quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sobe para 47% o índice de brasileiros que usam carro

O porcentual da população que usa automóveis ou motocicletas para se deslocar aumentou de 45,2% em 2008 para 47% em 2009. Mesmo assim, quase metade da população ainda depende do transporte público, por não ter alternativa de locomoção. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseados em estudos da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações são da Agência Brasil.

O número de automóveis na área urbana é o dobro do da área rural, onde é maior o número de motocicletas, segundo o estudo. Os veículos de duas rodas estão presentes em cerca de 15% dos lares, com tendência a crescer, levando em conta os preços mais baixos das motocicletas.

Os domicílios da área urbana que têm carro somam 16,5 milhões e motocicletas, 4,1 milhões. Os lares que têm ambos os veículos são 3,2 milhões. Cerca de 25,9 milhões de residências ainda não têm quaisquer tipos de veículos. Na zona rural, 1,5 milhão de residências têm carro, 1,5 milhão têm motos e 570 mil têm carro e moto. Além disso, 5,1 milhões de lares não dispõem de qualquer tipo de veículo.

O Ipea destaca que a posse de veículos ocorre até mesmo nas camadas mais baixas da população. Na faixa de pobreza extrema, com renda de até um quarto do salário mínimo per capita, 17,7% das famílias têm carro ou motocicleta. Nas casas onde a renda é de até meio salário mínimo per capita, cerca de 23% das famílias já têm veículos próprios. As políticas para aumentar a renda da população mais pobre, segundo avaliação do Ipea, deverão provocar o aumento da aquisição de automóveis nos próximos anos.

A maioria dos trabalhadores brasileiros (68%) na área urbana ou rural gasta menos de 30 minutos para ir de casa ao trabalho, independentemente da forma de locomoção. Cerca de 10% da população gasta mais de uma hora nesse percurso. O tempo médio de percurso da residência ao trabalho, segundo o Ipea, mostra que a maior parte dos brasileiros prefere procurar trabalho próximo às suas moradias.

O Ipea considera que a taxa de motorização da população tende a crescer, gerando engarrafamentos e complicações no trânsito. Para o instituto, será necessário que os governos façam investimentos para melhoria da infraestrutura nas próximas décadas para minimizar o problema.
 Fonte: GazetadoPovo

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Conheça seus direitos e deveres do Ciclista

Conheça seus direitos e deveres do Ciclista
CTB - Código de Trâsito Brasileiro; Em relação ao que se refere com Bicicletas.

Link: http://www.4shared.com/file/220493837/875897ba/CTB-Bicicleta.html

domingo, 21 de novembro de 2010

Bebês não precisam de carros

A Ana Maria completou seis meses! E durante toda sua vida ela não teve carro. Vamos ver o que ela acha disso?
Ana Maria, se você não tem carro que transporte você usa?
O meu transporte preferido é o sling. Quando eu saio com o papai ou a mamãe, eles podem ir a pé, de ônibus ou até de bicicleta, mas eu fico no sling que é bem confortável. E logo, logo vou poder andar de bicicleta na cadeirinha também.
Mas se você tiver que sair de carro?
Bom, tem amiguinho meu, da mamãe e do papai que já esqueceu que pode andar sem carro. Aí para não deixar eles tristes, as vezes a gente acaba indo com eles pra não deixar eles sozinhos, mas não acontece muito não. Tenho até uma cadeirinha de segurança, porque andar de carro é muito perigoso mesmo sabe!!
Nem carrinho de bebê?
Que ideia fixa tio! Não gosto do carrinho não. As calçadas são muito ruins. Eu me chacoalho toda e as vezes nem tem onde passar. Além disso, os carros e as motos fazem muito barulho e me assustam. No sling abafa bem o barulho.
Mas você não fica com preguiça de sair assim?
Eu não! Eu vou sempre coladinho com a mamãe, é legal que só, ficar abraçadinha com ela!
Pena que você acaba saindo pouco né?
Ahh… a mamãe me leva sempre para visitar o médico de crianças. Mas eu já fui também visitar um monte de amiguinhos, fui em festinhas de aniversário de gente pequena e gente grande, em oficina de música, nas feirinhas… Vou sempre pra aula de ioga e brincar de piscina também.
E o seu pai não sai com vocês?
Sai sim. Quando tá todo mundo junto, a gente até prefere ir andando. A gente já foi a pé num lugar que ficava a mais de 5km daqui de casa. Foi legal que só, a gente passou num monte de rua que não tinha carro e conversou muitão. Se tivesse mais ruas assim, a gente andava ainda mais.
Você não gosta mesmo de carros?
Eu não! E acho que os adultos também não, porque quando tem criança por perto e aparece um carro, eles saem logo gritando e puxando a gente: “Cuidado com o carro! Cuidado com o carro!” Não sei porque tem tanta gente que acha tão bom ter carro. Assim quem quer andar de bicicleta fica com medo de sair de casa.

Ana Maria nasceu em maio de 2010 e nunca teve restrições de ir e vir para onde quisesse. Todos os gastos de transporte somam R$ 62 por mês. Incluindo as despesas com passagens de ônibus, as revisões de bicicleta, a ajuda com a carona, as corridas de táxi emergenciais para o Pequeno Príncipe e todos os outros deslocamentos da família inteira.
Por transportehumano

sábado, 20 de novembro de 2010

Receitas veganas de Fim de Ano

"Baixe as receitas selecionadas pelo Vista-se para o seu final de ano. Imprima e faça um livrinho de receitas para distribuir aos parentes e amigos.
BAIXE AQUI | Última atualização do arquivo: 16/12/2009 às 11:33
Formato: zip (com pdfs separados dentro)

Envie aos amigos – especialmente os que comem alimentos com ingredientes animais – uma seleção de receitas veganas para este final de ano!"
Divulgue o link 
www.vista-se.com.br/natal 
De Vista-se

Para R. DaMatta, brasileiro enlouquece e vira nazifascista no trânsito

O sociólogo Roberto DaMatta reflete sobre o perigo de se transitar nas ruas, avenidas e rodovias brasileiras nas páginas de “Fé em Deus e Pé na Tábua” (Rocco, 2010), escrito em parceria com João Gualberto Moreira Vasconcellos e Ricardo Pandolfi.
Para os autores, há uma inversão dos valores democráticos no trânsito e quem domina a situação é a minoria motorizada em detrimento da maioria pedestre. Essa hierarquia invertida faz com que os motoristas se sintam empoderados e assumam comportamentos impensados, ditatoriais e desrespeitosos à lei.
“A minoria forte e protegida, explosivamente embrutecida por seus motores (e, muitas vezes, por seus revólveres e suas barras de ferro), torna-se opressora da maioria que, tentando seguir para o trabalho, para a escola ou simplesmente ir para casa, vê-se forçada a tentar sobreviver.”
“Do mesmo modo que um governo tem o poder de nos massacrar com o que lhe der na telha (impostos, política externa voltada para confraternizar com ditadores, descaso pelas regras mais comezinhas do bom-senso), nós – dentro de um veículo – viramos nazifascistas. Nos transformamos em hierarcas superiores em um espaço marcado pela igualdade. Admoestamos e damos lições brutais aos que ousam desobedecer ou desafiar o fato estabelecido de a rua ser dos carros.”
O volume analisa o motivo das pessoas se sobreporem com tanta facilidade às leis de trânsito e os fatores que levam os brasileiros atrás do volante a surtar violentamente.
Também é estudada a distribuição de automóveis, ônibus, motocicletas e bicicletas no espaço público e como eles se relacionam uns com os outros. Uma das principais ideias sustentadas é de que o carro funciona como uma extensão do corpo do próprio motorista.
Para ler mais …
De bicicletadadf

Cultura da Bicicleta no Brasil

Por mais que se tente esconder e sufocar, o Brasil tem sim uma cultura da bicicleta que transcende o lado unicamente esportivo ou recreativo (sem desmerecer nenhum desses dois importantes aspectos ligados ao veículo). Bicicleta é integração e solidariedade.

O vídeo do Uirá mostra isso muito bem, através de suas fotografias.


por BicicletadaCuritiba

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vida não se barganha

Muita gente adora cachorrinhos e gatinhos fofos. Gostam tanto que até pagam pra tê-los. Se desmancham ao ver aqueles bebês indefesos ali na vitrine do pet shop e não resistem; levam pra casa. Quando eles chegam na nova casa são o centro das atenções, ninguém almoça, ninguém janta, rola briga pra ver quem fica com eles no colo…e as crianças? Essas sim se divertem! Também é lógico, eles foram comprados justamente com o intuito de diverti-las: “ um animalzinho pra você brincar”. E que beleza é ver os novos PROPRIETÁRIOS do ‘ brinquedinho’ comprando ração de primeira e balanceada, caminha, bolinha e tudo que um novo membro da família tem de direito. Ah, e tem o banho também!Ele fica cheirando igual a um bebê.  É um entusiasmo que beira a histería. Situações idênticas à essa acontecem todos os dias na humanidade. O fim dessas histórias são mais idênticos ainda, terminam definidos em uma palavra: abandono. Chega a ser de uma vulgaridade que entendia a quem convive com resgate de animais, tudo previsível demais, cruel demais.
O tempo vai passando, o animal vai crescendo e deixando de parecer um ‘ brinquedinho’criando novas necessidades e interferindo na vida de seu dono.  O que fazer com ele? Absolutamente tudo vira impecílio nessa hora e desesperadamente é preciso pensar num fim pra aquele animal.
Obviamente a solução é se DESFAZER dele. Não dá mais. Vamos dar graças a Deus se a pessoa tentar arranjar adoção pra ele, porque a verdade é que é mais fácil abandonar pelas ruas ou nos abrigos lotados e sem recursos onde dificilmente alguém entra pra adotar algum animal. O pessoal gosta mesmo é de comprar.  Há pessoas que se livram de seus animais sacrificando em veterinários, abandonando em estradas distantes e em caso de mudança abandonando nas casas mesmo.
Animais morrem em depressão de saudade de seus donos. Se negam a comer, se negam a deixar suas casas esperando por eles. Tudo porque suas vidas foram trocadas por dinheiro e seus destinos determinados por pessoas irresponsáveis e perigosas. É dramático sim, e aqui não pude expressar o suficiente todo o horror que é o abandono de animais.
Se você conhece alguém que quer comprar um animal ou dar de presente, tente alertá-la de que um animal vive, no mínimo, 10 anos e necessita de cuidados e responsabilidade. Comprar animais é um crime contra a vida! Adote. Participe das campanhas pelos seus direitos e procure passar isso pra frente!
A adoção responsável é a única maneira de diminuirmos o número de animais nas ruas e até mesmo de acidentes como os com raças consideradas agressivas que vitimam tantas pessoas e animais.
De Vista-se