sexta-feira, 25 de junho de 2010

Relógio, inimigo dos motoristas de ônibus

Acha que é facil a vida do motorista?


"O acidente envolvendo um Ligeirinho da linha Colombo -CIC, que deixou duas pessoas mortas e 32 feridas, no último dia 10, na Praça Tiradentes, centro de Curitiba, levantou a situação de estresse vivenciada diariamente pelos motoristas do transporte coletivo da capital e região metropolitana.
Para o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), sintomas de estresse e problemas psicológicos são cada vez mais frequentes entre esses profissionais.
A constatação é do Centro Médico Ambulatorial (CMA) do Sindimoc, que diariamente atende motoristas com problemas de saúde. Atualmente, 800 funcionários, de um universo de 12 mil, estão encostados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Motoristas entrevistados pela reportagem afirmam que não conseguem cumprir horários estabelecidos, principalmente nos momentos de maior movimento. "Tenho 20 minutos para percorrer 20 quilômetros no meio desse caos que é o trânsito de Curitiba às 18h. Não tem como seguir essa tabela. Se atrasar um dia tudo bem, mas isso acontece diariamente. Se reclamamos eles afirmam que os outros motoristas conseguem. Assim não tem condições", descreveu um motorista que preferiu não se identificar.

Enquanto o trânsito é o maior problema para boa parte dos motoristas, aqueles que dirigem e cobram ao mesmo tempo afirmam que o estresse é ainda maior. Segundo outro motorista, que também preferiu ficar no anonimato, é impossível ficar calmo nessas condições. "Se eu demoro um pouco para dar o troco já ouço os passageiros e motoristas de outros veículos reclamando. É difícil", confessou.

Os motoristas vivenciam diariamente diversos tipos de pressão, "que vão desde o horário a ser cumprido até risco de assalto. A tabela utilizada atualmente é a mesma desde 1994, mas muita coisa mudou de lá para cá, principalmente o movimento no trânsito, implantação de radares e fluxo de veículos durante todo o dia", declara o diretor do Sindimoc, Valdeci Bolete.

Além do estresse, Claudemir Jorge da Rosa, um dos diretores do CMA e membro do Sindimoc, ressalta outro problema enfrentado pelos motoristas. "Trabalho como motorista e cobrador de micro-ônibus e sei como a situação é difícil. Os motoristas reclamam muito de insônia. Aqueles que guiam o primeiro ônibus saem de casa por volta das 3h da manhã e aqueles que ficam com o último chegam por volta de 1h em casa. O sistema começa muito cedo e vai até muito tarde", constata.

A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), afirma que monitora e ajusta permanentemente a tabela de horários dos ônibus da Rede Integrada de Transporte (RIT).
Por meio de sua assessoria, a Urbs comparou a diferença na quilometragem rodada por dia em consequência das alterações. Em 2009, os ônibus da RIT rodaram uma média de 487 mil quilômetros por dia. A medição anterior apontava 484 mil quilômetros por dia. Segundo a Urbs, esse aumento é fruto das adequações feitas na tabela de horários.

Passageiros sofrem com superlotação dos veículos

Enquanto motoristas e cobradores reclamam de um lado, os passageiros impacientes questionam os atrasos de suas linhas do outro. Segundo eles, nos horários de maior movimento, é preciso esperar até dois ônibus passarem lotados para que seja possível embarcar.

"O maior problema na minha opinião está na demora dos ônibus. As vezes fico esperando muito tempo para conseguir embarcar. Sem contar que quando consigo preciso ir em pé", afirma a secretária Tânia Gama.

Para Sonia da Veiga, que diariamente pega a linha Vila Guilhermina, na Praça Rui Barbosa, existem poucos ônibus nos horários de maior movimento. "Preciso esperar para conseguir entrar em um dos ônibus que vão para o sentido da minha casa. Já vi também muita falta de educação por parte dos motoristas e cobradores", conta.

Para Bruna Melo, o melhor é chegar um pouco mais tarde do horário de maior fluxo. "Prefiro esperar um ônibus lotar para poder pegar o próximo. Se não fizer isso vou ter que percorrer todo o caminho em pé. Além disso, vejo problemas no cuidado dos motoristas. Acho que pela preocupação em seguir os horários eles acabam abusando da velocidade em alguns pontos", relatou a passageira que diariamente pega a linha Dom Ático, na Praça Rui Barbosa.

A Urbs afirma que dimensiona a frota de acordo com o movimento de cada linha. Um itinerário que estiver com um micro-ônibus, por exemplo, receberá um veículo maior seguindo as orientações dos fiscais da Urbs. Nas linhas de eixo (Ligeirinhos e biarticulados), de forma diferente, a empresa disponibiliza carros extras de acordo com a necessidade.

Negociações

O metrô, que poderia ser uma das alternativas para a redução do movimento no transporte coletivo de Curitiba, ainda está sendo negociado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).
Por meio de sua assessoria, o órgão informou que está articulando com o governo federal a inclusão do projeto do metrô da capital no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). (LC)

Trabalhadores se queixam de pagar multas

O problema da pressão gerada pelo cumprimento da tabela de horários enfrentado pelos motoristas da Rede Integrada de Transporte (RIT) não atinge apenas a saúde desses profissionais.
Na maioria dos casos, quando os fiscais da Urbs registram algum atraso ou irregularidade, a multa é repassada diretamente ao motorista. De acordo com o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), em 2009, foram recebidas, em média, 400 multas por mês.

Para o Sindimoc, o medo da multa não traz prejuízos apenas para os motoristas. "Essa pressão vem da própria Urbs, que faz com que o profissional trabalhe sempre preocupado em chegar no horário durante seu turno. Temos registros de multas aplicadas por causa de dois minutos de atraso, o que é descontado do próprio motorista", afirma Valdeci Bolete, diretor do Sindimoc.
Segundo um motorista que preferiu não se identificar, "essa pressão faz com que a categoria seja mais agressiva no trânsito, o que abre margens para acidentes", diz. Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), entre janeiro e maio desse ano, foram registrados 316 acidentes envolvendo ônibus e micro-ônibus em Curitiba.

Quanto às multas, a Urbs afirma que quando o atraso não é justificado (acidente ou engarrafamento), a notificação é encaminhada para as empresas, que, por sua vez, avaliam se o pagamento será feito pelo funcionário ou por ela própria.

No entanto, segundo Ayrton Amaral Filho, diretor executivo do Setransp, existe uma negociação antes da destinação da multa. "Entendemos que a preocupação é que o sistema seja bem operado, mas infelizmente as multas acontecem. Quando o fiscal vê algo inadequado multa a empresa. Nesse caso a empresa chama e escuta a versão do motorista, faz uma defesa que é encaminhada para a Urbs, que aceita ou nega, definindo assim quem deverá pagar", explica. (LC)"
 Fonte: parana-online

Finais de semana em Curitiba

Finais de semana em Ctba, "capital sustentavel" em violencia, sao assim:
"A região de Curitiba registrou 27 mortes violentas da meia-noite de sexta-feira até as 17h deste domingo (20). Em 15 casos, as pessoas foram assassinadas. Outras 9 morreram em acidentes de trânsito, duas após queda e uma por queimadura, segundo informações prestadas pelo Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Militar (PM). Em Curitiba, um rapaz de 19 anos foi metralhado em casa.

Em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, aconteceu um duplo homicídio. O homem e o neto dele foram mortos com tiros na cabeça. Os dois haviam saído de casa em um Palio para buscar cerveja para assistir à partida de Brasil e Costa do Marfim em uma mercearia na Rua Matinal, em São José dos Pinhais, também na RMC. Na frente do local, eles teriam sido rendidos por um homem armado, que embarcou no carro. Um segundo homem teria acompanhando o deslocamento do veículo em uma moto. Depois, Joaquim de Lima (54 anos) e o neto dele, Leonardo Alves de Abreu (19) foram encontrados mortos na Rua Severino Vieira da Silva, em Piraquara, próximo ao local onde ocorre o tradicional Baile do Pato.

A Delegacia da cidade não tem informações sobre a autoria do crime e o motivo.

Na capital, Gilson Patrick da Costa (19) foi surpreendido em casa por dois homens encapuzados. Eles invadiram a residência com uma metralhadora de calibre 9mm e dispararam contra o rapaz, que levou de 10 a 12 tiros, segundo a Polícia Militar. O assassinato ocorreu na Rua Nagib Nacle Mitri, na Cidade Industrial.

No fim da tarde deste domingo, outro jovem de 19 anos morreu após discutir no trânsito com um motociclista, em Colombo. Ronaldo Rafael Borges havia saído de casa para levar um primo para casa e na volta foi morto depois de, supostamente, ter fechado um motoqueiro. O rapaz levou dois tiros na Rua Papa Calixto Segundo, no Jardim Planalto, e morreu na hora. O carro que ele diriga ficou sem controle e bateu em no muro e na parede de uma casa."
Fonte: gazetadopovo

Curitiba é a terceira capital com mais fumantes no país

"Cerca de um quinto da população curitibana é fumante. Foi o que apontou uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (21). O levantamento foi baseado em entrevistas realizadas por telefone com 54 mil adultos em todo o Brasil.
A pesquisa coloca a capital paranaense como a terceira do país com o maior índice de fumantes: 19,3%. Curitiba segue a tendência das outras duas capitais da região Sul que apresentaram os maiores índices do Brasil. De acordo com o levantamento, a proporção de fumantes em Florianópolis (SC) é de 20,2% e em Porto Alegre (RS) é de 22,5%. O menor índice do país é o de Aracaju (SE): 8%.

No Brasil, o percentual de fumantes - entre 2006 e 2009 - caiu de 16,2% para 15,5%. Segundo o Ministério da Saúde, medidas como a proibição de publicidade do tabaco, a inclusão de advertências mais explícitas sobre os efeitos do fumo nos maços de cigarro e o aumento de impostos sobre o produto auxiliaram na redução do índice.

Bebida e obesidade
A pesquisa também revelou números relativos ao consumo de bebidas alcoólicas e excesso de peso no país. Segundo dados levantados, o número de pessoas que abusaram do álcool subiu de 16,2% em 2006 para 18,9% em 2009. Para o ministério, foi considerado excesso de bebida alcoólica cinco ou mais doses na mesma ocasião em um mês, no caso dos homens, ou quatro ou mais doses, no caso das mulheres.
Neste mesmo período, a proporção de pessoas com excesso de peso subiu de 42,7% para 46,6%. Já o percentual de obesos cresceu de 11,4% para 13,9% entre 2006 e 2009."
 De gazetadopovo

Dicas de Jardinagem

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Autor : Vários
Nº de páginas: 155

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Curitiba é uma das campeãs de tabagismo no país

"Enquanto a proporção de fumantes no país caiu de 16,2% para 15,5% entre 2006 e 2009, o número de pessoas que fumam em Curitiba aumentou. Saõ 366 mil curitibanos tabagistas, 19% da população. Foram entrevistados 54 mil adultos.

As capitais do sul do país são as que apresentaram a maior proporção de seus habitantes que confirmam que fumam.  Porto Alegre, capital gaúcha, tem a maior relação habitantes/fumantes. São 22,5% que se declaram tabagistas. Florianópolis aparece logo a seguir com 20,2%. A terceira no ranking da fumaça é Curitiba. A capital com o menor número de fumantes proporcionalmente é Aracaju, capital do Sergipe: apenas 8% dos entrevistados confirmaram o vício.

No país o número de fumantes verificado pela pesquisa é de cerca de 25 milhões de pessoas. De 2006 a 2009, o percentual de fumantes na população caiu de 16,2% para 15,5%. O índice é bem menor que na Argentina e nos Estados Unidos, onde respectivamente 35% e 40% da população são dependentes da nicotina.

De acordo com o levantamento, 19% dos homens e 12,5% das mulheres fumam. A maior queda no uso do cigarro no País ocorreu na faixa etária dos 35 aos 44 anos. Em 2006, 19% da população nessa idade era dependente do tabaco. Em 2009, a proporção de fumantes era de 15,1%."
Fonte: Jornale

Lion, um pitbull vegano


"O Pitbull Lion, cão pertencente a uma raça errôneamente associada a sangue e violência, é vegano.  Seu dono, um advogado adepto do veganismo, o encontrou amarrado a uma árvore de praça quando voltava do trabalho para casa. Lion era um filhotão e estava magro, desnutrido e com alguns machucados.
Lucas, o advogado, não teve dúvidas quando o levou para casa. As dúvidas surgiram no momento de alimentá-lo. Como um vegano poderia comprar comida “normal” para seu animal dando apoio à industria de carne, com toda a sua crueldade, exploração e danos ambientais, à qual o veganismo se opõe? E, também, não seria um contra-senso salvar um animal, mas ter de matar outros para sustentá-lo?

Dieta vegana e cenoura no lugar de ossos
Lucas conversou com uma amiga veterinária e trocou os bifes suculentos de Lion por tomates, bananas, mamão e pipoca. A veterinária explicou que a alimentação deveria ser complementada com uma ração vegetariana, à base de legumes e alguns nutrientes sintéticos encontrados apenas em carnes, como a vitamina B12.
Perfeitamente adaptado à alimentação,  Lion tem refeições balanceadas, com muitos vegetais, legumes, tubérculos, cereais e frutas. Devora arroz com legumes e,  em vez de roer ossos,  gosta de roer cenoura crua. A alimentação é complementada com uma ração vegetariana. Tudo que Lucas consume, acaba passando para seu cachorro. Costuma dizer que o cão já tinha a alma vegana.
A veterinária explicou que os animais de hoje, alimentados apenas com ração, possuem sobrevida maior do que antigamente, quando bichos de estimação se alimentavam com restos de comida. Mas que é importante observar se a ração possui vitamina B12, no caso de cães, e taurina, em alimento para gatos. Segundo ela, se a ração tiver a quantidade de proteína adequada e for balanceada, o animal será bem alimentado.

Onde encontrar ração vegetariana:
Nem todas as rações são veganas, mas todas são vegetarianas.
Veggie Pets:
http://www.veggiepets.com
Loja online com rações vegetarianas e veganas para cães e gatos, de várias marcas disponíveis no mercado.
Rações Fri-Ribe:
http://www.fri-ribe.com.br
Fri-Dog Premium – Vegetariana – Ração 100% vegetal, com 25% de proteínas, à venda no Brasil. Recomendada para alimentação diária de cães adultos de todas as raças e portes.
Amí:
http://ami.aminews.net
Produtos alimentares totalmente vegetarianos para cães e gatos. Sem corantes, nem conservantes nem produtos transgênicos.
Referências:
http://www.vegetarianismo.com.br/animais.html | http://www.vegepets.info
"Fonte: Vista-se

FIEP lança pós-graduação em Gestão de Processos Sustentáveis na Indústria

"O SESI/PR e Universidade da Indústria (Unindus), em parceria com a FAE Business School promovem na próxima quinta-feira (24), às 19h, no Cietep (Av Comendador Franco, 1341), o lançamento do curso de pós-graduação em Gestão de Processos Sustentáveis na Indústria.

Durante o lançamento, o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo da Rocha Loures, irá ministrar a palestra: Sustentabilidade XXI - Educar e inovar sob uma nova consciência, abordando os desafios e oportunidades para a promoção da inovação e da sustentabilidade no século XXI. A palestra é gratuita, porém as vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas pelo telefone (41) 3271-7700

Diferenciais do curso –  Formulado para atender às reais necessidades das empresas, o programa é destinado a todo o segmento industrial e àqueles profissionais que pretendem aprimorar ou adquirir capacitação para uma gestão com foco em sustentabilidade no setor industrial.

Um dos principais diferenciais deste curso é a possibilidade do aluno montar a sua própria grade de disciplinas, seguindo uma tendência inovadora na metodologia de educação continuada. A carga horária é de 440 horas/aula, que são divididas da seguinte forma: três disciplinas obrigatórias totalizando 100 horas aula, que serão realizadas na sede da Unindus, no Cietep; e as demais 340 horas/aula poderão ser escolhidas do portfólio de 100 disciplinas que englobam os programas de pós-graduação da FAE Business School.

As disciplinas obrigatórias – Governança Corporativa, Gestão para Sustentabilidade na Indústria e Gerenciamento e Controle Estatístico em Processos na Indústria – serão ministradas por profissionais especialistas do Sistema Fiep, com o objetivo de passar o conhecimento com base no conteúdo interno do Sistema em sintonia com as necessidades da indústria local e nacional. Entre os professores estão o superintendente do SESI-PR, José Antonio Fares, que ficará responsável pelo conteúdo de Governança Corporativa.

O curso tem duração máxima de dois anos. As aulas das disciplinas obrigatórias serão realizadas as sextas-feiras das 18h30 às 22h e aos sábados das 8h30 às 12h30. Já as disciplinas optativas poderão ser cumpridas de segunda a sexta-feira, das 19h15 às 22h30 e aos sábados das 8h30 às 12h30, na sede da FAE Business School.

Para mais informações e inscrições acesse
www.sesipr.org.br ou ligue (41) 2105-4087."
Fonte: Paranashop

Sacos de cimento já são usados na fabricação de tijolos

"Versão ecológica é 40% mais barata do que as tradicionais de bloco de terra compactado

Bruna Bessi, iG São Paulo | 23/06/2010

Após o uso do cimento em construções, grande parte dos sacos do produto é descartada. Para evitar o desperdício, Márcio Albuquerque Buson, professor da faculdade de arquitetura da Universidade de Brasília (UnB), desenvolveu um tijolo ecológico composto por terra, cimento e o papel utilizado em suas embalagens, o papel kraft. A nova técnica reduz o preço dos tijolos em 40% quando comparado aos convencionais bloco de terra compactado de solo e cimento. O novo tijolo também é mais barato que o de cerâmica, feito à base de argila queimada, mas sem uso de cimento.
Há um tratamento de reciclagem nos sacos de cimento antes de sua utilização nos tijolos. A embalagem vazia é colocada na água para que as fibras do papel se soltem, dando origem a uma “polpa de celulose”. O excesso de umidade é retirado por meio de centrífugas ou torção e, após isso, as fibras soltas são trituradas para que a terra e o cimento sejam adicionados à mistura.
Uma das vantagens do Krafterra, como é denominado o novo tijolo, é que o processo de queima para seu endurecimento, habitual nos de cerâmica, é dispensado. Nas etapas finais de sua fabricação, a mistura é prensada e permanece inerte, protegida do sol e com a umidade controlada, durante aproximadamente duas semanas - é o chamado período de “cura” -, tempo necessário para que o tijolo adquira consistência. “A água não pode sair rapidamente porque é ela que faz o material endurecer sem que ocorra uma retração excessiva”, diz o professor.
Na produção do tijolo ecológico, para cada saco de cimento são utilizados em média oito de terra. Na composição final do tijolo de bloco de terra compactado feito da maneira convencional, 12% são de  cimento. No Krafterra, a fatia composta pelo cimento é de 6%. Assim, os 6% restantes são da fibra do saco de cimento reciclado. "Consegui baixar a proporção pela metade, sem nenhum prejuízo na resistência do produto”, diz Buson.
As fibras do papel são longas e, quando misturadas aos outros materiais, dão boa resistência mecânica e física ao produto. Os testes realizados em laboratório provaram que o Krafterra é resistente ao fogo e tem boa durabilidade.
O produto ainda não é encontrado no mercado, mas o professor é otimista. “Tudo o que fiz foi em laboratório, mas os resultados foram positivos. Preciso agora realizar um protótipo físico, uma construção utilizando a nova técnica”, diz.

Sem gases poluentes
Os tradicionais tijolos de cerâmica enfrentam críticas ambientais porque seu processo de queima emite gases poluentes. Roberto Cláudio Pereira, diretor da empresa Tijol-Eco, explica que o diferencial desses tijolos está na produção e ressalta que o mercado dos produtos sustentáveis irá crescer em grande escala. “Os tijolos ecológicos irão substituir a antiga alvenaria. São vantajosos porque não usam o processo de queima e ficam em torno de 40% a 50% mais baratos do que os tradicionais de cerâmica”, diz.
O tijolo ecológico, que está em fase de testes, ainda não tem potencial para substituir as versões mais tradiucionais, mas, com a indústria da construção civil em alta, o mercado é promissor. Segundo a Associação Nacional da Indústria Cerâmica (Anicer), existem no País 3,6 mil empresas fabricantes de tijolos e blocos. O setor tem faturamento anual de R$ 6 bilhões, de acordo com a entidade."
Fonte: economia.ig

Resíduos da arborização urbana podem ser reaproveitados

"Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/06/2010
Resíduos da arborização urbana podem ser reaproveitados
Resíduos vegetais, gerados pela poda de árvores e pela manutenção de jardins, representam uma porção importante do lixo gerado em todas as cidades. Estudo mostra que eles podem ser reaproveitados. [Imagem: Andrevruas/Wikimedia]
Biomassa verde
Resíduos vegetais, principalmente gerados pela poda de árvores e pela manutenção de jardins, representam uma porção importante do lixo gerado em todas as cidades.
Mas, até hoje, não existem programas de destinação adequada desse material - menos ainda de sua reciclagem ou reaproveitamento.
Foi esta constatação que ensejou a pesquisa da engenheira florestal Ana Maria de Meira, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP. Em seu trabalho, Ana Maria propõe um modelo de gestão para os resíduos da arborização urbana - como madeira (galhos e troncos), folhas, flores e frutos.
Árvores urbanas
A pesquisa foi feita em Piracicaba, no interior de São Paulo, uma cidade de porte médio, que gera em média 180 toneladas desse material por mês, sendo 69% composto por ramos e galhos finos de até 8 centímetros (cm) de diâmetro.
Ana Maria acompanhou as equipes de poda da cidade durante quinze meses, monitorando a extração e recolhimento das dez espécies de maior frequência na arborização: espirradeira, ficus-benjamim, ipê, canelinha, oiti, chapéu de sol, quaresmeira, resedá, falso-chorão e sibipiruna.
"A primeira intenção foi saber a quantidade de material gerado, o que possibilita planejar seu destino. Além disso, mapeamos quais os motivos que geram a poda. Em sua maioria, elas ocorrem por falta de critérios na escolha das espécies, resultando em conflitos com os outros usos do solo urbano," relata a pesquisadora.
O estudo buscou, ainda, caracterizar os resíduos vegetais e avaliar a viabilidade de aproveitamento do material na produção de produtos sólidos de madeira (madeira serrada, móveis, pequenos objetos de madeira), como fonte de energia (lenha e carvão) e na compostagem com outros resíduos disponíveis nas cidades, como restos dos varejões e feiras livres.

Educação para o verde
O plano de gestão proposto por Ana Maria segue três linhas de ação: a redução da geração, a valorização dos resíduos e a disposição final, em casos emergenciais.
A redução da geração pode ser obtida por meio da definição de critérios de poda e remoção mais adequados, da capacitação da mão de obra que executa essas atividades, da escolha das espécies, das condições do plantio e condução do crescimento, além da educação da população para que entenda a importância da arborização urbana.
"Não há treinamento da mão de obra responsável pelo serviço e a própria relação dos moradores com as árvores não tem um vínculo tão forte que pudesse impedir a derrubada de muitas delas", explica a pesquisadora.
Valorização do lixo
Em relação à valorização ou aproveitamento, Ana Maria destaca que é preciso conhecer o material para a tomada de decisão mais adequada.
"Fizemos a caracterização, quantificando o volume por classe de diâmetro; determinando a densidade, o teor de umidade, a cor, a quantidade de carbono fixo, cinzas etc. Essas variáveis indicarão se os resíduos poderão ser desdobrados em tábuas ou transformados em pequenos objetos de madeira, móveis, equipamentos urbanos, esquadrias para serem usadas em habitação popular; o seu potencial energético para uso como lenha, carvão, briquete ou pellets; a possibilidade de produzir composto orgânico, entre outras formas de valorização. Com isso é possível separar o material para diferentes destinações, obtendo o máximo de retorno econômico, social e ambiental", explica a engenheira florestal.

Descarte adequado do lixo
Resíduos da arborização urbana podem ser reaproveitados
A confecção de pequenos brinquedos e peças de decoração estão entre as alternativas apontadas pelo estudo para o reaproveitamento das madeiras oriundas da poda de árvores. Na imagem, as pesquisadoras Ana Maria de Meira e Adriana Maria Nolasco. [Imagem: Caio Albuquerque (ESALQ/Acom)]
 
A terceira linha de ação do plano de gestão é a disposição final.
O plano propõe redução na geração de resíduos ou valorização desse material mas, conforme relata a professora Adriana Maria Nolasco, em algumas situações isso não é viável: "Imaginemos um caso de uma prefeitura de pequeno porte que não possui recursos financeiros ou mão de obra qualificada. Mesmo assim ela terá de dar um destino final ao resíduo".
A pesquisa propõe o descarte de forma adequada, em local apropriado, com segurança, sem risco de incêndio, que não se despeje simplesmente em terrenos baldios e sim em aterros ou áreas próprias controladas. "Dadas as características desse resíduo, a disposição não é a forma de manejo mais indicada, mas diante da necessidade, que se faça da forma menos impactante possível", comenta a professora.
Outra forma de destino ao material excedente é a parceria entre os municípios. "As prefeituras podem, inclusive, encontrar formas de arranjo e o material de uma determinada localidade pode, por exemplo, ser transferido para um outro município que já aproveita esse resíduo", ressalta Ana Maria.

Brinquedos nascidos do lixo
Na mesma linha de pesquisa, duas alunas do curso de Engenharia Florestal da Esalq, Renata Carolina Gatti e Juliana Paschoalini Arthuso, desenvolveram brinquedos e pequenos objetos usando esses resíduos.
As peças fazem parte de um portfólio de brinquedos que servirá de modelo para produção em programas municipais. Em 2010, o projeto continua com um grupo de estagiários desenvolvendo outros produtos."

Fonte: inovacaotecnologica

Triatleta vegano brasileiro disputará final no Havaí

"Para quem não está familiarizado com este esporte, saibam que o IRONMAN é uma competição de triathlon que consiste em nadar 3.800 metros, pedalar 180 km e correr 42,2 km, é uma prova de imenso desgaste físico e mental, é uma prova que exige extrema dedicação dos atletas.
O IRONMAN BRASIL faz parte do circuito mundial da modalidade e assim como em todas as outras etapas, os melhores de cada categoria conquistam o direito de disputar a final do circuito que acontece no Hawaii, reunindo os melhores triatletas de longa distância do mundo!

No dia 30 de maio de 2010 o triatleta Gustavo Ayres Netto, estudante de nutrição e vegano há 7 anos, completou o IRONMAN BRASIL com o excelente tempo de 9h 44min 01seg, chegando na 64ª colocação geral entre 1.500 atletas vindos de mais de 40 países diferentes. Este foi o seu primeiro IRONMAN, e de quebra ainda foi campeão da categoria 18 a 24 anos, conquistando a vaga para disputar a grande final do circuito mundial de IRONMAN, que acontecerá no dia 09 de outubro de outubro de 2010 no Havaí. É!
Mas o feito deste vegano de apenas 22 anos não parou por aí, a sua grande participação no IRONMAN BRASIL foi apenas parte do desafio, pois Gustavo se prepaparou para disputar o Double Survivor Challenge, desafio que conbinou o IRONMAN BRASIL e o XTERRA AMAZON (competição de triathlon cross) que foi organizado para definir o triatleta mais versátil, sendo que o XTERRA aconteceu no final de semana seguinte ao IRONMAN, ou seja, um desafio de resistência física e tanto!
Gustavo foi campeão da categoria 18 a 24 anos no XTERRA também e ainda chegou na 6ª colocação geral, tornando-se assim o vencedor do Double Survivor Chalenge. Agora é só torcer para que o Gustavo faça uma excelente prova no Havaí e conquiste mais uma vitória VEGANA!


É imprecionante que, apesar de já estar mais do que comprovado cientificamente que a dieta vegana é totalmente compátivel com desempenho esportivo de alto nível, ainda existam tantas pessoas que não se convencem, ou melhor, ”não querem se convencer”, pois não são capazes de abandonar antigos e nocivos vícios."
“Azar de quem não quer ver, por que nós, atletas veganos, estamos sempre largando em vantagem, pois nós não comemos, nos nutrimos!”
 Fonte: Vista-se

Lanchonete estadunidense cria sanduíche de leão em homenagem à Copa

Mas beeem espertões os caras!

"Uma lanchonete do Arizona, Estados Unidos, resolveu criar um sanduíche especial para homenagear a Copa do Mundo da África do Sul, mas acabou obviamente criando polêmica. A absurda novidade, que levantou a ira de ativistas dos direitos dos animais, é um hambúrguer feito com carne de leão.
Depois do lançamento do novo prato, o restaurante Il Vinaio, em Phoenix, recebeu cerca de 250 e-mails de protestos e até uma ameaça de bomba. “Nós pensamos que, como a Copa do Mundo é na África, o hambúrguer de leão poderia ser interessante para os nossos consumidores mais aventureiros”, defendeu-se o dono do Il Vinaio, Cameron Selogie.
Segundo ele, a carne de leão usada no sanduíche vem de um criadouro de Illinois, regulamentado junto ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos."

Fonte: Anda
Nota da Redação da fonte: Mais uma aberração justificada pelo modismo atual. A conivência com a crueldade e a violência para não perder a “onda” atual constituem mais um exemplo da falta de ética e de respeito, passando por cima do bom senso e da compaixão pelos animais em nome de um lucro gerado à custa de vidas. Espera-se não só que o movimento ativista de defesa animal se posicione contra esta crueldade, mas também que a população boicote o estabelecimento e a comercialização seja proibida. 

Toddy: achocolatado ganha versão vegana e orgânica

"Um dos achocolatados mais famosos entre os brasileiros acaba de ganhar uam versão orgânica e vegana. Segundo o site do produto – visite e saiba mais www.toddy.com.br/organico – o lançamento traz apenas cinco ingredientes: cacau e açúcar orgânicos, extrato de malte, sal e lecitina de soja.
Assista a um vídeo que conta um pouco do processo produtivo deste produto."
 De Vista-se

Polícia peruana apreende cocaína que era transportada dentro de animais vivos

O ser humano é muito criativo. Uma pena que a maior parcela dessa criatividade não seja usada para o bem. Desta vez traficantes decidiram transportar cocaína dentro de animais vivos. A polícia do Peru fez a apreensão e publicou este vídeo. Contém imagens fortes. Sem mais informações para o momento.
 Contribuição do leitor Jean Rodrigo Ferri, do Vista-se
Video: http://www.youtube.com/watch?v=la2t31KnoFQ

Coca-cola e a reciclagem

"Coca-Cola em parceria com a Emeco (fabricante de cadeiras) lançam a Navy Chair produzida a partir da reciclagem de 111 garrafas PET.
Navy Chair - Emeco e Coca-Cola
Navy Chair - Emeco e Coca-Cola
Navy Chair
Navy Chair
Navy Chair
Navy Chair
Cerca de quatro anos atrás, em 2006, a Coca-Cola trouxe a Emeco uma proposta. Sua fábrica de reciclagem em Spartanburg Carolina do Sul processavam milhares de garrafas de plástico por dia e eles estavam procurando maneiras de mostrar o valor do plástico reciclado.
“Quando você recicla uma garrafa de plástico, você está fazendo algo bom. Quando você recicla 111 delas, você está fazendo algo grande. Ajude a sua garrafa de tornar-se algo extraordinário novamente.
O objetivo do projeto Navy Chair foi para alterar o comportamento do consumidor, demosntrando o valor de PETs com design bonito e produtos de uso diário - em última análise incentivar mais a reciclagem.”
Fonte: www.emeco.net/

Fiat divulga detalhes do protótipo Uno Ecology

Beeem Ctrl+C Ctrl+V, mas esta ai um carro "menos" poluidor.

 
A Fiat divulgou, nesta quarta-feira (23), informações detalhadas do protótipo Uno Ecology, já apresentado pela fabricante durante o lançamento do Novo Uno e no Michelin Challenge Bibendum 2010. O projeto do modelo tem como foco a sustentabilidade e a redução do impacto ambiental. De acordo com a Fiat, o conceito continuará em processo de desenvolvimento como um laboratório permanente para soluções que possam entrar na linha de produção da marca.

O modelo é equipado com motor 1.0 calibrado apenas o uso do etanol (E100). Ele conta com a tecnologia start/stop, que desliga o motor do veículo quando durante as paradas, por exemplo, em um semáforo, e religa automaticamente o motor quando o pedal da embreagem for acionado. Segundo a Fiat, o mecanismo gera uma economia de combustível em torno de 5% em trânsito urbano.


Peças plásticas têm bagaço de cana-de-açúcar.
 
Também com a ajuda da eletrônica, o carro é equipado com o sistema TPMS (Tyre Pressure Monitoring System), que alerta o motorista por um sinal luminoso se há algum pneu com pressão abaixo do especificado. Isso porque pneus mal calibrados podem resultar em aumento de até 5% no consumo de combustível.

O teto solar do protótipo é outro item a favor da economia de combustível. Semelhante ao Sky Dome do Fiat Punto, o teto solar possui células fotovoltaicas no painel posterior para auxiliar na carga da bateria, reduzindo a necessidade de geração de energia por parte do motor. Esse teto foi projetado para gerar uma potência elétrica de 35W, considerando exposição de 8 horas diárias ao sol durante 30 dias.

16,5 kg de material renovável

Entre as mudanças de materiais estão o uso de bagaço de cana-de-açúcar nas peças plásticas, que reduziu o peso do veículo em 8% em relação a uma peça convencional. Já os bancos são de fibra de coco e látex, que evitam o uso de 7 kg de poliuretano (substância derivada do petróleo) no veículo. Além disso, os materiais são renováveis e recicláveis.

Fiat Uno Ecology tem revestimento de bancos e tapetes de PET reciclado

O Uno Ecology ainda traz revestimento dos bancos e tapetes com tecidos a partir de PET reciclado. Segundo a fabricante, utiliza-se cerca de 30 garrafas por veículo.

De acordo com a Fiat, estas pesquisas podem representar uma substituição de quilos de matérias prima que hoje têm como a origem o petróleo por fontes renováveis. No total, foram 16,5 kg de material renovável aplicados no protótipo.


Teto solar auxilia na carga da bateria

Fonte: gazetaweb.globo.com

domingo, 20 de junho de 2010

Motoboy terá de fazer curso

"A partir de 15 de dezembro, expressões como “gestão de riscos sobre duas rodas” e “ética e cidadania na atividade profissional” farão parte do cotidiano dos motoboys. Os temas integrarão o curso de 30 horas-aula que será obrigatório para os motociclistas trabalharem de forma legalizada nas ruas. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) regulamentou as regras, aguardadas há quase um ano.

Do total, cinco aulas serão práticas. Para passar, o motoboy terá de acertar 70% do questionário e não ter faltas. O profissional precisará também fazer aulas de reciclagem a cada cinco anos. O Contran justifica as lições afirmando ser importante “garantir aos motociclistas profissionais a aquisição de conhecimentos, a padronização de ações e, consequentemente, atitudes de segurança no trânsito”.

A atividade de motoboy e mototaxista foi definida pela Lei Federal 12.009, em julho do ano passado. Ela estabeleceu que, para exercer essas atividades, os motociclistas teriam de ter mais de 21 anos, Carteira Nacional de Habilitação na categoria A (para motos) há dois anos, usar equipamentos de segurança e passar pelo curso de especialização. A novidade foi a definição das regras do curso.

Quando cumprir todos esses requisitos, os motoboys terão de pedir uma autorização especial para trabalhar e vão receber placas na cor vermelha, igual aos táxis. Segundo o Denatran, os Detrans precisarão definir como farão a fiscalização dos cursos e em quais locais as aulas serão aplicadas.

Acredita-se que a medida tornará a categoria mais profissionalizada, o que reduziria a discriminação e o número de acidentes. O presidente da Federação dos Mototaxistas e Motofretistas do Brasil (Fenamoto), Robson Alves, estima que os cursos custarão entre R$ 30 e R$ 60, um investimento que ele considera importante."
Fonte zerohora

Cidade norteamericana proíbe andar de bicicleta em ruas do centro

Salomon Banda - O Estado de S.Paulo
"Com cerca de cem habitantes, a cidade de Black Hawk, no Colorado, proibiu o uso de bicicleta. É o único governo municipal dos Estados Unidos a adotar uma restrição desse tipo. A medida aplica-se às ruas centrais da cidade, e não às poucas vias residenciais.
Grupos que defendem o uso da bicicleta pretendem contestar a lei, considerada por eles ilegal. "O perigo neste caso é o precedente", declarou Dan Grunig, do grupo Bicycle Colorado. "Não consideramos a medida nem correta nem legal, e pretendemos resolver isso antes que o assunto se propague."
No entanto, a prefeitura já começou a aplicar a norma e expediu multas de US$ 68 (R$ 121). O gerente da cidade (funcionário responsável por garantir a funcionalidade do município), Michael Copp - que diz não ser um aficionado por bicicleta -, conta que oito citações já foram expedidas. "Neste momento, o conselho municipal não tem nenhuma intenção de anular a proibição."
No ano passado, o governo federal destinou US$ 1,2 bilhão para ajudar as comunidades a incentivarem o uso da caminhada e da bicicleta. Um relatório encomendado pelo Congresso aponta que 11,9% das viagens no país são feitas a pé ou de bicicleta, um aumento em relação aos 7,9% de dois anos atrás.
Charles Zegeer, diretor do Centro de Informação sobre Transporte Pedestre e por Bicicleta do Departamento dos Transportes na Universidade da Carolina do Norte, disse que as comunidades preocupadas com segurança oferecem rotas alternativas. As cidades na Europa, por exemplo, já fizeram essas acomodações, disse."
De Estadao

Shimano lança componentes para a e-bike

"A Shimano lançou uma linha de componentes para bicicletas elétricas chamada de STEP (Shimano Total Electric Power System). Com um mercado que começa a tomar forma, a gigante dos componentes de bicicletas não quer ficar de fora. Até a gigante alemã Bosch quer um pedaço dele.

O conjunto de componentes conta com um motor dianteiro de 250 W que fornece potência até o ciclista atingir 25 km/h, quando a energia é cortada. Já os sistema de frenagem é regenerativo, o que permite carregar a bateria enquanto desce uma ladeira. A bateria é de íon-lítio de 24 V com capacidade de 4,0 Ah. Segundo a divulgação, esta bateria permite uma autonomia de 40 km no modo normal e de até 60 km no modo ECO. Seu peso: 2,7 kg.

A bateria é removível e pode ser carregada fora da bicicleta em até uma hora. Ela tem vida de 3000 ciclos de carga ou segundo a Shimano até 8 anos de vida.
O motor só funciona se o ciclista pedalar. No movimento central existe um sensor que indica se o preguiçoso ciclista vai fazer a sua parte!

Para o cubo traseiro o famoso sistema Nexus de 8 velocidades internas (GV-E500) com acionamento elétrico com otimização das trocas de marchas.

Os manetes que acompanham o sistema STEP permitem uma série de regulagens, desde a potência do motor até a capacidade de regeneração do freio. Tudo ao alcance dos dedos.

E o ciclocomputador é mesmo um computador de bordo, indicando as principais funções do sistema, e que fornecerá diagnóstico das principais funções às oficinas de bike. O sistema ainda contempla luzes dianteira e traseira.

O sistema é todo impermeável e pode trabalhar em baixas temperaturas, apenas a vida da bateria é reduzida nesta situação.
O que muda com a entrada da Shimano neste segmento? Nada, apenas mais um fornecedor de componentes, com sua inegável qualidade. A própria Shimano diz que quer tratar as bicicletas elétricas apenas como bicicletas, diferentemente de outros fabricantes que vendem a facilidade da mobilidade urbana sem esforço físico.
O lançamento do produto está previsto para a Eurobike, em setembro, e para o mercado em dezembro de 2010"
Pedaleiro

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Copel participa de feira de reciclagem em Curitiba

Com o mote “recicle seus conceitos, pratique o desenvolvimento sustentável e amplie seus negócios”, a 5a edição da Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia Ambiental (ReciclAção) vai discutir até este sábado (19) em Curitiba temas como reciclagem agrícola, gestão ambiental, saneamento ambiental e o mercado de reciclagem. Além disso, 81 empresas montaram estandes para mostrar seus trabalhos na área ambiental. Entre elas está a Copel, que levou à Feira suas práticas de gestão dos resíduos resultantes de todas as etapas da geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, além das formas de geração de energia por meio de matrizes alternativas que estão em estudo pela Companhia.

“Cada vez mais vemos o quanto a indústria e os empreendedores estão reciclando e fazendo o ciclo da vida evoluir, criando sustentabilidade”, comemorou a diretora de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial da Copel, Marlene Zannin. “Como é bom trabalhar em algo que faz bem para todo mundo”, prosseguiu. “Fazer parte desse time é importante porque ele cresce a cada momento, e eu espero que ele se torne o time de toda a humanidade”.

A 5a edição da ReciclAção está sendo realizada com o apoio do Governo do Paraná e de instituições como a Copel e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

ORIGEM - O secretário de Meio Ambiente de Curitiba, José Antonio Andreguetto, lembrou a origem desta Feira, que começou como um evento paralelo à 8ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-8) e à 3ª Reunião das Partes do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança (MOP-3), que aconteceram em 2006 na Capital. “Ela acabou se tornando uma ótima oportunidade para mostrar que é possível avançar na busca da sustentabilidade”.

Este ano, a ReciclaAção recebeu pela primeira vez o Certificado de Neutralização de Emissão de Carbono pela Oscip Mata Atlântica e Sustentabilidade (Prima), que fez as medições no ano passado.

EVENTOS SIMULTÂNEOS - A Feira começou com uma palestra do diretor da Unidade de Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, Maurício Messias, com o tema “Estratégias para um desenvolvimento sustentável”. Até sábado, acontecerão dois cursos – Introdução ao Mercado da Reciclagem e Conduta Preventiva no Transporte de Produtos Perigosos –, dois seminários – o 3o. Seminário de Saneamento Ambiental e o 2o. Seminário de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas – e ainda um simpósio – o 2o. Simpósio Nacional de Reciclagem Agrícola de Resíduos de Origem Rural, Urbana e Industrial. “Um dos problemas mais graves que vivemos hoje é a poluição do solo e da água e isso tem tudo a ver com reciclagem”, afirmou o Associação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Luiz Antonio Lucchesi, ao comentar sobre o simpósio. “É preciso resolver o problema dos poluentes”.
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 Estande da Copel é destaque na ReciclAção

Primeiro o visitante lembra, ao se deparar com uma cozinha equipada com diversos eletrodomésticos, da importância da energia elétrica no seu cotidiano. Mas ao entrar no estande, o cenário muda e o visitante entra no mundo da geração, depois da transmissão e, por fim, da distribuição da energia elétrica. E ao terminar a visita, encontra uma maquete que mostra todo o contexto do que foi visto, do começo ao final. E tudo isso complementado com informações e exemplos práticos de todas as ações de gestão dos resíduos que são produzidos nestas etapas e com as ações ambientais promovidas pela Copel.

Ponto de partida: a Copel tem coleta seletiva em todas as suas unidades. Numa segunda etapa, a reciclagem é prática obrigatória na Companhia. Os medidores, por exemplo. A Copel usa tudo que é possível reaproveitar dos equipamentos antigos e só compra as peças de que realmente precisa. Postes quebrados e fios arrebentados, tudo é reciclado para que possa ser reaproveitado. O material resultante da poda das árvores também segue para compostagem, assim como todo o resto de alimentos. O óleo usado nos transformadores é reciclado, e em muitos equipamentos a Copel já está empregando óleo vegetal como isolante, que é menos poluente.

Todas estas etapas estão literalmente ilustradas no estande da Copel com miniaturas dos componentes que fazem parte da estrutura da rede elétrica. As ações ambientais da Companhia também estão caracterizadas: os estudos para o aproveitamento do potencial eólico, que consiste em gerar eletricidade a partir da força do vento, os cuidados para a proteção e preservação dos monos-carvoeiros da cara preta e o estudo com os diversos tipos de biocombustíveis que podem ser usados na geração de energia elétrica.

Igualmente tem espaço relevante no estande o trabalho de repovoamento dos reservatórios para o equilíbrio da fauna. “No Centro de Ictiologia instalado na Usina de Segredo, nós reproduzimos as cinco espécies de peixes mais ameaçadas no Estado e fazemos o monitoramento da qualidade da água nos reservatórios, garantindo a sobrevivência dos animais”, afirmou o técnico do Serviço de Monitoramento da Fauna e da Qualidade da Água da Copel, Dieter Penner.

A ReciclAção acontece no ExpoUnimed, na Universidade Positivo, na Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 e a entrada é franca. O estande da Copel estará aberto à visitação nesta sexta das 14 às 21 horas e no sábado, das 13 às 19 horas.

De AgenciadeNoticias

Caça às baleias - votação final

Dentro de uma semana a Comissão Baleeira Internacional (IWC) fará a votação final para uma proposta de legalizar a caça comercial de baleias pela primeira vez em uma geração.

O resultado depende de quais vozes serão ouvidas de forma mais clara nos momentos finais: o lobby pró-caça ou cidadãos do mundo?

Mais de 650.000 membros da Avaaz já assinaram a petição para proteger as baleias – é hora de conseguir 1 milhão! A equipe da Avaaz estará nas negociações da IWC no Marrocos semana que vem e conseguimos outdoors, anúncios de primeira página em jornais e um marcador gigante mostrando as assinaturas na petição. Tudo para garantir que os delegados, desde o momento em que descerem do avião até a hora da votação, vejam a nossa mensagem que o mundo não aceitará um massacre de baleias. Clique para assinar e depois encaminhe este email para todos:

https://secure.avaaz.org/po/whales_last_push/?vl

Graças a um chamado global, muitos governos já se comprometeram a irem contra a proposta. Cada vez que a petição da Avaaz ganhou 100.000 nomes, ela foi enviada para a Comissão Baleeira Internacional e governos chave. Alguns, como a Nova Zelândia agradeceram todos nós que assinamos.

Mas a pressão do outro lado é incansável. Outros governos, especialmente na Europa e América Latina podem se abster... ou até mesmo apoiar a proposta. Portanto, o resultado da votação é ainda incerto.

Pressão popular é a nossa melhor chance. Afinal de contas, foi um movimento social global na década de 80 que conseguiu banir a pesca comercial de baleias que nós agora estamos tentando proteger. A Comissão Baleeira Internacional se reunirá no Marrocos a partir desta quinta-feira dia 17 e a votação será em menos de uma semana. Vamos garantir a presença das nossas vozes globais para recepcionar os delegados:

https://secure.avaaz.org/po/whales_last_push/?vl

Depois que a proibição global foi imposta à caça comercial de baleias, o número de baleias mortas todo ano caiu de 38.000 para poucos milhares. Isto é apenas uma prova do poder da humanidade em seguir o caminho certo. Enquanto lidamos com outras crises atuais, vamos valorizar este legado de progresso – nos unindo agora para proteger nossos vizinhos majestosos e inteligentes neste frágil planeta.

Com esperança,

Ben, Ben M, Maria Paz, Ricken, Benjamin, David, Graziela, Luis e toda a equipe Avaaz

PS. Mesmo após a proibição, o Japão, Noruega e Islândia continuaram caçando baleias. Estes países estão pressionando o IWC para enfraquecer as restrições à caça. Aguardando a permissão para caçar ainda mais baleias, o Japão já está planejando comprar o maior navio baleeiro já visto. Clique aqui para assinar a petição.

Leia mais:

Três países querem "levar" baleias para a mesa e para o armário da farmácia:
http://ecosfera.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1441992

Japão ameaça deixar Comissão Baleeira Internacional:
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,japao-ameaca-deixar-comissao-baleeira-internacional,567025,0.htm

Ambientalistas pressionam Japão para não caçar baleias:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100617/not_imp567722,0.php










A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 4,9 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Projeto beneficia compra de bicicletas para estudantes

"Estudantes da educação básica pública de áreas rurais terão, ainda neste ano, mais um apoio para chegar à escola. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) iniciou nesta segunda-feira (14), pregão eletrônico para compra de bicicletas escolares. Estados e municípios poderão aderir a uma ata de registro de preços e usar recursos próprios ou de emendas parlamentares. A expectativa é de que sejam adquiridos cerca de 350 mil veículos no primeiro ano de vigência da ata. 
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O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor do Projeto de Lei que propõe isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para bicicletas, suas partes e peças, parabenizou o FNDE pela iniciativa, que vai facilitar, substancialmente, o acesso dos estudantes à escola.

Para Inácio, a aprovação de seu projeto vai contribuir com a execução da proposta do FNDE. Com o IPI zero, o custo da bicicleta cai. Com preços mais acessíveis, Estados e municípios poderão adquirir um número maior desse meio de transporte que é utilizado por mais de 10% da população brasileira.

Segundo o diretor de administração e tecnologia do FNDE, José Carlos Wanderley Dias de Freitas, os alunos poderão dar suas primeiras pedaladas para a escola já a partir de outubro. “O registro de preços deve estar disponível para adesão até o final deste mês, mas temos de acrescentar ainda o prazo de produção e entrega das bicicletas, que é de 80 dias, dependendo da localidade demandante e da quantidade solicitada”, afirma Freitas.

De propriedade das prefeituras ou dos governos estaduais, as bicicletas ficarão de posse dos alunos enquanto estiverem matriculados na rede de ensino. Caberá à diretoria de cada escola exercer o controle desse bem mais de perto.

Bicicletas para todos

Com o objetivo de sensibilizar os senadores a aprovarem o projeto de lei que propõe IPI Zero para as bicicletas, foi lançada a campanha “Bicicletas para todos”. Para participar basta acessar www.inacio.com.br e assinar o abaixo assinado pela aprovação do projeto de Lei 166/2009.

O Brasil é o terceiro maior produtor de bicicleta do mundo. O IPI zero para bicicletas vai movimentar a atividade econômica do país, aumentando o número de empregos e do consumo de outros setores.

Segundo Inácio Arruda, IPI zero para as bicicletas significa mais trabalhadores, estudantes e esportivas com acesso facilitado a um equipamento que preserva o meio ambiente, pois não polui; tem alta eficiência energética, porque seu descolamento só depende da energia humana; contribui para a saúde do usuário, mantendo o bem estar físico e mental; é um meio de transporte rápido para distâncias curtas, além de ser um importante instrumento de lazer e de práticas esportivas.

De Brasília
Com informações da Assessoria do Senador"


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=1&id_noticia=131463

Isopor 100% reciclável

"O isopor, nome comercial de um plástico chamado de poliestireno expandido é 100% reciclável, mas, por ser muito leve e volumoso, não é valorizado pelas cooperativas de catadores. O quilo do isopor não chega a R$ 0,50, o que inibe o interesse pelo material. Ainda assim, hoje o País recicla 8% de todo o isopor produzido, graças a parcerias entre o varejo, que utiliza grandes volumes do material, recicladores e indústria.
"Para que esse número aumente, é importante que as pessoas saibam que o isopor é plástico e que tem destino certo no mercado de reciclagem brasileiro", afirma Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da Plastivida, entidade ligado à indústria dos plásticos, A reciclagem permite fazer com que o material volte à indústria como matéria-prima. É possível fabricar também molduras e rodapés"
De Estadao

Tecnologia permite reciclagem de materiais 'difíceis'

 Andrea Vialli - O Estado de S.Paulo
"O que fazer com embalagens de salgadinhos, bandejas de isopor, embalagens longa-vida? Embora cada vez mais presentes no dia a dia, esses resíduos são considerados difíceis de reciclar, pois têm menos valor comercial que outros materiais, como latas de alumínio, papelão e garrafas PET. Mas o cenário começa a mudar: já existem tecnologias no Brasil para transformar o que era lixo em novas matérias-primas.
Um exemplo são as embalagens feitas com o plástico tipo Bopp (sigla para película de polipropileno biorientado). O material, presente em embalagens de alimentos ? como salgadinhos, biscoitos, café, sopas instantâneas ?, praticamente não é recolhido por cooperativas de catadores. Mas a empresa americana TerraCycle, que no início do ano iniciou atividades no Brasil, especializou-se em fazer com que o material volte à indústria.
"O Bopp é um plástico e por isso pode ser reciclado. Nosso trabalho é desenvolver produtos que possam ser fabricados com o material", diz Guilherme Brammer, presidente da TerraCycle. Entre os produtos que podem ser feitos com as embalagens de salgadinhos estão mochilas, embalagens de cosméticos e até autopeças, como para-choques.
A reciclagem do Bopp está ajudando a resolver um problema da PepsiCo, fabricante dos salgadinhos Elma Chips. A empresa acabou de colocar no mercado os primeiros displays ? espécie de prateleira que expõe os produtos nos pontos de venda ? feitos 100% com embalagens de salgadinhos recicladas. "O que era descartado virou matéria-prima de novo, fechando o ciclo", diz Olivier Weber, presidente de Alimentos da PepsiCo.
Segundo ele, trata-se do primeiro display feito com material reciclado das próprias embalagens da empresa. Até o fim do ano, a meta é retirar 13,5 milhões de embalagens do ambiente, em todo o Brasil ? cada display consome 675 embalagens em sua fabricação. A empresa quer exportar a tecnologia brasileira para o resto do mundo.
Desafio. As embalagens longa-vida produzidas pela empresa sueca Tetra Pak também já estiveram na mira de ambientalistas. As caixinhas eram consideradas difíceis de reciclar, por serem formadas por um amontoado de camadas: seis no total, sendo quatro de plástico, uma de papelão e outra de alumínio. "O maior desafio foi desenvolver uma tecnologia que permitisse a separação de todas as camadas. Hoje, isso é possível", diz Fernando Von Zuben, diretor de meio ambiente da Tetra Pak.
Segundo ele, existem várias tecnologias que permitem reciclar o material. Uma delas, realizada em uma usina em Piracicaba (SP), separa todas as camadas, e os materiais retornam às respectivas indústrias. Outra, semelhante a um grande liquidificador, separa o papelão, mas o alumínio e o plástico permanecem unidos, o que forma um aglomerado ideal para fazer produtos como telhas, compensados, móveis, lixeiras, canetas e objetos de decoração.
O desenvolvimento dessas tecnologias já permite que 25% das embalagens Tetra Pak consumidas no Brasil sejam recicladas. Mas ainda é pouco. Telhas e compensados feitos com o material tiveram grande aceitação na construção civil, e hoje falta material. "Existem mais de 30 indústrias que usam essas embalagens recicladas como matéria-prima. É preciso aumentar a coleta seletiva.""
De Estadao

O reinado dos binários

"A partir de hoje mais um novo binário (ruas paralelas, com sentidos opostos) começa a funcionar em Curitiba. Trata-se do sistema implantado na Avenida Anita Garibaldi e Rua Washing­ton Mansur, no bairro Ahú. A nova intervenção faz parte de uma política sistemática da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) e do Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc). A despeito das reclamações de moradores – que veem sua rua antes calma ser invadida pelo tráfego intenso de carros – e dos comerciantes das ruas principais – que perdem um dos sentidos passando em frente ao seu estabelecimento –, os binários vieram para ficar. De acordo com a prefeitura, eles fazem parte do planejamento da cidade. De 2004 para cá, foram implantados nada menos que 35 binários em Curitiba.
Na última semana, outro importante binário começou a ser construído: Agamenon Magalhães/ Roberto Cichon. A obra, que faz parte da implantação da Linha Verde Norte, vai interligar os bairros Cristo Rei, Tarumã e Capão da Imbuia. Depois de recuperar a Avenida Afonso Camargo, oito quilômetros de pistas, nos dois sentidos das avenidas Nossa Senhora da Luz e Humberto Castelo Branco, estão sendo revitalizados. O investimento é de R$ 1,5 milhão. Além dos outros binários da Linha Verde Norte, outros sistemas deste tipo estão previstos na cidade.

Críticas
Enquanto a “binarização” da cidade continua a todo vapor, cresce proporcionalmente a crítica a esse tipo de política de trânsito. “Nós fomos pegos de surpresa. Não fomos avisados de nada. Quando vimos, estavam raspando a sinalização que tinha. Tira­ram os estacionamentos de um dos lados da via. O sentido agora da Anita Ga­­ribaldi será só centro-bairro. Vamos perder os clientes que estão saindo de carro para ir para o Centro”, reclama Ângela Suave Oliveira, proprietária da Papelaria Garatuja, localizada na Anita Garibaldi.
Perto dali, na Washington Mansur, rua que passará a funcionar em binário com a Anita Garibaldi, a aposentada Au­­gusta Camargo Trevisani, 70 anos, está preocupada com a travessia de sua rua e com volta do supermercado: como as vagas de estacionamento na frente de sua residência foram suprimidas, ela terá dificuldades para descarregar as compras do táxi. “Vai virar uma rápida”, reclama. “Dizem que vai valorizar a minha propriedade, mas o que vale mais: minha saúde e a segurança de atravessar ou o dinheiro?”, questiona.

Defesa
De acordo com o engenheiro do Ippuc José Álvaro Twardowski, os binários melhoram a fluidez do trânsito, a segurança, estruturam o sistema viário da região, eliminam conversões conflitantes à esquerda e facilitam a travessia de pedestres. “Os binários vêm desde a época do Plano Diretor”, diz. Segundo ele, o planejamento de Curitiba está fundamentado em trinários (vias rápidas em sentidos opostos a uma quadra de distância de uma via exclusiva ao transporte coletivo, ladeada por duas vias locais em sentidos opostos).
Desde então, para fazer a ligação entre os importantes trinários da cidade (eixos estruturais), passou-se a implantar binários. “Foi-se repetindo para vias de menor porte em toda a cidade. Até hoje aplicamos para facilitar a mobilidade. Hoje, os binários são feitos para diminuir o tempo de viagem dos deslocamentos”, avalia.
Curitiba não está sozinha na aplicação deste tipo de sistema, segundo Twardowski, mas a capital paranaense o faz de forma diferente. “Outras cidades também fazem, mas não no contexto no Plano Diretor, normalmente”, afirma. Segundo ele, a despeito das críticas, em Curitiba os binários beneficiam, além do motorista do transporte individual, os usuários de transporte coletivo, os ciclistas e os pedestres. “Todo projeto que nós fazemos é pensando neste conjunto. Ao fazermos o projeto, fazemos um check-up da via como um todo: calçadas, buracos, rampas”, diz.
A gerente operacional da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran), Guacira Civolani, confessa que na área técnica não há consenso sobre os benefícios dos binários. “Mas o órgão público tem que dar uma solução ao trânsito. Os binários são inevitáveis. São fruto do crescimento da cidade.”
gazetadopovo


Eita desgracera!

Aplicativos de celular - a vida mais verde

Será?
"Reduzir o consumo de eletricidade e recursos naturais e fomentar a utilização de novos materiais que agridam menos a natureza. Essas são algumas motivações e justificativas da indústria de telefonia móvel para o desenvolvimento de uma série de aplicativos “verdes”, como estão sendo chamadas essas inovações tecnológicas para celulares, smartphones e até para usuários de redes sociais.

“São extremamente válidas todas as iniciativas que tenham como subproduto o consumo mais eficiente de energia, menor emissão de CO2, reaproveitamento de materiais e menor geração de resíduos sólidos. Mas se essas tecnologias serão bem aceitas ou não, isso vai depender do que chamamos de ‘percepção de valor ambiental’ dos consumidores”, disse Clarissa Lins, diretora executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS).

Ela citou o Good Guide, aplicativo que calcula o ciclo de vida de produtos cadastrados por meio da leitura de seus códigos de barras, apresentando informações sobre quão sustentável é sua cadeia produtiva. “Esse é mais um exemplo de como um aparelho celular pode ser uma ferramenta para a decisão de consumo pautada pela sustentabilidade”, aponta.

Para o iPhone, as opções são várias: o shopgreen, por exemplo, calcula as emissões de gás carbônico de comportamentos (como usar uma bicicleta em vez de um carro, por exemplo) e produtos, ajudando o usuário a diminuir sua pegada de carbono. Já o Green Gas Saver "alivia" a consciência de quem não consegue abrir mão do seu veículo, ao calcular o caminho que oferece um melhor consumo de combustível.
O MeterRead, por sua vez, mede o consumo de energia de uma casa e com isso, permite uma economia de até 20% nas contas de energia elétrica. Há também aplicativos que detalham os poluentes num raio específico calculado a partir da localização física do usuário, como o Pollution.


As redes sociais não ficaram de foram: Personal Water Footprint Calculator promete uma utilização mais eficiente de água à medida que convida os usuários do Facebook a aferir seu consumo anual de água e dá dicas de como reduzi-lo. Todos os aplicativos no momento estão em inglês.
Celulares também querem ser verdes
Calcula-se que 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico sejam produzidas por ano em todo o mundo, sobretudo em países asiáticos e africanos. Indo no sentido oposto a esses números, novos aparelhos celulares ambientalmente corretos chegam ao mercado como o W233 ECO, da Motorola. Seu corpo é feito a base de garrafas plásticas e os manuais de instrução foram todos impressos com papel reciclado. “Mas as grandes empresas também deveriam assumir a responsabilidade pelo descarte dos aparelhos antigos de seus clientes. Não adiantadar acesso a novas tecnologias se não cuidarmos do estrago que está sendo feito na natureza com os produtos antigos. Vender o novo sem se esquecer de recolher o velho seria a grande contribuição dessas companhias para um modelo de negócio mais sustentável”, apontou a diretora executiva da FBDS."
 
Fonte: ultimosegundo ig

Curitiba parou para acompanhar a Seleção


"Durante a semana, no meio da tarde, o trânsito no Centro de Curitiba é sempre movimentado. Veículos e pedestres preenchem cada canto das ruas em um ritmo frenético. Às 15h30 de ontem tudo isso mudou: a cidade parou para acompanhar o primeiro jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Futebol 2010.

Para aproveitar a calmaria, Maurício Vale, 35 anos, decidiu passear de bicicleta. “Já gostei de futebol, mas perdi o interesse quando percebi que a população não se mobiliza para resolver os problemas do País como faz durante a Copa”, explica o ciclista. De acordo com ele, em qualquer outro dia, o passeio de bicicleta seria impossível devido ao trânsito. Outros ciclistas tiveram a mesma ideia.

Contudo, eles são minoria. Várias pessoas que não puderam deixar seus postos de trabalho fizeram de tudo para acompanhar pelo menos um pouquinho da partida entre Brasil e Coreia do Norte.
Foi o caso do gari Benedito Garbelini, 54, que começou a trabalhar às 14h30. “Adiantei o serviço para poder dar uma paradinha”, conta, sentado no banco de uma lanchonete que exibia a partida pela televisão.

Marcos José, 23, é funcionário de um estacionamento e não teve chance de ver nem um instante do jogo pois precisava cuidar dos dois carros de clientes que permaneceram estacionados.
“A minha vontade era fechar o estacionamento com os carros aí dentro mesmo e ir lá para a Rua XV acompanhar a partida”, brinca. A Avenida Marechal Deodoro, onde fica a empresa onde Marcos trabalha, estava praticamente deserta.

Na Praça 29 de Março, outras pessoas passaram o horário de trabalho angustiadas. A cobradora Mari Portes só sabia quando o Brasil fazia gol quando alguém passava na rua comemorando.
“A melhor coisa, sem dúvida, seria estar em casa assistindo pela televisão”, afirma. De acordo com ela, o movimento do meio-dia até as 15h foi intenso, e parou quase que completamente no horário do jogo.

O motorista Enos Rezende foi escalado para conduzir o Ligeirinho que faz a linha Pinhais-Campo Comprido no horário do jogo. Quando questionado sobre o resultado do jogo, soube informar rapidamente, já que os passageiros ouviam a partida pelo rádio e informavam a cada lance importante.
Motorista de ônibus há 23 anos, ele garante que já está acostumado. “Trabalhamos nos feriados, nos finais de semana.. fazer o quê? Alguém tem que trabalhar!”, brinca."
 Fernanda Deslandes
Fonte: Parana-Online
Imagem: Ciciro Back

Um outro ponto de vista

por Cesar Corregiari
"Eu sempre tive uma dieta vegetariana. Mesmo antes de nascer, meus pais decidiram abolir carne, peixe e frango do cardápio. Tudo isso em uma época em que a maioria das pessoas ainda consideravam um abuso o arroz com feijão sem o tradicional bife acebolado ou uma festa na laje sem o churrasco com farofa.
Hoje, comunidades virtuais nos unem e fica mais fácil saber pra que lado correr quando alguém te manda procurar sua turma. Mas até meados da adolescência, eu me considerava uma exceção, pois, além da minha irmã, não conhecia ninguém que nunca tivesse comido carne. Nem baconzitos.
Também acredito que tive sorte. Se fosse carnívoro desde pequeno, não sei se hoje faria parte daqueles grupos de pessoas que adoram um churrasco e ficam atormentando os naturebas. Por isso mesmo, admiro tanto aquelas que tiveram consciência e força de vontade para mudar de hábitos na hora da refeição.
Apesar das inúmeras vantagens, vez ou outra ser vegetariano parecia um pequeno fardo. Principalmente porque ao longo dos anos, quando me encontrava nessa situação indigesta de ter que discutir o assunto, sempre me justificavam, com os argumentos mais bizarros e infantis, de que ser carnívoro era bom.
Acho que todos nós já fomos indagados com exemplos do tipo:
“Mas nem peixe, nem frango? Da onde você tira proteínas?”
“Por isso você é branquinho desse jeito?”
“Nosso corpo precisa de carne pra sobreviver ao frio e a vida na cidade”
“Você nunca foi no Mc Donalds?”
“A gente é feito de carne, só estamos repondo”
Aí quando eu respondia com qualquer pesquisa científica a tréplica mais comum era: “E você acredita em tudo o que lê?”
Seria cômico se não fosse trágico. Incomoda o fato das pessoas serem sarcásticas quando a  tentamos argumentar. Nas raras ocasiões que enviei algum material relacionado aos matadouros, foi como jogar alho em cima de vampiro, tamanha a reação espantosa da galera, repelindo tudo quase que instantaneamente, tapando os olhos e os ouvidos para negar de todas as formas que aquilo existe. Neste ponto, o documentário Earthlings foi equivalente a uma bomba de efeito moral. O povo surtava, fechava o vídeo e corria de volta pro mundo do faz de conta, onde o Frango da Sadia canta e seus parentes dançam na mesa daquela família de trinta pessoas.
O vegetarianismo, afinal, é parte influente do meu ponto de vista sobre a vida. O que é natural deve ser preservado e as criaturas tem uma razão de existir que não precisamos compreender, apenas aceitar, porque é a forma que a natureza encontrou para manter o mundo em equilíbrio."
Fonte: Vista-se

Toureiro fica solidário a touro e é preso por não matar o animal

Um toureiro foi preso no México por ter fugido da arena durante uma tourada. Cristian Hernandez teve medo diante do touro e acabou sendo punido pela polícia por não cumprir com o violento contrato que exigia que ele matasse o animal. Hernandez foi ferido durante uma tourada no ano passado. Agora, depois de pagar uma fiança, saiu da cadeia e anunciou que vai abandonar a carreira.
Fonte e vídeo

Por Vista-se

Câmara recomenda normas para evitar constrangimento de parlamentares por jornalistas

"O presidente interino da Câmara, Marco Maia (PT-RS), recomendou à assessoria jurídica da Casa que defina normas para evitar o constrangimento de parlamentares por parte de jornalistas.
Maia manifestou solidariedade ao deputado Nelson Trad (PMDB-MS), que agrediu uma equipe do humorístico "CQC", da Band.
Ao ser abordado por equipe do programa, na semana passada, Trad se exaltou após saber que subscrevera um abaixo-assinado para incluir um litro de cachaça no Bolsa Família.
Uma contratada do "CQC" coletou assinaturas de apoio a uma proposta fictícia de emenda à Constituição.
Na confusão, um cinegrafista teve parte do equipamento danificado. A repórter Monica Iozzi chegou a ser empurrada. As imagens foram ao ar na segunda-feira.
"Ao não querer falar, o deputado é constrangido pelos veículos de comunicação. Há excesso por parte de alguns jornalistas. Temos de tomar algumas medidas institucionais", disse o presidente interino da Câmara.
Segundo Marco Maia, as ações devem preservar a liberdade de imprensa, mas assegurar o direito dos deputados de não autorizarem o uso de imagens pelos programas de humor.
A assessoria de imprensa da Câmara afirmou que sempre liberou a entrada de programas como "CQC", "Pânico na TV" (RedeTV) e "Legendários" (Record), mas que é necessário "mais diálogo" com essas equipes sobre as formas de abordagem dos deputados.
Em discurso no plenário, Nelson Trad reclamou da conduta do "CQC". "Não tem necessidade de eu pedir desculpas aos meus companheiros, porque eu reagi legitimamente em defesa da minha dignidade. Não defendo só a mim, mas a própria instituição a que pertenço há mais de 30 anos", afirmou.
Ele recebeu o apoio do colega José Genoino (PT-SP). "Também tenho passado por essas situações. Conto até 10 para não falar. E passo reto. A coisa está chegando a um ataque individual", disse.
Em suas páginas no Twitter, apresentadores do programa criticaram a decisão de Maia. "A Câmara quer proibir o CQC de 'constranger' os deputados. Pelo jeito, não querem concorrência", disse Rafinha Bastos. Para Marcelo Tas, o "CQC mostrou como ninguém lê o que assina no Congresso"."

NANCY DUTRA
DE Folha.com

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eventos de adocao 19-20/06 - Curitiba

 Datas dos próximos eventos:


19-06-2010 Feira "Eu adotei um animal de rua. E você?" - Jardim Social - Curitiba PR
19-06-2010 Cantinho da Adoção - Rebouças - Curitiba PR
20-06-2010 Evento de Adoção de Cães e Gatos - Centro Cívico - Curitiba PR
 

Copa de 2014 e vereadores de Curitiba

"Os vereadores de Curitiba estão aproveitando o fato de Curitiba ter sido escolhida como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014 para fazer política. A Câmara Municipal já registra projetos de lei que envolvem o evento, que ocorrerá apenas daqui a quatro anos, e pelo menos um deles já entrou na pauta do Legislativo Municipal.

Nesta semana, a Câmara vota um projeto apresentado em conjunto por três vereadores. João Claudio Derosso, Marcio Celso Cunha e Francisco Garcez são responsáveis pela proposta que autoriza o município firmar convênios a instalar relógios que façam a contagem regressiva para marcar o número de dias que faltam para a Copa chegar a Curitiba. Pelo projeto, que vai a primeira votação nesta terça-feira, os relógios ficarão acoplados a "telões multimídias interativos" em pontos estratégicos da cidade.
Outra proposta relativa à Copa de 2014 é de autoria do vereador Professor Galdino. Ele quer que os motoristas e cobradores de ônibus usem um uniforme com as cores da bandeira do Brasil durante o evento. Segundo o vereador, a proposta surgiu de duas cobradoras que que querem "sentir e transmitir também no trabalho o espírito de patriotismo no período da Copa do Mundo de 2014". De acordo com a justificativa apresentada por Galdino, "a Copa do Mundo é momento em que as pessoas vibram pela seleção de futebol do nosso querido país, momento de dar ênfase às nossas cores, à nossa bandeira, à nossa pátria".
Uma outra proposta, de Mario Celso Cunha, dá o título de cidadão honorário a Ricardo Teixeira, presidente da CBF. Entre outras coisas, a justificativa diz que Teixeira merece a honraria por ter ajudado a trazer a Copa para Curitiba. O título, já aprovado, foi entregue no último dia 26 de maio."
Jornale


Eu acho(ironicamente falando) que realmente é algo muito importante!

Embalagens impulsionam Certificação FSC no Brasil

"A marca do Conselho de Manejo Florestal (FSC), até alguns anos pouco conhecida no país, já faz parte da vida de milhões de brasileiros. Atualmente, é comum observar o selo FSC em embalagens de suco e leite, contas de telefone, publicações, extratos bancários e faturas de cartão de crédito.

A Tetra Pak, maior fabricante de embalagens do mundo, com duas fábricas e 1.200 funcionários no Brasil, anuncia que, em 2010, metade da produção brasileira da empresa terá o selo FSC. "São 5 bilhões de embalagens que chegarão aos lares com a marca da principal certificação do planeta", afirma Fernando Von Zuben, diretor de meio ambiente da empresa.

O executivo destaca ainda que, até 2014, 100% das embalagens fabricadas pela Tetra Pak no Brasil – ou seja, 10 bilhões de unidades – terão a chancela do Conselho de Manejo Florestal. Empresas como Coca-Cola, Unilever, Pão de Açúcar, Carrefour, Walmart e Pepsico já aderiram à certificação em embalagens de lácteos, sucos e outros produtos.

A certificação FSC assegura que o processo produtivo certificado utiliza insumos em conformidade com critérios ambientais e sociais, seguindo condicionantes de sustentabilidade, e obedecendo às legislações trabalhista e fiscal.

Fernando Von Zuben acrescenta que, por uma política de sustentabilidade da empresa, os custos adicionais de uma embalagem certificada não são repassados para os clientes. "Não cobramos nada a mais das empresas por isso, nosso objetivo é aplicar, de fato, os conceitos de sustentabilidade", disse. A Tetra Pak investe anualmente, no Brasil, R$ 7 milhões em ações voltadas para a sustentabilidade socioambiental.

CONSERVAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL
"O cliente que compra um produto que leva o carimbo do FSC pode ter a certeza de estar contribuindo para a conservação do meio ambiente e para a inclusão social de milhares de comunidades, que recebem um preço justo por sua produção", avalia Mauro Armelin, coordenador do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável do WWF-Brasil.

Dados do Imaflora – certificadora independente credenciada pelo FSC – dão conta de que, no Brasil, a certificação por cadeia de custódia, que atesta a sustentabilidade socioambiental de toda a cadeia produtiva, cresceu 28% no ano de 2009, em comparação com o ano anterior.

"Os setores gráfico, de embalagens e de tissues [lenços de papel e similares] são os principais responsáveis por esse crescimento", informa Luciana Papp, coordenadora de certificação do Imaflora.

Luciana Papp destaca que, nos últimos anos, a quantidade de áreas certificadas na Amazônia ficou estagnada, principalmente por questões ligadas à demora no licenciamento de projetos e a indefinições por parte do poder público. "Esperamos que, a partir do ano que vem, as áreas certificadas voltem a crescer com as concessões de florestas públicas para a atividade madeireira sustentável", salienta a coordenadora.

Mauro Armelin, do WWF-Brasil, também demonstra otimismo em relação ao potencial de crescimento das áreas certificadas na Amazônia. "Depois de três anos arrumando a casa, tudo indica que o Serviço Florestal Brasileiro terá condições de implementar de forma efetiva as concessões. A expectativa é que sejam licitados 400 mil hectares ainda em 2010", relata.

De acordo com a lei de concessões de florestas públicas, comunidades e empresas poderão explorar, de forma sustentável, áreas de florestas públicas. A ideia é que, com o modelo, criem-se condições de
geração de emprego e renda aliada à conservação das florestas.

No Brasil, atualmente, cerca de 5 milhões de hectares contam com a certificação FSC. O percentual é baixo, especialmente considerando-se a extensão de áreas florestais no país e levando-se em conta o fato de, no mundo, haver 130 milhões de hectares certificados."

De Agrosoft

Pesquisa do IBGE aponta Brasília como campeã de bullying

"Pesquisa realizada pelo IBGE apontou Brasília como a capital do bulliyng. Segundo o estudo, 35,6% dos estudantes entrevistados disseram ser vítimas constantes da agressão. Belo Horizonte, em segundo lugar com 35,3%, e Curitiba, em terceiro lugar com 35,2 %, foram, junto com Brasília, as capitais com maior frequência de estudantes que declararam ter sofrido bulliyng alguma vez.

O bulliyng compreende comportamentos com diversos níveis de violência que vão desde chateações inoportunas ou hostis até fatos agressivos, sob forma verbal ou não, intencionais e repetidas, sem motivação aparente, provocado por um ou mais estudantes em relação a outros, causando dor, angústia, exclusão, humilhação e discriminação.

A população-alvo da pesquisa foi formada por estudantes do 9º ano do ensino fundamental (antiga 8ª série) de escolas públicas ou privadas das capitais dos estados e do Distrito Federal. O cadastro de seleção da amostra foi constituído por 6.780 escolas.
Durante a pesquisa, foi feita a seguinte pergunta aos estudantes: "Nos últimos 30 dias, com que frequência algum dos seus colegas de escola te esculacharam, zoaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram tanto que você ficou magoado, incomodado ou aborrecido?”

Os resultados mostraram que 69,2% dos estudantes disseram não ter sofrido bullying. O percentual dos que foram vítimas deste tipo de violência, raramente ou às vezes, foi de 25,4% e a proporção dos que disseram ter sofrido bullying na maior parte das vezes ou sempre foi de 5,4%.

No ranking das capitais com mais vítimas de bullying, aparecem ainda Vitória, Porto Alegre, João Pessoa, São Paulo, Campo Grande e Goiânia. Teresina e Rio Branco estão empatadas na 10ª posição. São Paulo ocupa a 7ª posição.

Palmas apresenta o melhor resultado da pesquisa. Na capital do Tocantins, 26,2 % dos estudantes afirmaram ter sofrido bullying. Em seguida, estão Natal e Belém, ambas com 26,7%, e Salvador, com 27,2%.

Em Brasília, o maior número de casos ocorreu nas escolas particulares: 35,9%, contra 29,5% nas escolas públicas. Segundo a pesquisa, o bullying é mais frequente entre os estudantes do sexo masculino (32,6%) do que entre os escolares do sexo feminino (28,3%).

Para combater o problema, o governo do Distrito Federal (GDF)  criou Conselhos de Segurança nas escolas. “Vamos resolver os nossos conflitos tendo como mediadores os nossos colegas, professores e os pais”, disse a subsecretária de Educação Integral Ivana Santana Torres. "Os estudantes também estão recebendo aulas de respeito à diversidade. Mas o resultado disso precisa também da vigilância dos pais", completou.

“Nós temos prestado atenção nisso, nós temos o Observatório da Violência nas escolas particulares, temos capacitado os professores, pais e alunos para essa questão do bulliyng”, afirmou a presidente dos Estabelecimentos Particulares de Ensino Amábile Pácios."

Unidade da Federação Percentual de estudantes que sofreram bullying
Distrito Federal 35,6%
Belo Horizonte 35,3%
Curitiba 35,2%
Vitória 33,3%
Porto Alegre 32,6%
João Pessoa 32,2%
São Paulo 31,6%
Campo Grande 31,4%
Goiânia 31,2%
Teresina e Rio Branco 30,8%

g1.globo.com

Câmara de Curitiba vota projeto antibulling

Algo produtivo!

"Com a crescente onda de violência entre jovens e a elevação dos índices de ocorrências de agressões verbais, físicas e morais nas escolas, envolvendo alunos entre  si, alunos e professores, alunos e funcionários, aumentando de maneira significativa o número de vítimas, os vereadores Mario Celso Cunha (PSB) e Pedro Paulo (PT) protocolaram projeto de lei que visa combater esta prática em Curitiba.

Segundo Mario Celso, “este fenômeno, conhecido como 'bulling', tem se alastrado mundialmente, atingindo escolas públicas e particulares, merecendo das autoridades uma ação mais radical e urgente. Pais de alunos e educadores hoje estão sendo alvos deste tiroteio que provoca tristes consequências.” O vereador Pedro Paulo lembrou que “precisamos agir de forma rápida para conter esta onda negativa que atinge as escolas. Como professor, tenho a obrigação de fazer algo que possa gerar um freio nessa situação”.

Em alguns Estados este assunto já se transformou em discussões nos plenários legislativos, inclusive virando lei no Rio Grande do Sul. O projeto dos vereadores de Curitiba é composto por sete artigos, condicionando a política “antibulling” para todas as instituições de ensino da capital, incluindo as públicas ou privadas. Para os efeitos da lei, considera-se “bulling” qualquer prática de violência física ou psicológica intencional e repetitiva, entre pares, que ocorre sem motivação aparente, praticada por um indivíduo ou grupo de indivíduos, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir fisicamente, isolar, humilhar, ou ambos, causando dano moral, emocional ou físico à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

O projeto prevê também penalidades para quem faz comentários racistas, homofóbicos ou intolerantes quanto às diferenças econômico-sociais, físicas, culturais, políticas, morais e religiosas ou outras. Também trata de artigo sobre a destruição proposital de bens alheios e disseminação de boatos que deponham contra a honra e a boa imagem das pessoas. O vereador Mario Celso disse que “também o envio de mensagens, fotos ou vídeos por meio de computador, celular ou assemelhados, bem como a sua postagem em blogs ou sites, cujo conteúdo resulte em exposição física ou psicológica também estão contemplado nos projeto de lei.”

O vereador Pedro Paulo explica que o projeto visa conscientizar a todos dos prejuízos, buscando incentivo à política “antibulling.” Segundo ele, não adianta estabelecer punições financeiras ou colocar da cadeia os agressores através de um projeto de lei. “O documento é para evitar os abusos e fazer com que a sociedade tome conhecimento dos riscos”, completou."
De Jornale