría "compartir el coche" para nao ter que atuar na construçao de um trauma como esse. Usando o transporte público entao...nem se fala.
De Roberto Ghidini Jr

domingo, 29 de agosto de 2010

Arte com rolo de papel higiênico – faça você mesmo

Um bom exemplo do que fazer.
Clique na imagem para ampliar

Entrevista com Enrico Peñalosa

"Enrico Peñalosa ex prefeito de Bogotá, fala sobre a vantagem de se priorizar ciclistas e pedestres nas ruas de uma cidade." (além de que essa priorização é Lei no CTB).
Seria bom excelente se nosso próximo prefeito nos ajuda-se!


Bicicletada de agosto-28/08, fotos e comentários.

Bicicletada foi mto boa, principalmente o diálogo que ocorreu depois no MON;
Fotos e o comentário do Oscar, do Bicicleteiros, aqui.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Programação do mês da Bicicleta

Já chegando setembro, e enfim a programação do Arte Bicicleta & Mobilidade  2010, várias coisas legais para todos os gostos.


Clique na imagem para ampliar
 Gravura: José Roberto da Silva.
Visite: http://artebicicletamobilidade.wordpress.com/

Dilma recebe 11 milhões em doações do maior matadouro brasileiro


Nota de LEONARDO ATTUCH, em DINHEIRO desta semana. “O MÃO ABERTA DA CAMPANHA. Embora os candidatos à Presidência ainda não estejam revelando os nomes dos seus doadores, o grupo que mais contribuiu até agora para a campanha de DILMA ROUSSEFF que já arrecadou cerca de R$ 11 milhões, foi o JBS-FRIBOI. E o apoio vai muito além da questão financeira.
O frigorífico que tem entre seus sócios o empresário José Batista Júnior, se dispõe a prestar apoio logístico em todos os locais por onde a candidata passar, oferecendo inclusive seus aviões. Para quem não se lembra, o JBS-FRIBOI é uma das novas “multinacionais brasileiras” turbinadas pelo capital do BENDEs”. Por sua vez, turbinado com o capital do Tesouro Nacional.
Fonte | Dica do colunista Cesar Corregiari

De Vista-se

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Zambulance, Bicycle Ambulance Trailer

Vídeo interessante achado no YouTube, mostra que a bicicleta salva vidas, ao contrario do que acontece em algums cidades por aqui.
Trailer fabricado na Zambia, Zambulance como é chamado:

Rock in Rio terá tapete de dança e bicicletas

Brincadeiras vão incentivar respeito ao ambiente. Plásticos serão reciclados

POR CRISTINE GERK
Rio - O Rock in Rio do ano que vem vai se transformar num grande parque de diversões verde. O público será convidado a pular em tapetes de dança e pilotar bicicletas que geram energia através do movimento. Além disso, haverá máquinas tipo caça-níquel, onde os roqueiros poderão reciclar suas garrafas plásticas.
Foto: Divulgação
Os organizadores do festival vão premiar quem topar participar das brincadeiras ligadas ao meio ambiente. Os vencedores das disputas responderão a um quiz e, se acertarem as questões, ganharão presentes, como camisetas e bonés.
As emissões de carbono do evento serão compensadas com plantio de árvores ou com apoio em projetos ambientais. Todos os resíduos produzidos no festival, como recipientes de plástico e de papel, serão direcionados para reciclagem. Lata e vidro não são permitidos no evento. “Vamos fazer uma campanha pelo uso do transporte público, já que metade das emissões do festival vem do deslocamento”, comenta Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio. “Estamos estudando ainda a contratação de mão de obra de baixa renda para trabalhar no festival”.
O festival ocupará 150 mil metros quadrados em Jacarepaguá, com investimento de R$ 40 milhões da prefeitura. O espaço será adaptado para área de lazer de atletas na Olimpíada de 2016 e servirá como arena permanente para grandes shows no Rio. Acima, simulação de como ficará o local | Foto: Divulgação

Fonte: o dia online Terra

Cooperativas de reciclagem buscam tirar catadores da informalidade

"O mercado de reciclagem de lixo movimento R$ 12 bilhões por ano no Brasil. No entanto, a maior parte dos trabalhadores ainda está na informalidade. As cooperativas têm sido o principal caminho para regularizar a situação dos catadores. Cerca de dois mil profissionais de todo o país se reuniram em um evento em Belo Horizonte para discutir a Lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos sancionada no início deste mês."
Clique aqui e veja o vídeo.

Por trás dos laboratórios – Parte 2

3. OS DEFENSORES | Esses atos desumanos que acontecem por trás dos laboratórios tem preocupado muita gente, aqueles que possuem sensibilidade, que ao se juntarem formaram grupos, os defensores dos animais. De décadas para cá, a defesa dos animais tornou-se, portanto, a defesa de muitos e está mudando a forma como as pesquisas são realizadas e a finalidade a que estão sendo destinadas. Às vezes para melhor, outras, nem tanto. Não obstante, em todos os casos, o que os cientistas consideram a melhor atitude é adotar a cautela.
Vale dizer que foi somente em 1975 que Peter Singer – filósofo australiano -, ficou realmente tocado ao saber o que realmente acontece por trás das “indústrias” e se perguntou: “O que nos dá o direito de usar animais? Por que podemos sobrepor a nossa vontade à deles?”. Singer concluiu que, a premissa de que podemos usar outros animais simplesmente porque eles não são seres humanos, não tem sustentação lógica ou mesmo biológica. Em seu livro “Libertação Animal”, ele critica o preconceito ligado à espécie, o que ele denomina de “especismo”. O autor afirma que as regras morais deveriam ter por objetivo minimizar o sofrimento. Nessa esteira, muitos animais estão, portanto, em pé de igualdade com os seres humanos, por possuírem também sistemas nervosos capazes de sofrer. Diante desse raciocínio, moralidade deveria negar qualquer experimento que cause dor em animais. Todavia, vale realçar que Singer nunca criticou a morte de animais, contando que ela fosse indolor.
Em 2006, Singer disse à rede britânica BBC “Está claro que pelo menos algumas pesquisas com animais tem benefícios. Eu certamente não diria que nenhuma pesquisa animal poderia ser justificada”, defendendo cautelosamente os experimentos com cobaias. Contudo, a base para os defensores dos animais é e sempre foi os argumentos de Singer relacionados os especismo, sendo sua última entrevista à BBC de pouca relevância à eles.
Nas palavras de David Cantor – diretor-executivo da ONG Responsable Policies for Animals (Políticas Responsáveis para Animais) – : “A nossa posição sobre a experimentação animal e os testes de produtos deriva de nossa posição de que toda a exploração animal deveria ser abolida, que animais não-humanos têm direitos morais que deveriam ser reconhecidos na lei e nos costumes, e que isso deveria eliminar seu status de propriedade.”
Vale ressaltar que os defensores dos animais, com ações organizadas, conduzem protestos e chegaram a se infiltrar em empresas para registrar e denunciar os maus-tratos aos animais. Isto está no documentário brasileiro “Não Matarás”, produzido pelo Instituto Nina Rosa. Nas palavras de Nina Rosa: “Nosso vídeo é dedicado às pessoas que tiveram a coragem de presenciar essas cenas durante meses, até anos, para provar ao público o que se passa dentro dos laboratórios. Elas foram captadas por técnicos que se empregaram em laboratórios com o intuito de denunciar as torturas por que passam os animais ali encarcerados. A fiscalização das condições dos animais é praticamente inexistente.” Convém ponderar que cenas fortes de torturas estão presentes no documentário, como demonstrações de coelhos sendo usados até perder a visão com o objetivo de realizar testes de cosméticos. De acordo com Nina “Gravar cenas como esta torna-se cada vez mais difícil, pois hoje os laboratórios previnem-se contra essa possibilidade, pesquisando a vida pregressa de candidatos a empregados e colocando câmeras para vigiá-los”.
Entretanto, segundo Rosa, agindo com gentilezas não minimizam os maus-tratos. Vale lembrar, que, para os defensores dos animais, a única alternativa aceitável é o fim de todos os testes. “Como se pode minimizar o sofrimento de um animal que foi roubado de seu meio e vai viver e morrer dentro de uma gaiola, sendo utilizado e reutilizado para experimentos dolorosos, em sua maioria sem anestesia (para não interferir nos resultados), sem contato com seus semelhantes, sem estímulo, sem espaço, sem ar natural, sem luz natural, sem liberdade, muitas vezes preso em equipamentos de contenção?”, critica Nina.
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS:
- Nogueira, Salvador. 2008. Dublês de Corpo. Galileu – O prazer de conhecer. Editora Globo. 38 – 47.
De Vista-se

Por trás dos laboratórios – Parte 1

1. EGOÍSMO ACIMA DA SENSIBILIDADE
Em linhas gerais, o homem busca cada vez mais novas tecnologias para melhorar o seu bem estar. Egoísta e insensível, ele destrói milhares de vidas de outras espécies procurando um maior conforto. Pode-se dizer que praticamente todas as atividades humanas causam danos à outras espécies, tanto as de fauna quanto as de flora, e que ao fazer tantos malefícios, sentimentos como culpa ou arrependimento nem se quer passa pelos homens responsáveis por tais atividades ou por aqueles que consomem produtos relacionados à essas atividades.
Dentre as diversas atividades humanas existentes que danificam milhares de vidas de outras espécies, neste texto, será ressaltado, em especial, o que acontece por trás dos laboratórios que utilizam animais para testes, tentando obter melhorias na medicina e cosméticos. Vale ressaltar que torturas e maldades à animais acontecem constantemente em diversos laboratórios para que o homem tenha uma vida melhor.

2. INSENSÍVEIS EM BUSCA DE MELHORIAS PARA A HUMINANIDADE
A princípio, dentre milhares de laboratórios espalhados pelo mundo, utilizarei como exemplo o da Universidade Duke, na Califórnia do Norte (EUA), cujas atividades de torturas à animais foram desvendadas pela revista GALILEU em 2008, onde macacos “trabalham” com o neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis. Tais símios trabalhadores trazem infinitas esperanças para os seres humanos que sofrem de paralisia. Vale ressaltar que tais “heróis” não podem ser fotografados de acordo com as normas da Universidade, para não despertar a fúria das ações protetoras de animais.
Ponderando o assunto, a Duke explica que os ativistas não iriam entender ao ver macacos indefesos com suas caixas cranianas abertas, porque eles não sabem que na verdade, tais macacos heróis são tratados à pão-de-ló pelos cientistas. Ou seja, para compensar a vida que tais símios levam, os cientistas dão à eles um tratamento cinco estrelas para deixá-los mais felizes. Todavia, o que realmente acontece é que tais símios são tirados de seu habitat natural, passando a viver em laboratórios, onde são utilizados como instrumentos para que o homem possa fazer todos os tipos de testes neles, para tentar achar melhorias na saúde humana, para que o homem seja cada vez mais feliz, mais saudável. Não só estes macacos, mas milhares de outros animais passam a ter, portanto, uma vida totalmente artificial, fora do normal, perturbadora, não saudável, longe felicidade que teriam se vivessem com seus semelhantes e com liberdade no seu habitat natural.
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS:
- Nogueira, Salvador. 2008. Dublês de Corpo. Galileu – O prazer de conhecer. Editora Globo. 38 – 47.
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