quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Por trás dos laboratórios – Parte 1

1. EGOÍSMO ACIMA DA SENSIBILIDADE
Em linhas gerais, o homem busca cada vez mais novas tecnologias para melhorar o seu bem estar. Egoísta e insensível, ele destrói milhares de vidas de outras espécies procurando um maior conforto. Pode-se dizer que praticamente todas as atividades humanas causam danos à outras espécies, tanto as de fauna quanto as de flora, e que ao fazer tantos malefícios, sentimentos como culpa ou arrependimento nem se quer passa pelos homens responsáveis por tais atividades ou por aqueles que consomem produtos relacionados à essas atividades.
Dentre as diversas atividades humanas existentes que danificam milhares de vidas de outras espécies, neste texto, será ressaltado, em especial, o que acontece por trás dos laboratórios que utilizam animais para testes, tentando obter melhorias na medicina e cosméticos. Vale ressaltar que torturas e maldades à animais acontecem constantemente em diversos laboratórios para que o homem tenha uma vida melhor.

2. INSENSÍVEIS EM BUSCA DE MELHORIAS PARA A HUMINANIDADE
A princípio, dentre milhares de laboratórios espalhados pelo mundo, utilizarei como exemplo o da Universidade Duke, na Califórnia do Norte (EUA), cujas atividades de torturas à animais foram desvendadas pela revista GALILEU em 2008, onde macacos “trabalham” com o neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis. Tais símios trabalhadores trazem infinitas esperanças para os seres humanos que sofrem de paralisia. Vale ressaltar que tais “heróis” não podem ser fotografados de acordo com as normas da Universidade, para não despertar a fúria das ações protetoras de animais.
Ponderando o assunto, a Duke explica que os ativistas não iriam entender ao ver macacos indefesos com suas caixas cranianas abertas, porque eles não sabem que na verdade, tais macacos heróis são tratados à pão-de-ló pelos cientistas. Ou seja, para compensar a vida que tais símios levam, os cientistas dão à eles um tratamento cinco estrelas para deixá-los mais felizes. Todavia, o que realmente acontece é que tais símios são tirados de seu habitat natural, passando a viver em laboratórios, onde são utilizados como instrumentos para que o homem possa fazer todos os tipos de testes neles, para tentar achar melhorias na saúde humana, para que o homem seja cada vez mais feliz, mais saudável. Não só estes macacos, mas milhares de outros animais passam a ter, portanto, uma vida totalmente artificial, fora do normal, perturbadora, não saudável, longe felicidade que teriam se vivessem com seus semelhantes e com liberdade no seu habitat natural.
REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS:
- Nogueira, Salvador. 2008. Dublês de Corpo. Galileu – O prazer de conhecer. Editora Globo. 38 – 47.
De Vista-se

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