sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dez creches terão aquecedores solares

A Prefeitura de Piracicaba vai instalar aquecedores solares em dez escolas municipais de educação infantil. O objetivo é reduzir o consumo de energia elétrica e desenvolver, na prática, o conceito de sustentabilidade com os estudantes.
Na creche do Jardim Monte Rey 3, a primeira contemplada com o sistema, o equipamento já está funcionando. O investimento na unidade chegou a R$ 120 mil.
Creches em construção ou em fase final de obras nos bairros Bosques do Lenheiro, Santo Antônio e Parque dos Eucaliptos também já contarão com as placas solares.
"Daqui em diante, todas as escolas infantis novas virão com aquecedores. E vamos construir mais seis na cidade", afirmou o secretário municipal da Educação, Gabriel Ferrato.
O Executivo não tem uma previsão de despesas com a implantação total do sistema nas escolas. Tomando como base o investimento na escola do Monte Rey, no entanto, calcula-se que os gastos vão ultrapassar a marca de R$ 1 milhão.
"Os valores certamente serão recuperados a médio prazo, já que a economia com energia é significativa", disse o titular da Pasta. (Leandro Cardoso)

Fonte: jpjornal

Secretarias do Meio Ambiente se reúnem para debater projetos sustentáveis para a Copa de 2014

As questões de licenciamento ambiental e os projetos de sustentabilidade das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 estão sendo discutidos nesta quinta-feira (29/7) na 2ª Reunião da Câmara de Meio Ambiente do Ministério do Esporte, em Brasília. Os debates envolvem obras nos estádios, mobilidade urbana, aeroportos e outros que fazem parte da Matriz de Responsabilidades firmada entre governo federal, estados e municípios.

Os representantes das prefeituras e de governos estaduais presentes à reunião apresentam relatórios sobre o andamento da instalação das câmaras de Meio Ambientes nos níveis municipal e estadual, e também os trabalhos que vêm sendo realizados nessa área para viabilizar os projetos ligados à Copa do Mundo que precisam levar em consideração as questões ambientais para receberem licenciamento das secretarias estaduais e municipais.

Entre as cidades que apresentaram seus relatórios pela manhã, Belo Horizonte foi um dos destaques. A cidade mostrou a estrutura já montada para acompanhar e certificar os projetos que serão realizados para o Mundial de 2014. Tudo está vinculado ao Planejamento Estratégico Integrado para a Copa, com grupos temáticos organizados em áreas como marketing e turismo, que possui uma lista de projetos, entre eles, o da Lagoa da Pampulha, que envolve desassoreamento, tratamento e saneamento.

A representante do Rio de Janeiro, Márcia Real, explicou que o estado ainda não criou uma Câmara de Meio Ambiente, mas já desenvolve muitas ações de sustentabilidade direcionadas para as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas na cidade e já poderão ser aproveitadas durante a Copa de 2014. Sobre o Estádio do Maracanã, ela disse que o licenciamento ambiental para as obras já está concedido.

O coordenador da Câmara de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa de 2014 do Ministério do Esporte, Cláudio Langone, falou sobre os projetos que o governo federal deseja desenvolver para a Copa de 2014. Um deles é o da Copa Orgânica, que “visa a ampliar o mercado de produtos orgânicos ou sustentáveis, tendo como objetivo a Copa e com vistas a aumentar a oferta e diminuir os preços desse tipo de produto agrícola”. Para isso, é preciso identificar e certificar os produtores que possam participar da cadeia de distribuição orgânica.
Fonte: superesporte

Bicicletada 31/07 e Bicicletadas


E no domingo, parece que vai rolar mais um tradicional  cicloturismo até Morretes.  Saída às 7 horas do Golden Star Hotel.
No ano passado foi assim.

CicleCine 2010 21/09

"JÁ TEMOS A DATA PRÉ AGENDADA, PORÊM TEMOS A CHANCE DE APRESENTAR UMA
GAMA DE PRODUÇÕES INDEPENDENTES.

A DATA LIMITE É 6 DE AGOSTO PARA ENVAR INFORMAÇÕES SOBRE A OBRA. O
ENVIO DO MATERIAL FÍLMICO FICA PARA SETEMBRO."
BicicletadaCuritiba

Projeto de Lei - Lei da bicicleta

Quem Somos?
Nós somos a sociedade civil organizada (uma associação sem fins lucrativos) e sem Partidos Políticos envolvidos).

Objetivo?
Encaminhar proposta de lei municipal por iniciativa popular.
"Artigo 1° de Constituição Federal/88:- Todo poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente."

Ação inicial?
A Lei da Mobilidade Sustentada Urbana (Lei da Bicicleta).

Do que se trata?
A Lei da Bicicleta institui a bicicleta como modal de transporte regular e estabelece:
5% das vias urbanas destinadas a construção de ciclo-faixas e ciclovias - no modelo funcional, interconectando o centro da Cidade (em Curitiba as ciclovias ligam os parques em modelo turístico).
Bicicletários em pontos estratégicos da cidade:
- Terminais de transporte coletivo.
- Prédios públicos (municipal, estadual e federal).
- Estabelecimentos de ensino.
- Estabelecimentos comerciais.
- Praças Públicas de grande circulação do centro da cidade.
Cultura / Educação - sensibilização para cultura do uso da bicicleta como meio de transporte.
Turismo consciente - Roteiro turístico para conhecer Curitiba de bicicleta e a implementação do SAMBA (Solução Alternativa para a Mobilidade por Bicicletas de Aluguel), a exemplo das cidades do Rio de Janeiro, Blumenau e João Pessoa.

Como funciona?
Para a iniciativa popular propor uma Lei Municipal é preciso de 5% de votos do eleitorado - em Curitiba isto representa cerca de 65 mil assinaturas.

E isto é possível?
Sim. Esse procedimento é previsto na própria Lei Orgânica do Município de Curitiba*, no seu artigo 7º e 55, e na Constituição Federal (art. 1º. e art. 61).
*Art. 7º - Todo Poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, ou diretamente.
Parágrafo único - A soberania popular será exercida:
I - Indiretamente, pelo Prefeito e pelos Vereadores eleitos para a Câmara Municipal, por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto.
II - Diretamente, nos termos da lei, em especial, mediante:
a) iniciativa popular;
b) referendo;
c) plebiscito.
Art. 55 - A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros poderá ser exercida por cinco por cento, pelo menos, do eleitorado.


Como votar?
Preenchendo seu cadastro com o nome completo, email, endereço, CPF e título de eleitor, em um sistema no site votolivre.org.

E isso vale?
Sim, você está manifestando a sua adesão ao projeto de lei e o seu voto é computado por título de eleitor mediante verificação do CPF válido (a listagem com os dados dos eleitores (título eleitoral e endereço) que assinarem a proposta, será entregue na Comissão de Participação Legislativa da Câmara Municipal de Curitiba (com cópia para o Tribunal Regional Eleitoral - TRE/PR), que, em caso de dúvida, poderá fazer a respectiva conferência da adesão do eleitor).

É a democracia sendo exercida de forma livre e direta.



votolivre.org

Carrinho de bebê que vira bicicleta

"Uma novidade em carrinhos de bebê foi desenvolvida nos EUA, trata - se do carrinho de bebê que vira bicicleta.O novo modelo de carrinho de bebê, não exige que se perca tempo montando e desmontando peças, sendo possível transformar o carrinho em bicileta em poucos minutos!

Entre as vantagens de se pedalar com o filho em segurança durante algumas quadras, está a opção de não precisar acorrentar a bicicleta fora do supermercado, shopping ou loja.

Alguns acessórios vêm acompanhando o carrinho de bebê que vira bicicleta: um guarda sol, uma capa de chuva para carrinho de bebê , um adaptador de assento infantil para carro e, mais um assento de carrinho, que serve para carregar dois bebês ao mesmo tempo.

Caso so bebês cresçam e não possam mais andar no carrinho de bebê que vira bicicleta, é possível acoplar uma cesta grande de compras no lugar do assento infantil.

O custo de um carrinho desses é de  US$1500,00 e você encontra no site tagabikes.com."

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Piramide alimentar vegana

Nas palavras do nutricionista Dr Eduardo Buriola, no link www.vista-se.com.br/nutricao: “Uma das perguntas que recebo com mais freqüência é de pessoas querendo saber o que substitui a carne e o leite, sem dúvida que elas têm boa intenção com o questionamento, afinal somos “bombardeados” com informações de que esses dois alimentos de origem animal são fundamentais para a nossa boa nutrição. Costumo iniciar a minha resposta com a seguinte frase: “Nenhum alimento contém todos os nutrientes, assim como nenhum nutriente esta em apenas um alimento”. O que eu quero dizer com isso é que o mais importante em uma dieta é a variedade, equilíbrio e a sua composição ao longo do dia e não o consumo de um ou outro alimento isoladamente.”
Esta pirâmide foi divulgada há alguns meses na Revista dos Vegetarianos com a consultoria da Nutriveg, do Dr George Guimarães.
Fonte: Vista-se

Região espanhola da Catalunha proíbe touradas

O Parlamento da região autônoma da Catalunha decidiu, nesta quarta-feira, proibir as touradas, transformando a província na primeira região da Espanha continental a banir a prática. A votação foi resultado de uma petição levada ao Parlamento com a assinatura de 180 mil pessoas que diziam que a prática é bárbara e antiquada. Aqueles que são favoráveis às touradas insistem que as corridas, como são chamadas na Espanha, são uma tradição importante que deve ser preservada.
Grupos pró-touradas temem que a proibição possa inspirar uma onda de campanhas semelhantes no resto da Espanha. Eles dizem que as touradas são uma forma de arte e que a medida ameaça o meio de vida de milhares de pessoas. A proibição começa a ter efeito em janeiro de 2012.
Consciência
A medida foi aprovada por 68 votos contra 55, com nove abstenções. A votação foi apertada porque os dois principais partidos presentes no Parlamento suspenderam a fidelidade partidária, tomando a rara decisão de permitir que seus membros votassem de acordo com suas consciências. Mas, enquanto o debate oficial é sobre os direitos dos animais, muitos acreditam que o processo seja uma tentativa da Catalunha – onde há um movimento nacionalista pró-independência – marcar sua diferença do resto da Espanha, rejeitando uma das mais conhecidas tradições do país.
A principal arena de touradas de Barcelona é uma das mais antigas da Espanha, mas o apoio à prática vem caindo entre os moradores da cidade.
De Vista-se

Loving Hut: Rede internacional de 125 restaurantes veganos chega ao Brasil

Agora em Goiânia-Go uma novidade promete mudar o conceito de alimentação saudável de muita gente que não acredita que seja possível comer bem desfrutando de cardápios totalmente livres de carnes de nenhuma espécie animal e sem conter ovos ou leite em suas receitas. É a chamada Alimentação VEGANA. Alimentação vegetariana estrita, exclui da sua dieta carnes, gelatina, laticínios, ovos, mel e quaisquer alimentos de origem animal. Faz-se uso basicamente de cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal. Uma maneira saborosa , colorida  e rica em propriedades nutritivas.
Estamos falando do Loving Hut – Uma Rede Internacional de Restaurantes Veganos com unidades inauguradas recentemente  em todo o mundo, como na Austrália, Estados Unidos, Hong Kong, Tailândia, Mongólia, Panamá, Japão, Reino Unido, França, Canadá, Indonésia, Coréia, entre outros ( www.lovinghut.comfotos das unidades ). O Loving Hut foi criado com uma visão de que todos os seres podem viver em paz, amor e harmonia uns com os outros e com o planeta. É um convite à cozinha gourmet feita com saudáveis ingredientes veganos, oferecendo um ponto de partida acessível para aqueles que estão fazendo a nobre transição para uma dieta à base de vegetais e compassiva aos animais, contribuindo assim para uma saúde muito mais equilibrada e para o controle e diminuição da degradação do ecossistema global.
O Restaurante LOVING HUT está em seu período de pré-inauguração em Goiânia. Contará com o apoio de médicos naturalistas, como a homeopata e pediatra Drª  Amélia Fortunato Chaves e o pediatra Dr. Erwin Serrano Madrid, que há anos defendem e recomendam a dieta vegetariana como forte aliada à prevenção de doenças . Wanessa Jorge colabora como engenheira de alimentos e Yi Ping Lai Yi como instrutor para a elaboração dos pratos e cardápio, que hoje conta com versões tradicionais e especiais de yakisoba, xadrez vegetariano, agridoce, curry e yakimexi.

Site brasileiro: www.lovinghut.com.br
Fonte: Vista-se

...Carneirinho.

"Estou “acostumado” a ver vídeos de matadouros de gado e frango, mas um vídeo que me chocou mais que o normal foi este de carneiros (para os mais sensíveis, assistam até 1 min para terem uma idéia do que se trata)..."

De Vista-se

terça-feira, 27 de julho de 2010

Ônibus da Linha Verde aumentam quilometragem com Biocombustível

A Urbs - Urbanização de Curitiba S/A ampliou o uso do biocombustível na Linha Verde. Os seis ônibus articulados da Linha Verde que usam 100% de combustível a base de soja (B-100) estão rodando cerca de 60 mil quilômetros por mês. O aumento de 233% na quilometragem rodada pelos ônibus faz parte da nova fase dos testes com biocombustível, coordenados pela Urbs.

Em quase um ano de testes - os ônibus com 100% de biocombustível começaram a rodar em agosto passado na Linha Verde-, cada um dos seis ônibus rodavam cerca de 2.500 quilômetros por mês. Em julho de 2010, a quilometragem passou para 10 mil quilômetros. Dos 12 ônibus que percorrem a linha verde, seis são movidos biocobustível à base de soja.

O aumento da quilometragem foi autorizado pela Agência Nacional do Petróleo, e é necessário para validar testes de combustíveis alternativos. A Agência também autorizou a URBs a aumentar a quantidade de biocombustível para os testes. Agora, cada empresa parceira do programa - Redentor e Sorriso - tem direito a 50 mil litros de biocombustível por mês para usar nos ônibus. Antes, a autorização da Agência era de 10 mil litros por empresa.

"Estamos seguindo todos os critérios técnicos e legais que validam o uso do biocombustível", explica o diretor de Transportes da Urbs, Fernando Ghinone. Curitiba é pioneira no Brasil no uso de 100% de biocombustível em ônibus de transporte público.

A nova quilometragem representa 50% dos descolamentos dos ônibus articulados da Linha Verde. Ou seja, metade das viagens do transporte público por meio do novo eixo da cidade é feita com biocombustível, poluindo menos o ar.

Balanço feito nesse primeiro ano de testes demonstra que o uso do biocombustível é responsável pela redução de até 25% de opacidade (fumaça), e também de até 30% de monóxido de carbono, um dos gases que contribui para o aquecimento global. Mensalmente, o Instituto Tecnológico do Estado do Paraná - Tecpar -, um dos parceiros da Urbs, faz medições nos escapamentos dos ônibus para as avaliações.

O programa de biocombustível é desenvolvido conjuntamente pela Urbs; Secretaria Municipal do Meio Ambiente; Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); Volvo do Brasil e Scania Latin América; Viação Cidade Sorriso e Auto Viação Redentor; Programa Brasileiro de Desenvolvimento Tecnológico de Combustíveis Alternativos (Probiodiesel); Bs Bios - Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A e RDP.

Fonte: bemparana

Governo estadual(RIO) incentiva uso da bicicleta

O uso da bicicleta se limita hoje quase que apenas aos passeios de feriados e fins de semana. Recuperar e ampliar este prestígio do simpático, saudável e ecológico veículo junto à população, em especial crianças e jovens, através das escolas, é a proposta básica do workshop Tour do Rio - Ciclismo, Educação, Planejamento e Sustentabilidade, realizado nesta segunda-feira, em um hotel de Copacabana.
No encontro, as qualidades da bicicleta foram exaltadas por gente que conhece mais do que ninguém o potencial deste invento que remonta há mais de um século e tem origem imprecisa. Mas, o primeiro modelo a ser chamado de bicicleta surgiu na Europa em meados do século XIX. Era toda de metal, com duas rodas, uma enorme na frente e uma menor atrás, mas os pedais ficavam na primeira. De lá pra cá, o veículo evoluiu e se espalhou pelo mundo. Estima-se que haja um pouco mais de um bilhão de unidades no planeta. Hoje em dia, é o principal veículo de locomoção de algumas cidades européias e asiáticas.

O governo do estado, através da Secretaria de Transportes, decidiu incentivar o uso do veículo.- Estamos tentando trazer novamente para a cultura do brasileiro, e do carioca em especial, o uso da bicicleta como meio de transporte. Queremos que o máximo possível de pessoas se desloque de bicicleta para ir ao trabalho, à escola, às compras. Ao fazer isso, a pessoa economiza no bolso, contribui para diminuir o número de automóveis nas ruas e ainda faz um bem à sua saúde. Por isso, estamos apoiando o workshop e o próprio Tour do Rio, um evento esportivo, mas que trará para a população a necessidade de usar este meio de transporte - argumentou o secretário.

A Secretaria de Transportes já desenvolve há três anos o programa Rio Estado da Bicicleta, com o qual incentiva e ajuda os municípios a desenvolverem projetos de ciclovias e bicicletários que facilitem a vida de quem deseja se deslocar nesse veículo. Segundo o coordenador do programa, Mauro Tavares, o Rio Estado da Bicicleta se subdivide em três subprogramas: educacional, promocional e operacional.- No primeiro, promovemos a educação no trânsito através da utilização de professores das escolas públicas como canais de conscientização dos alunos para o benefício do uso da bicicleta como meio de transporte alternativo e sustentável. No promocional, organizamos eventos ciclísticos como forma de trazer para a população o hábito de pedalar. E com o operacional desenvolvemos efetivamente os projetos de planejamento ciclovário junto às prefeituras, através de convênios - detalhou Tavares, adiantando que a Secretaria já assinou dez desses convênios.

Ao lado disso, a Secretaria desenvolve ações paralelas, como o convênio de cooperação técnica firmado com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o qual está sendo feito o Plano Diretor de Transportes Não motorizados do Estado do Rio.- Este plano vai nortear todas as nossas ações de planejamento cicloviário. Com ele, teremos um instrumento que nos permitirá mais concretamente efetivar os projetos - argumentou o coordenador.
E novas iniciativas estão a caminho para incentivar esse meio de transporte no Estado do Rio. Também presente à abertura do encontro, o secretário nacional de Mobilidade, Luís Carlos Bueno, contou que o Ministério das Cidades irá repassar recursos à Secretaria de Transportes, através de um convênio a ser assinado em outubro, com o objetivo de tornar o Estado do Rio um modelo que possa vir a ser replicado no resto do país.

- Esses recursos serão utilizados na implementação de estudos viários e de ciclovias, aproveitando a nossa expertise nesse assunto que é o Rio Estado da Bicicleta - completou o secretário de Transportes.Segundo a presidente da empresa organizadora do encontro e da competição ciclística, Maria Luisa Jucá, o workshop antecede as provas do Tour do Rio, maior competição de ciclismo de alta performance da América Latina, que percorrerá, entre os dias 28 de julho e 1 de agosto, mais de 10 municípios fluminenses.

- Este projeto procura, sob o aspecto educacional, consicientizar as pessoas sobre como andar no trânsito, qual a forma de inserir a bicicleta no contexto como meio de transporte e de esporte. A gente acredita que através do ciclismo podemos fazer uma reviolução no estado inteiro, diminuindo a poluição e fazendo com que as criança aprendem um pouco a olhar o futuro de uma outra forma - explicou Jucá.

A secretária de Turismo, Esporte e Lazer, Márcia Lins, também prestigiou a abertura do encontro, além de representantes da Secretaria de Educação e das prefeituras de Angra dos Reis, Três Rios, Cabo Frio, Volta Redonda e Friburgo. O Tour do Rio, que percorrerá 783 quilômetros, reunirá estrelas mundiais dos pedais. Serão cerca de 150 atletas, com equipes convidadas segundo os critérios da União Ciclista Internacional (UCI).
Fonte: diariodovale

Índios trocam reféns por gerentes da usina invadida

Os cerca de 250 índios que mantinham reféns 280 funcionários do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Dardanelos, em Aripuanã (MT), no noroeste mato-grossense, a 1.050 km de Cuiabá, aceitaram, na noite de domingo (25), trocar todos os reféns por seis engenheiros e gerentes de setor, que se ofereceram para ficar no lugar dos trabalhadores braçais.

"O clima está tranquilo no local. Inclusive já retiramos as nossas viaturas e voltaremos para a usina na manhã de hoje. Os reféns estão no pátio, onde ficam o alojamento, o refeitório, a farmácia etc", afirmou o capital Sebastião Taques do Espírito Santo, comandante da Companhia Independente da Polícia Militar de Aripuanã.

Ainda segundo o oficial da PM, está prevista para a manhã desta segunda-feira (26) uma reunião entre os indígenas e uma comissão, formada por representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e agentes da Polícia Federal. O policial afirma que os R$ 10 milhões noticiados pela imprensa como sendo a reivindicação dos indígenas não partiu de nenhum dos que invadiram a hidrelétrica.

Segundo o coordenador da Funai em Juína (MT), Antônio Carlos Ferreira Aquino, os índios reivindicam ações de reparação porque a hidrelétrica está sendo construída em cima de um cemitério sagrado para eles. “Eles não querem dinheiro em mãos”, explica Aquino. “O que eles querem é um programa de sustentabilidade da área que venha a ressarcir a perda que eles tiveram com esse sítio arqueológico”, completa o coordenador da Funai.
 Fonte: Abril Notícias

Onda sustentável invade a bolsa

Investidores querem ações de empresas comprometidas com questões sociais e ambientais. Para o Ethos, as corporações estão atentando para as questões que vão influenciar os negócios nos próximos anos.
 
Quais são os fatores que fazem um investidor comprar ações de uma determinada companhia no mercado de capitais? A perspectiva de crescimento, o potencial de um setor, a solidez de uma marca? Pois saiba que, além desses quesitos, cada vez mais os interessados em apostar no sobe e desce das bolsas têm considerado um indicador antes de mirar um alvo específico para aplicar seus recursos. É o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que mede o grau de envolvimento das organizações com questões como responsabilidade social e comprometimento ambiental. O indicador, inclusive, tem maior valorização do que outros mais famosos. Enquanto no último ano a tradicional carteira de ações baseada no Ibovespa subiu 21,12%, o ISE registrou um crescimento de 28,38%.

A ideia, que surgiu em 2005 na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa), segue de perto uma tendência mundial, em que a rentabilidade de uma empresa está estreitamente relacionada com o comprometimento que ela tem com o social, o ambiental e aspectos relacionados à governança corporativa.

O interesse das empresas de ter seus papéis negociados com base no ISE pode ser medido pelo aumento da carteira composta por companhias tidas como sustentáveis. Quando o índice entrou em vigor, eram negociadas 33 ações de 28 empresas. Cinco anos depois, essa carteira já conta com 43 papéis das 34 companhias emissoras das 200 ações mais negociadas na Bolsa. Essas firmas, que atuam nos mais variados ramos da economia, como telecomunicações, energia, construção, bancos, aviação e siderurgia, têm um valor de mercado que chega a R$ 730 bilhões. “Quando o ISE foi lançado, havia apenas dois fundos que tinham como foco a sustentabilidade. Hoje, já existem 10”, conta a coordenadora de Índices de Preços da BM&FBovespa, Cristiane Quinta.

Dados da BM&FBovespa mostram que aqueles que apostaram em empresas com ações atreladas ao índice não têm do que reclamar. Desde quando foi criado, o indicador sofreu uma variação positiva de 85% na bolsa.

Boa imagem
“A procura por investimentos socialmente responsáveis não é recente e vem crescendo ao longo do tempo. As empresas sustentáveis geram valor para o acionista no longo prazo, pois estão baseadas num tripé que envolve o meio ambiente, a sociedade e a solidez econômica”, conta o diretor de renda variável do Bradesco Asset Management, Herculano Aníbal Alves, acrescentando que as companhias que levam o “selo” ISE são muito bem vistas na Bolsa. “Acho que todas as companhias que têm papéis na BM&FBovespa querem fazer parte do índice. Isso agrega valor à marca e à sua imagem perante o consumidor. Se o investidor tiver que optar por duas empresas, é claro que ele vai naquela que tem uma melhor reputação dentro desses quesitos”, disse.

No entanto, não é qualquer empresa que pode fazer parte desse seleto rol das ações que têm o índice como referência. As companhias que desejam se inserir na carteira ISE — que é renovado no fim de todos os anos — devem passar por um longo e rigoroso processo de avaliação. Cabe a um Conselho Deliberativo, formado por instituições ligadas ao setor financeiro e socioambiental, examinar com lupa o histórico e a atuação das corporações levando em consideração diferentes critérios como políticas, indicadores de comprometimento, gestão de programas e metas sustentáveis, impacto que causam ao meio ambiente, entre outros.

Preocupação mundial
De acordo com a diretora de sustentabilidade da BM&FBovespa, Sonia Favaretto, o indicador reflete o momento vivido pelo mundo, de preocupação em torno de assuntos relacionados ao meio ambiente e boa governança. “Quando temos eventos traumáticos na natureza, como o vazamento de petróleo no Golfo do México ou o furacão Katrina — que impactou, e muito, os negócios das seguradoras —, somos deparados com uma realidade que nos faz refletir sobre os possíveis riscos de se investir num negócio que não é comprometido com o lado social e ambiental. Por isso, com a mudança de postura que o mercado vem adotando, os investidores estão passando a se importar cada vez mais com questões relacionadas à sustentabilidade. A tendência é que se invista cada vez mais nas empresas ISE, fazendo com que elas rendam mais”, declara.

Para o gerente de comunicação do Instituto Ethos, João Gilberto Azevedo, aos poucos, o ambiente empresarial atual está se atentando para as questões que vão influenciar, inclusive, os próprios negócios nos próximos anos, como os relacionados à distribuição da riqueza e ao uso predatório dos recursos naturais. “Aquelas companhias que têm uma estrutura mais robusta estão colocando esses temas rapidamente em sua agenda estratégica.
Fonte: correiobraziliense

Resultados da bloguiçe

 Hoje me deparei com o contador de visitas do blog atingindo 1000 visitas e 1500 posts visitados.
É, a bolguiçe deu resultados em numéros, espero que também no dia a dia dos Leitores!

Obrigado pessoal!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A Bíblia preconiza o vegetarianismo

Sejamos judeus, cristãos ou muçulmanos, a fonte de nossa inspiração religiosa é a Bíblia. Mesmo os muçulmanos, que adotam outro livro sagrado, reconhecem a Bíblia como cânone. Ateus e agnósticos, embora não creiam diretamente em textos sagrados, são influenciados por estes visto que estão inseridos em sociedades que foram moldadas utilizando-os como inspiração. Vivemos em sociedades laicas, mas a religião, ainda que não praticada, influencia o pensamento e, em parte, o comportamento.
A costumeira justificativa religiosa para o especismo é baseada numa breve passagem bíblica que explicaria nossa natureza semi-divina e nosso direito sobre as demais espécies. Em Gênesis 1:26, está escrito: “Também disse Deus: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.”.
No entanto, a Bíblia é um livro complexo e permite múltiplas interpretações, além de versões e traduções.
Se verificarmos o original em hebraico, veremos que o que tem sido traduzido como “ter domínio” é a palavra “yirdu”. “Yirdu” poderia ser melhor traduzido como “descerão”. Fosse a intenção do autor do original hebraico de fato transmitir a idéia de domínio na criação, a palavra que deveria ser empregada seria “shalthanhon”. Nem mesmo a idéia de governo benévolo do homem sobre as demais criaturas é passada neste versículo, visto que a palavra que a Bíblia usa quando se refere ao domínio pacífico é “mashel”.
Porém, o que vemos é que foi empregada a palavra " yirdu", que permite uma outra tradução do versículo: “Disse Deus: façamos o homem à nossa imagem e semelhança; e descerão para os peixes do mar, e para as aves dos céus, para os rebanhos e para toda a terra e para todo réptil que rasteja sobre a terra”. Se seguirmos essa tradução, que é mais fiel ao original, podemos interpretar que a intenção da Bíblia pode ter sido mostrar que Deus criou o homem de uma maneira especial, mas que o homem desceria (ou seja, seria igualado) para a condição de um animal.
Mesmo a continuação do livro parece apoiar esta idéia. Em Gênesis 1:28, costumamos ver o versículo traduzido desta forma: “E Deus os abençoou e lhes disse: sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.”. Novamente, a palavra “desça” aparece traduzida como “domine”. O que aparece nesse versículo como “sujeitai-a” é a palavra “kibshah”, que significa preservar. Fosse de fato a intenção do autor transmitir a idéia de “sujeitar” ele teria empregado a palavra “hichriach”.
A tradução literal deste versículo seria: “E abençoou-os Deus e lhes disse Deus: fecundem-se, tornem-se muitos, encham a terra e preservem-na; e desçam para (a condição dos) peixes do mar, e para as aves dos céus e para todo animal que rasteja sobre a terra”.
Esta idéia de que homens e animais estão em pé de igualdade perante Deus encontra-se em Eclesiastes 3:18-21: “Disse ainda comigo: é por causa dos filhos dos homens, para que Deus os prove, e eles vejam que são em si mesmos como os animais.  Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão. Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra?
A intenção aqui não é, porém, estender-me em uma tradução revisionista de todo o texto bíblico, mas sim demonstrar que erros de tradução levam a erros de interpretação. Já foi demonstrado muitas vezes que a Bíblia pode ser utilizada para defender qualquer idéia. Pela tradução tendenciosa do versículo de Gênesis 1:26, nasceu toda a concepção de que o homem é um ser semi-divino e tem o direito de sujeitar ao seu domínio todos os demais seres da criação, sujeitar a Terra. Mas e se a intenção do autor tivesse sido outra?
Gênesis 1:29 e 1:30 apresentam a primeira lei dietética estabelecida por Deus para o homem e para os outros animais “E disse Deus: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão sementes e se acham na superfície de toda a terra, e todas as árvores em que há frutos que dão sementes; isso vos será por alimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves dos céus, e a todos os répteis da terra, em que há fôlego de vida, toda erva verde lhes será para mantimento. E assim se fez.”.
Esses versículos demonstram que não era a intenção original de Deus, pelo menos segundo o livro de Gênesis, que o homem matasse animais para comer. A dieta vegana era a consistente com o plano original de Deus. Apesar disso, quantas pessoas não lêem esses versículos diariamente e deixam de refletir sobre seu significado?
O Talmud, coleção de comentários e compilações da tradição oral judaica, reforça a idéia bíblica de que, se no princípio o homem não comia carne, era porque a intenção original de Deus era que este e os demais animais fossem vegetarianos. De fato, escreveram sobre esse assunto muitos comentadores bíblicos, entre eles Rashi (1040-1105), Abraham Ibn Ezra (1092-1167), Maimônides (1135-1214), Nachmanides (1194-1270) e Rabi Joseph Albo (séc. XV).
A Bíblia conta (Gen. 2:8) que quando Deus criou o homem, colocou-o para habitar no Jardim do Éden. Nesse jardim, foi ordenado que o homem se servisse dos frutos de toda árvore (Gen. 2:16), exceto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gen. 2:17). Devido ao pecado original, o homem foi expulso do jardim e recebeu também a permissão para comer as ervas do campo (Gen. 3:18). Poderia-se até dizer que a Biblia sugere que Deus criou o homem frutariano, e depois o fez vegano.
Conforme a genealogia apresentada em Gênesis 5, entre Adão e Noé passaram-se dez gerações. Segundo a Bíblia, nos tempos de Noé, Deus resolveu destruir tudo com um dilúvio, porque toda a criação havia se corrompido. Noé encarregou-se de construir uma arca e salvar sua família e alguns exemplares de cada espécie animal. Conta a Bíblia que, quando as águas baixaram, seres humanos e demais animais saíram e constataram que a terra estava seca.
Podemos, porém, imaginar que, após mais de um ano submersa, já não havia sobre a terra vegetação suficiente para sustentar a todos. Foram Noé e seus filhos, segundo a Bíblia, os primeiros seres humanos que comeram carne.
Toda a harmonia que havia prevalecido entre os homens e demais animais no paraíso, após a expulsão e durante o período do dilúvio, segundo a Bíblia, deixou de existir. “Pavor e medo de vós virão sobre todos os animais da terra e sobre todas as aves dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar nas vossas mãos serão entregues.” (Gen. 9:2).
Naquele momento, passaram a existir animais herbívoros e carnívoros, e o homem tornou-se onívoro:“Tudo o que se move e vive ser-vos-á para alimento; como vos dei a erva verde, tudo vos dou agora.” (Gen. 9:3). A frase “como vos dei a erva verde” reforça que até então eles só tinham autorização para serem veganos. Seria, porém, esta concessão pontual motivo para justificar que comessemos carne até os dias de hoje?
Segundo Rav Kook, primeiro grão-rabino de Israel, não podemos ver essa permissão para comer carne, dada a Noé em uma situação específica, como uma concessão a toda a humanidade posterior. Em sua interpretação, estava claro que se tratava de uma permissão efêmera, até que a terra voltasse a produzir o alimento. A situação em que Noé se coloca é a de um homem perdido em uma ilha deserta, sem muitos recursos à disposição.
O período das dez primeiras gerações descrito em Gênesis foi, portanto, de pessoas vegetarianas, e a Bíblia mostra que o homem só começou a consumir carne quando condições ambientais o forçaram a tal.
Há um segundo período segundo o qual o autor da Bíblia mostra que Deus pretendia tornar o homem novamente vegetariano. As escrituras contam que, quando os israelitas saíram do Egito, o plano de Deus era que aquele povo recém-liberto da escravidão vagasse pelo deserto pelo tempo necessário para que se purificasse. Foi lhes dado um alimento que caia do céu, que era “como semente de coentro, branco e de sabor como bolos de mel” (Êxodo 16:31, Números 11:7).
Esse alimento, simples, mas completo nutricionalmente, deveria sustentá-los pelo tempo que permanecessem no deserto (40 anos), pois em Êxodos 16:35 está escrito “E comeram os filhos de Israel manah quarenta anos, até que entraram em terra habitada; comeram manah até que chegaram aos limites da terra de Canaã.”.
No entanto, durante a travessia do deserto, alguns incidentes ocorreram. As pessoas começaram a reclamar de sua dieta puramente vegetariana: “Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este manah” (Num 11:6).  Por outro lado, pediam novamente pelos alimentos que consumiam no Egito – carne e peixes, entre outros (Num. 11:4-5).
A contra gosto, Deus atendeu às reclamações, providenciando carne sob a forma de codornizes, que foram sopradas pelo ventos dos mares. Porém, logo depois, Deus puniu aquelas pessoas, por não aceitarem de bom grado o alimento perfeito que Ele lhes oferecia: “Estando ainda a carne entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, quando a ira do Senhor se acendeu contra o povo, e o feriu com grande praga.” (Num. 11:33).
O lugar onde ocorreu esse incidente foi batizado de “Kivrot Hataava”, que em português significa Tumbas da Luxúria, porque foi o desejo de luxo daquele povo, e não sua necessidade, o que os levou à morte (Num. 11:34).
Essa passagem referente ao manah traz uma idéia de que poucos se dão conta: o alimento que nos é destinado é bastante simples, pode ser encontrado em abundância e nos mantém saudáveis. Por outro lado, quando buscamos alimentos que não nos são apropriados, perecemos.
Atualmente sabe-se, por diversas passagens, que a Bíblia permite o consumo de carne. No entanto, esse consumo se dá mais na base da concessão do que de uma recomendação, como se Deus dissesse: “O ideal é que o homem não coma carne, mas já que ele quer...”.
Por isso, a Bíblia estabelece alguns impedimentos que, em conjunto, são chamados de leis relativas à kashrut: a carne deve estar completamente livre de sangue (Levítico 17:10-14, 19:26; e Deuteronômio 12:16, 12:23, 15:23), somente podem ser consumidos animais considerados puros (Levítico 11), e o abate de um animal deve obedecer a um determinado ritual (Levítico 17:4).
As escrituras relacionadas refletem a observância escrupulosa de muitas regras, mas tão somente no que se refere ao consumo de produtos de origem animal. As únicas condições impostas ao consumo de alimentos de origem vegetal é que estes estejam limpos, o que é facilmente compreensível, do ponto de vista sanitário.
Qual a mensagem da Bíblia, com todas essas proibições ao consumo de alimentos de origem animal? Tornar esse consumo mais refletido, duro, impraticável. É quase impossível cumprir com todas as regras impostas pela Bíblia para o consumo de carne
Justamente nisso está a graça. Com tantas regras, Deus parece de novo estar dizendo “O homem não deve comer carne”.Quando a Bíblia faz referência à generosidade divina (Deut. 8: 7-10; Deut. 11:14; Salmos 72:16, Amos 9:14-15; Jer. 29:5; Isaías 65:21), os produtos mais freqüentemente citados são os frutos, vegetais, sementes, vinho e pão, mas jamais as carnes.
Tal qual no Jardim do Éden, em que nem o homem nem os animais comiam carne, a promessa bíblica é a de que, com a vinda do Messias, novamente o mundo se tornará vegetariano. “O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o filhote do leão e o animal doméstico andarão juntos, e um condutor pequeno os guiará.  A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão como o boi comerá palha. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco.” (Isaías 11: 6-8). Continua Isaías (65:25): “O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.”.

Fonte: Anima

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Motoristas são multados por desrespeito aos pedestres

"Excesso de velocidade não é mais a única infração de trânsito flagrada pelos radares de Curitiba. Em 20 dias, 50 motoristas foram multados por parar irregularmente em faixas de pedestre, e outros 416 por avançar em sinal vermelho.
As novas funções dos radares foram ativadas pela Diretoria de Trânsito da Urbs - Urbanização de Curitiba S/A no último dia 3 de julho, em cinco endereços da cidade, aumentando a segurança dos pedestres. Outros dois entraram em funcionamento nesta quarta-feira.
Avanço em sinal vermelho é considerada falta gravíssima pelo Código Nacional de Trânsito, e além da multa de R$ 191,54, o motorista perde sete pontos na carteira de habilitação. No caso da parada em faixa de pedestre, considera infração média, o valor da multa é de R$ 85,13, com quatro pontos na carteira.
"As novas funções dos radares têm como objetivo maior o respeito e a segurança dos pedestres. Infelizmente, a punição é a única forma de alertar alguns motoristas para o respeito às leis de trânsito", diz a diretora de Trânsito da Urbs, Rosangela Battistella.
A função de registro de avanço de sinal e parada na faixa está ativada nos equipamentos instalados em locais de intensa travessia de pedestres, como na avenida Brasília, próximo à rua João Cubas; na Comendador Franco/Avenida das Torres perto do número 7.770 no sentido centro-bairro, e perto do número 7.805 no sentido bairro-centro; na Eduardo Carlos Pereira perto da rua Georgi Elias Dyoub Wassouf; e no cruzamento das ruas Julia Wanderley com Desembargador Motta.
No total, a cidade terá 140 radares de fiscalização de limite de velocidade, e metade deles fiscalizará também avanço de sinal vermelho e parada na faixa de pedestres. Todos os radares em funcionamento estão aferidos pelo IPEM/INMETRO, e já foram sinalizados .
Três novos radares entraram em funcionamento à zero hora desta quarta-feira (21), passando para 89 o número de locais onde há radares em operação na cidade. Dos três equipamentos, dois registram, além do excesso de velocidade, o avanço de sinal vermelho e a parada em faixa de pedestre.
No caso da fiscalização de limite de velocidade seis radares estão instalados na avenida Comendador Franco (Avenida das Torres) onde o limite de velocidade é de 70km/h; e quatro estão em locais com velocidade limite de 40km - na Sete de Setembro quase esquina com José de Alencar; João Gualberto com rua da Glória; João Gualberto com Luiz Leão; e República Argentina com avenida Água Verde. Os outros radares estão em ruas e avenidas onde o limite de velocidade é de 60km/h.
A relação completa dos endereços onde há radares em funcionamento está disponível no site da Urbs, Urbanização de Curitiba S/A e da Prefeitura de Curitiba."
Fonte: parana-online

Já é um começo!

Londres colocará 6 mil bicicletas nas ruas contra poluição


Cerca de 6 mil bicicletas em tons de azul, preto e prata chegarão às ruas de Londres a partir do dia 30 de julho como parte de uma ação mundial para diminuir a poluição. A iniciativa pública permitirá que os trabalhadores e turistas retirem a bicicleta em 400 estações, separadas por 270 m de distância, para viagens curtas em torno do centro da capital britânica.

A bicicleta pública custará ao usuário 1 euro por dia ou 45 euros por ano. Para quem for pedalar eventualmente, a primeira meia hora é gratuita e é cobrada uma taxa para períodos mais longos. O projeto, patrocinado pelo Barclays Bank, tem custo de 140 milhões de euros nos primeiros cinco anos.

O lançamento da bibicleta pública é importante para a ambição da Prefeitura de Londres para diminuir a poluição e aumentar a reciclagem em 400% até 2025. Estima-se que cerca de 500 mil pessoas já utilizem bibicletas como transporte na cidade.
Fonte: Noticias.Terra

Unilever e os testes em animais

"Ao ser indagada sobre sua postura sobre testes em animais, a Univeler Brasil responde sempre com um e-mail padrão “cheio de rodeios”. A Unilever é uma das maiores empresas do mundo e é detentora de muitas – mas muitas mesmo! – marcas conhecidas de alimentos, produtos de higiene etc. Veja aqui todos os produtos da Unilever. O e-mail reproduzido abaixo é padrão de resposta deles há anos. O que aocntece é: A Univeler Brasil não faz testes em animais mas a Unilever como “company”, internacional, faz. Ou seja, a empresa faz testes em animais. Em resumo: os produtos da Unilever torturam animais de outros países e não brasileiros. Isso é o que eles querem dizer no e-mail “cheio de rodeios”.
Olá, Fulano!
Obrigada por nos contatar e dividir conosco o ocorrido em sua empresa e também sua opinião. No entanto, é importante informar que na Unilever Brasil não são realizados testes com animais.
A Unilever, presente em mais de 150 países, compartilha da preocupação com a eliminação de testes em animais no desenvolvimento de produtos. Assim, a política mundial da empresa sobre o assunto, que se aplica igualmente no Brasil, é baseada em dois princípios:
I – A empresa está empenhada na eliminação total de testes com animais em seus produtos;
II – Por outro lado, a empresa está igualmente comprometida com a segurança dos seus consumidores, dos seus funcionários e também do público em geral. A empresa procura oferecer produtos seguros e que não agridam ao meio-ambiente.
Para conciliar estes dois aspectos, a Unilever trabalha em colaboração com outras empresas e centros de pesquisas, desempenhando um papel de liderança nos principais projetos internacionais, associações comerciais e organismos governamentais em todo o mundo, no sentido de desenvolver métodos alternativos de testes (em laboratórios ou modelos computadorizados). Os métodos alternativos fornecem informações necessárias para uma avaliação segura do produto e do ingrediente, sem o uso de animais vivos.
Ao adotar esses procedimentos, a empresa torna público seu compromisso no desenvolvimento de métodos de pesquisa alternativos e sua preocupação com os seus consumidores e o meio ambiente.
Sempre que precisar, fale conosco.
Atenciosamente,
Funcionária Exemplo
Serviço de Atendimento ao Consumidor
Unilever Brasil Ltda."

Fonte: Vista-se

Venda de filhotes é proibida em pelo menos 35 cidades dos EUA

Pet shops de pelo menos 35 cidades dos EUA atenderam aos pedidos de grupos pelos animais e baniram a venda de filhotes, conscientizando possíveis compradores a respeito da adoção.
De acordo com matéria publicada no site da UPI, centenas de donos de comércios da nação já pararam de vender animais e algumas cidades estão proibindo, por lei, a venda de cães, gatos e outros bichos pequenos.
O apelo por “pet shops amigas dos animais” foi promovido pela Humane Society dos Estados Unidos, a maior organização americana de proteção animal.
“Essas lojas dão um exemplo positivo de responsabilidade que outras empresas deveriam seguir”, disse a diretora da campanha antifábrica de filhotes da HSUS Stephanie Shain. “Pet shops que se beneficiam da indústria cruel de filhotes precisam fazer a coisa certa e parar de vender animais. Abrigos do país todo estão lotados de animais que precisam de um lar.”
Esse mês, a Câmara da cidade de West Hollywood votou de forma unânime para banir a venda de gatinhos e cachorrinhos, enquanto a cidade de São Francisco está debatendoa questão em um nível muito mais abrangente.
Em West Hollywood, Califórnia, que em 2002 mudou a lei municipal para referir-se a cães e gatos como companheiros e não pets, as lojas terão autorização para vender animais de abrigos do sul do estado, mas não animais vindos de criadouros comerciais.
Já São Francisco propôs uma lei que tornaria ilegal a venda de qualquer animal.
“As pessoas compram animais pequenos no impulso, sem saber onde estão se metendo, e os animais acabam em abrigos, sendo frequentemente sacrificados”, disse a congressista Sally Stephens. “É isso que queremos abolir.”
Críticos dizem que a lei de São Francisco vai além do apelo para acabar com fábricas de filhotes e exploração animal. Alguns dizem que deveria existir um período para o possível consumidor pensar antes de adotar um animal, evitando o impulso do momento. Outros dizem ainda que proibir a venda de animais irá apenas criar um mercado negro na área.
São poucas as lojas que ainda vendem animais e o hamster é a maior vítima das compras por impulso. Não existem grupos de resgate para hamsters e quase todos os roedores rejeitados acabam sacrificados.
“É definitivamente uma preocupação”, disse Rebeca Katz, diretora da San Francisco Animal Care and Control.
Não existem argumentos a favor de fábricas de filhotes, que criam milhões de animais por ano em condições chocantes e cruéis, sendo que muitos desenvolvem problemas psicológicos sérios ou danos permanentes à saúde. Animais de criadouros são abusados e abandonados quando ficam velhos ou “menos ativos”, e os filhotes crescem em pequenas gaiolas ou canis sem oportunidade de socialização ou contato com humanos.
A Humane Society diz que de três a nove mil pet shops vendem filhotes, principalmente por meio de websites atraentes.
“As pessoas vêm um filhotinho fofo numa gaiolinha, mas não veem onde ele foi criado e as condições degradantes em que seus pais vivem”, disse Kim O’Brien, sócio da Uppity Puppy de Oakland, Michigan.
Fonte: Anda

Reciclagem de plástico

Com a intenção de buscar uma forma de minimizar os efeitos negativos do excesso de plástico descartado no meio ambiente, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) desenvolveram uma nova técnica para a reciclagem desse tipo de material: incorporaram plásticos usados aos virgens no próprio ambiente da reação química.
Os testes foram realizados no Laboratório de Modelagem, Simulação e Controle de Processos da própria universidade e mostraram que é possível criar resinas plásticas produzidas a partir do reaproveitamento de até 40% de material plástico já utilizado.
"A técnica é simples. Basicamente dissolvemos o plástico usado numa solução com reagentes e depois adicionamos o material direto no reator para fazer mais plástico", diz o professor José Carlos Pinto, responsável pelo projeto. Ao contrário de outras técnicas de reciclagem, como a mecânica, esse método mantém a qualidade do produto final, pois a adição de plásticos reciclados não interfere no andamento da reação química de polimerização.
"O plástico usado foi reincorporado como matéria-prima do processo sem grandes transformações químicas. As propriedades finais do produto são similares às propriedades dos polímeros não-reciclados", assinala. Detalhe: a técnica pode ser aplicada a outras famílias de materiais, como aqueles utilizados para fabricar capas de CD, isopor, interiores de geladeira e carcaças de televisão, entre outros produtos.
"A reciclagem contribui para reduzir a quantidade de material descartado no meio ambiente, pois o utiliza como matéria-prima para produzir novos materiais plásticos. Ao ser reciclado, se economiza o petróleo que seria utilizado para fazer plástico novo e isso certamente contribui para a redução da emissão de carbono na atmosfera", diz. "O próximo passo é testar a técnica com cargas de isopor recicladas. O isopor não é biodegradável, mas pode ser facilmente reciclado e utilizado para fabricar isopor novo", adianta José Carlos.
O Meio Ambiente agradece. Estima-se que no Brasil pelo menos 2,2 milhões de toneladas de plástico pós-consumo (descartados após o uso) se acumulam anualmente, segundo dados da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos - entidade que representa institucionalmente a cadeia produtiva do setor para divulgar a importância dos plásticos na vida moderna e promover sua utilização ambientalmente correta.
Fonte: eptv.globo.com

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Diário de uma gravidez vegana

Uma jornalista vegana de 31 anos e grávida pela primeira vez resolveu escrever detalhadamente em um blog como é seu dia-a-dia. Hoje a criança já nasceu mas o blog é uma fonte muito rica de experiência para as futuras mamães e papais. “Um monte de gente me pede para escrever sobre gravidez e veganismo. Demorei 9 meses para fazer isso porque eu simplesmente não via nada demais em estar grávida e ser vegan! Essa é minha dieta e estilo de vida há mais de 10 anos, e acho que estou tão acostumada às suas implicações que a gestação só mudou para mim o que mudou para todas as outras gestantes: maior preocupação em ser saudável, restrição a alguns tipos de alimentos (tipo cafeína), aumento na quantidade de outros (tipo couve), comer chocolate para sentir o bebê mexer, e assim por diante. Eu simplesmente não sabia o que escrever, então decidi DEScrever minha experiência. Espero ajudar outras veganas barrigudas!” Trecho de Grávida e Vegan.
Acesse o Blog: diariodeumagravidez
Twitter
De Vista-se

Eventos de adocao 24a25/07 - Curitiba

24.07.2010 Feira "Eu adotei um animal de rua. E você?" - Jardim Social  Curitiba PR
24.07.2010 Cantinho da Adoção - Rebouças  Curitiba PR
25.07.2010 Evento de Adoção de Cães e Gatos - Centro Cívico Curitiba PR

OlharAnimal

Brasil é campeão em reciclagem de latas

Há nove anos consecutivos o Brasil leva o troféu mundial de reciclagem de latas de alumínio, reaproveitando 96,5% das usadas e com grandes possibilidades de chegar a 100%. É o que prevê o especialista Henio de Nicola, coordenador de Reciclagem da Associação Brasileira de Alumínio (Abal). O sucesso se deve a uma equipe “fantástica”, que “pensou no processo de reciclagem desde que as latinhas chegaram ao país, em 1989”, afirmou Henio.
Por Yans Felippe Geckler Medina 

Usando a terminologia do futebol, o especialista explicou que primeiro foi armada a defesa, formada por uma cadeia bem estruturada e independente de subsídios governamentais, onde todos os participantes são remunerados pelo próprio valor agregado do alumínio. Em segundo lugar, um meio de campo com programas sociais de educação ambiental dirigidos à população e, por último, os atacantes: mais de 180 mil brasileiros que diariamente coletam latas por todo o país.

Como um bom centro-avante desta equipe, Josias, um dos catadores de latinha que trabalha no centro da cidade do Rio de Janeiro, mete a mão em todos os contêineres de lixo que encontra em seu trajeto, se abaixa para pegá-las nas ruas e conta com donos de bares e restaurantes que lhe entregam as embalagens. “As latinhas me dão o pão de cada dia, a alimentação, os gastos, o sustento da minha família”, disse à IPS. Para cada 15 quilos de latas, ou melhor, de alumínio, que é o metal de que são feitas, que coleta e vende ao depósito no centro da cidade, recebe R$ 30 (US$ 17).

Graças a trabalhadores como Josias, a reciclagem de latas no Brasil normalmente chega a 96,5%. O restante “está em lugares onde não temos como medir o índice de reciclagem”, esclareceu Henio. São mais de 14 bilhões de latas recicladas no último ano. Isto equivale a mais de quatro navios do tamanho do famoso Titanic.

Além de proporcionar renda a mais de 180 mil famílias, as latinhas coletadas alimentam o negócio dos donos dos depósitos. Todos os dias, mais de 300 pessoas passam pelo depósito de Armando da Costa, no centro do Rio de Janeiro. Ali são entregues, diariamente, cerca de 500 quilos de embalagens de alumínio, especialmente de bebidas. “O depósito me ajuda a manter meus filhos para que pudessem completar a universidade”, comemora Armando à IPS. Isso é possível pelo bom valor agregado do alumínio, que permite ganhos para todas as partes do processo.

Dos depósitos, as latas são levadas para as grandes indústrias por caminhoneiros que também participam da cadeia. Um caminhoneiro procedente de Foz do Iguaçu, na fronteira com Argentina e Paraguai, percorre 1.200 quilômetros com 14 toneladas de latas para Pindamonhangaba, no Estado de São Paulo, polo de reciclagem, contribuindo com as 250 toneladas que diariamente são derretidas e recicladas em uma indústria.

Há três fatores favoráveis ao alumínio reciclado, segundo um de seus compradores, Osmar Marchioni, que trabalha em uma empresa de Pindamonhangaba. “Se for usado alumínio virgem, terei que adicionar outros custos como energia elétrica, que será 95% maior, e o da extração da jazida de bauxita, mineral que contém o alumínio. Do outro lado, está a população que se beneficia com a economia do alumínio reciclado”, disse à IPS. Após ser queimado, derretido e reciclado, o alumínio mantém 95% de suas características químicas originais.

“Devido a estes fatores, as latas são um exemplo não só da cadeia do alumínio, mas também de um benchmarking (avaliação comparativa) para outros materiais com os quais se desenvolve a cadeia de reciclagem”, disse Henio. Este especialista recorda que no Brasil há poucas políticas de reciclagem com relação ao lixo. No começo deste ano, no Rio de Janeiro, o lixo urbano foi um dos principais motivos das inundações que atingiram a cidade. E os números comprovam isso.

Depois do papel, que vem em segundo lugar na cadeia de reciclagem, com 79,6%, o terceiro tipo de material reutilizado vem bem atrás. Somente uma em cada duas garrafas de PET (polietileno tereftalato, a embalagem plástica mais usada para refrigerantes) é reciclada. O PET pode ser reaproveitado não só na produção de novas garrafas como também para fazer tapetes de automóveis e piscinas. Além disso, o poliéster é usado na indústria têxtil para confeccionar a camiseta da seleção brasileira de futebol.

Em 2006, a reciclagem de latas de alumínio atingiu 91,7% no Japão e 52% nos Estados Unidos e na União Europeia. 


Fonte: vermelho

Ídolo Sicupira é homenageado com criação de bicicletário

Uma parceria entre Atlético e Universidade Federal do Paraná (UFPR) através do Programa CicloVida resultou no lançamento do Bicicletário Barcímio Sicupira Júnior, no estacionamento da Arena da Baixada. Participaram do evento diretores do clube e também o governador Orlando Pessuti, que falou sobre o progresso nas negociações para concretizar a Arena como subsede para os jogos da Copa do Mundo de 2014.

A iniciativa da criação do bicicletário possibilitará aos torcedores atleticanos adotar um hábito mais saudável para se deslocar ao estádio e acompanhar os jogos do Furacão. O espaço, além de homenagear o maior goleador do clube, é um local seguro e que se enquadra dentro do projeto de sustentabilidade desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná. Para a diretoria do Furacão, foi dado o pontapé de incentivo para disseminar uma prática esportiva altamente saudável.

A homenagem sensibilizou Sicupira, que é também professor de educação física. O craque lembrou que, quando iniciava sua trajetória no futebol ia aos treinos de bicicleta e lembro da Curitiba do passado, quando o veículo fazia parte do cotidiano da cidade.

Fonte: parana-online

Pão de Açúcar e Nokia vão reciclar celulares

SÃO PAULO - Em parceria com a empresa Nokia do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar anuncia esta semana uma ação com enfoque em experiências na área de sustentabilidade para lançar o "Alô, Recicle", um programa de reciclagem de celulares, acessórios e baterias. Inicialmente, a parceria estabelece a instalação de pontos de arrecadação em 41 lojas das redes Pão de Açúcar e Extra, no Estado de São Paulo e nas cidades de Salvador (BA) e Fortaleza (CE).

De acordo com a Nokia, o programa de reciclagem de celulares no País surgiu depois de pesquisa realizada pela empresa em 2008, com participação de 6.500 pessoas de 13 países, incluindo o Brasil, que indicou que apenas 3% das pessoas no mundo costumam reciclar seu celular usado. No Brasil, o número é ainda menor: apenas 2%. A maior parte dos usuários guarda os aparelhos antigos em casa, sem uso. Três em cada quatro consumidores nem mesmo cogitam a reciclagem, e quase a metade dos entrevistados ainda não sabe que isso é possível.

O Grupo Pão de Açúcar, por sua vez, tem protagonizado iniciativas de reciclagem no varejo brasileiro. Desde 2001, a empresa mantém Estações de Reciclagem em suas lojas, iniciativa que já soma 197 pontos de depósito de papéis, metais, vidros e plásticos, além de óleo de cozinha usado, em 31 municípios brasileiros. A empresa também conta com Caixas Verdes para arrecadação de embalagens no caixa. Para Hugo Bethlem, vice-presidente executivo do Grupo Pão de Açúcar, é fundamental que os setores se unam e repliquem boas práticas.

Fonte: DCI

Conscientização ambientalista e animalista: reações furiosas, paradigmas de pensamento e preconceitos

Algo muito visto hoje em dia é a rejeição ofensiva aos ideais do ambientalismo e do abolicionismo animal. Muita gente, mesmo algumas pessoas que se dizem politizadas e ávidas por um mundo melhor, quando se deparam com um debate sobre direitos animais e a interrupção do modelo tradicional insustentável de desenvolvimento econômico num blog ou fórum de debates públicos, costuma reagir com desdém e até grosseria aos argumentos apresentados. Tentarei abaixo descrever melhor minha experiência recente convivendo com esse comportamento e especular por que ele acontece.
Tenho visto, em diversos debates lançados por mim ou por outros defensores ambientalistas ou animalistas, que as reações mais frequentes vão do desdém raivoso (“Vai arrumar o que fazer, vai arrumar mulher!”, “De novo esses ecochatos?!”, “Esses vegans são uns pentelhos mesmo…”, “Quanta frescura, quanta ecochatice!”, “por que você não experimenta viver sem remédios?” etc.) à contra-argumentação ofensiva, na qual uma troca de argumentações até acontece, mas o lado receptor termina descambando no baixo nível, com agressividade e ataques ad hominem. Isso sem falar no clássico “Enquanto crianças estão morrendo de fome, você vem falar de animais (ou de mato)?!”
Nos meus debates mais recentes (este artigo é de julho de 2010), em que abordei o desmatamento do estuário onde se localiza o Porto de Suape e a campanha do governo e de organizações científicas em favor do uso de animais em pesquisa, percebi a mesma linha de reações. Ainda houve uma contraparte de pessoas que apoiaram meu discurso e até tentaram defendê-lo para os opostos – bem menor no caso do texto sobre a experimentação animal –, mas terminou prevalecendo a reação raivosa.
Em vez de pessoas desejosas de conhecer a ideia e pensar um pouco melhor se o que pensavam até então não era algo tão óbvio, ou querendo expor contra-argumentos num debate civilizado em que se dissesse, por exemplo, “Veja bem, não é assim como você pensa, porque…”, o que vi foi infelizmente uma demonstração forte de incômodo com o que foi exposto. A ideia exposta, mesmo que não fizesse apologia a qualquer forma de violência, injustiça ou supremacismo – muito pelo contrário, observe-se – nem incidisse em acusações injustas, gerou um furor contagiante, com acusações de “choradeira” e “criticar por criticar”, ironias e outras formas de desdém.
Algumas pessoas opostas, mesmo de forma agressiva, mostraram seus pontos de vista, cuja compilação posso resumir em dois tópicos:
- O progresso é essencial à humanidade, mesmo que seja promovido a qualquer custo, mesmo que destrua todo o verde do mundo. Não há meio termo, mas sim uma dicotomia inviolável: ou se devasta e se polui tudo aquilo que seja “necessário” derrubar e contaminar para salvar os seres humanos da pobreza e do atraso, ou se preserva o verde que resta, fazendo a civilização correr o risco de cair na estagnação ou mesmo na retração tecnológica.
- Os interesses dos seres humanos são supremos no planeta, pelo fato de o ser humano ser a espécie superior e dominante. Mesmo dez mil animais não-humanos, tais como camundongos “de laboratório” ou bois do gado “de corte”, não valem o que uma única pessoa vale. Assim sendo, é perfeitamente justificável infligir sofrimento e morte aos bichos que servem à humanidade (como carne ou como cobaias) para que esta seja poupada de sofrer e não seja privada de suas necessidades.
E alguns expressaram: quem se opusesse a esse pensamento deveria seguir uma vida silvestre numa floresta, afastado de qualquer tecnologia, e recusar qualquer tratamento medicamentoso, mesmo que morresse nessas condições.
Além disso, houve muitas cobranças de que eu mostrasse alternativas prontas – ou disponíveis a curto prazo – e obviamente aprováveis tanto à destruição da vegetação estuarina que rodeia Suape como às experiências em cobaias. Se eu não as mostrasse, meus argumentos não valeriam de nada, seriam vazios, nada além de um inócuo “criticar por criticar”. Ignorou-se (reconheço também que deixei de expor esse detalhe) que já há militantes das causas atuando para trazer, a médio ou longo prazo a despeito das cobranças dos críticos, essas alternativas, e que estas invariavelmente requerem tempo, interesse generalizado, empenho, paciência e, acima de tudo, uma teoria ética pré-existente que justifique tal trabalho material.
A impressão que dá é que a teoria não pode influenciar a realidade e só pode ser gerada e exposta quando existir um precedente material pronto, ignorando-se que a teoria é que justifica a criação do material que, uma vez aplicado, servirá de alternativa ao paradigma destrutivo.
Não condeno ninguém por manifestar tais atitudes nem comento particularmente cada um que as manifestou, até porque não é costume meu falar de pessoas, mas sim de ideias. Mas posso analisar o paradigma social por trás de tudo isso.
Percebe-se que ainda prevalece com força na sociedade o pensamento antropocêntrico e imediatista, pelo qual vale tudo para se garantir o bem-estar dos seres humanos de hoje, em detrimento dos seres não-humanos e mesmo dos interesses das gerações humanas futuras. O que vale são as pessoas de hoje, que vivem agora.
Terminam assim excluídos do círculo moral prevalente os humanos do futuro, que no presente nada mais são do que personagens inexistentes, restritos neste instante à mera imaginação humana e cuja existência futura não é sequer certa, e os animais do presente, que, não tendo concepções racionais de senso moral nem capacidade de verbalizar seus interesses, sentimentos e sofrimentos, são julgados seres inferiores, entes marginais perante as supremacistas vontades humanas e exploráveis em prol do engrandecimento da vida humana atual.
Há uma carência crônica de senso de alteridade, de capacidade ético-moral para se pôr no lugar de outrem – do boi que sente cheiro de sangue e muge alto às portas do matadouro, do camundongo que sibila sofrendo de câncer ou do indivíduo humano que, nascido no século 22, encontra condições ambientais degradadas e hostis demais para permitir uma vida minimamente confortável.
Não se tem o costume de pensar que, em vez de camundongos ou caranguejos, os seres ameaçados e tratados como inferiores poderiam ser (ou melhor, às vezes são) os próprios humanos. O mesmo indivíduo que esculacha “ecochatos” não se põe na pele, por exemplo, de um pescador que, mesmo morando a dezenas de quilômetros de Suape, será alheado de seu ganha-pão pela escassez de peixes no mar de Boa Viagem ou de Candeias, onde pesca. O mesmo que desqualifica com ad hominem o defensor animal contrário à vivissecção não se dá ao trabalho de imaginar que poderia ter nascido como um cão “de laboratório”, preso perpetuamente num canil individual e submetido a experiências tortuosas, em vez de como humano livre.
Além do interesse imediatista e egoísta e da carência de alteridade, é marcante o aprisionamento das ideias das pessoas a dicotomias que não dificilmente se mostram falsas – por exemplo, ou o camundongo ou o ser humano, não havendo possibilidade de ambos saírem vivos e sãos mesmo num futuro próximo; ou o mangue ou o desenvolvimento de Suape, não existindo a alternativa do desenvolvimento sustentável que poupe o manguezal e redefina a posição geográfica das indústrias do futuro. Para se livrar desse pensamento dicotômico, a pessoa exige que sejam apresentadas alternativas prontas para serem aplicadas, ignorando-se, repito, que a teoria é essencial para que haja a criação material das novas opções.
E a grosseria, a reação raivosa, a disposição de atacar em vez de questionar ou debater? Posso atribuí-la ao apego visceral ao modelo de vida vigente, paralelamente aos preconceitos existentes sobre os ambientalistas e defensores dos animais. Acha-se erroneamente que os “ecochatos”, aqueles que denunciam mas não dão alternativas a priori prontas, querem abolir as tecnologias poluentes sem dar uma contrapartida sustentável e ameaçam o progresso econômico em curso, sendo ignorados em seus apelos ao desenvolvimento sustentável.
Da mesma forma, os defensores animais, cada vez mais generalizados pelo lado mais maldoso do senso comum como “vegans” (forma inglesa de “veganos”, usada muitas vezes em tom de menosprezo), são vistos como gente que prefere a vida animal não-humana à humana, ignorando-se que a defesa da libertação animal é pela igualdade moral das espécies sencientes, não pela inversão do desequilíbrio da balança, e também que a argumentação antivivisseccionista leva em conta que é a pressão ativista que irá inspirar alternativas de pesquisa.
Nesse preconceito inclui-se também a rejeição a tudo aquilo que supostamente ameace o status quo de desenvolvimento, “avanço” científico, bem-estar e conforto. Não se pensa que a proposta é mudar o sistema, reformando aos poucos os métodos de desenvolver e pesquisar, mas sim que é acabar com ele e não deixar nada no lugar, o que gera medo e reação viscerais. Pois, afinal, quem traz ideias “idiotas” e “absurdas” tem mais é que ser esculachado e ridicularizado – pensa-se. Poucos conseguem canalizar esses sentimentos de modo a questionar racionalmente a validade dos argumentos ambientalistas e animalistas.
São esses preconceitos e as reações raivosas de muitos leitores que tornam a conscientização um fardo para quem a conduz. Uma vez que faltam às pessoas o sentimento da alteridade e noções básicas de direitos animais e ambientalismo sustentabilista, faz-se necessário que os conscientizadores trabalhem em introduções ou recomendem artigos ou livros que introduzam a esses assuntos.
Que fique claro, todavia, que a reação antipática não deve intimidar quem conscientiza. Houve resistência furiosa em outros momentos da história – por exemplo, à conquista de direitos civis pelas mulheres e à abolição da escravidão humana –, e estamos em um momento semelhante, em que há um mundo melhor no horizonte e este só será conquistado com persistência e cabeça fria.

Entenda mais sobre o veganismo

Por: Priscilla Prates O veganismo, filosofia que tem por objetivo ético a não utilização de produtos de origem animal, vem aderindo cada vez mais adeptos. Atualmente, estima-se que cerca de 5% de brasileiros, em torno de 7,6 milhões de pessoas, seja vegetariana. De acordo com o Instituto Ipsos Brasil, 28% da população brasileira tem buscado consumir menos carne.
Há dois anos, a publicitária Milena Pacheco tornou-se vegana. Ela explica que além de carnes, os veganos excluem ovos, leite, e qualquer produto de procedência animal da alimentação, como gelatinas e mel. "O veganismo vai além da dieta e atua no boicote a eventos ou produtos de empresas que causam a morte ou o sofrimento animal, como peças de vestuários que contenham peles, incluindo couro e camurça, ou outros materiais provenientes de animais, como marfim e lã", fala.
O veganismo não incentiva nenhuma forma de escravidão animal. Os veganos, também, não passam mais a freqüentar zoológicos e deixam de comprar bichos de estimação e produtos testados em animais, incluindo remédios, cosméticos e artigos de limpeza.  
A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) estima que, por semana, dois mil brasileiros se tornam vegetarianos. Apesar do número de adeptos a esta filosofia estar em ascensão, os veganos são considerados por muitos como radicais e ainda sofrem preconceitos. "A maioria das pessoas não entende, faz piada e nos acha diferentes dos outros", comenta Milena.
Mesmo após adotar o vegetarianismo algumas pessoas voltam a consumir carne e seus derivados por diversos motivos. A psicóloga Francine Guerra de Luna diz que optou por virar vegetariana com o objetivo de evitar o sofrimento e morte de animais. "Acredito que quando nos alimentamos deles, também  ingerimos seu sofrimento. A prática da Raja Yoga foi outro fator importante para a tomada dessa decisão, pois a digestão da carne é lenta e exige grande gasto energético que poderia ser melhor direcionado para a meditação",  explica.
Mas ela voltou a comer carne durante a sua gravidez.  "Quando engravidei o meu obstetra disse que eu poderia continuar vegetariana, mas corria o risco de desenvolver um acretismo placentário, caracterizada como implantação da placenta no segmento inferior do útero, cobrindo total ou parcialmente o orifício cervical. Em condições normais da gestação, a placenta é implantada no segmento superior do útero. Neste momento fiquei com medo de prejudicar a gestação e  o mito da falta de nutrientes para uma dieta vegetariana falou mais alto".
Aos interessados no veganismo, Milena dá algumas dicas: "Buscar informações com quem já conhece o assunto é sempre uma forma mais fácil, rápida e segura, e se a pessoa mora na mesma cidade que você, pode te passar várias dicas de locais para comer ou comprar produtos naturais/vegetais.  
A técnica em Nutrição e Dietética, Gabriela Mantovani explica que o vegetariano deve ter muito cuidado com sua alimentação e variedade no consumo dos alimentos. "É preciso procurar ingerir aqueles que são fontes de vitaminas, minerais e outras de proteínas, principalmente de alto valor biológico, ou seja, que contenham todos os aminoácidos que o organismo não produz e necessita para um bom desenvolvimento". Estas proteínas, de acordo com Gabriela, podem ser encontradas na combinação de cereais com leguminosas, como arroz com feijão, ou soja e seus derivados, como leite de soja, tofu e proteína texturizada de soja, comenta.
De acordo com Gabriela, há também uma vitamina encontrada apenas em alimentos de origem animal, a B12, importante para o bom funcionamento do código genético, para todas as células do organismo, especialmente as do trato gastrointestinal, tecido nervoso e medula óssea na maturação de células sanguíneas. "O vegetariano deve ficar atento a isso, fazer acompanhamento médico ou nutricional com exames de sangue e se necessário a reposição desta vitamina por injeção ou comprimido", alerta a técnica.
O mineral ferro, deve ser obtido em alimentos de cor verde-escuro juntamente com a ingestão de fontes de vitamina C, os cítricos como: laranja, acerola, limão e morango para proporcionar maior absorção e aproveitamento pelo organismo. "Independente de seu hábito alimentar ou filosofia de vida, o segredo de uma alimentação saudável é o equilíbrio e a diversidade dos alimentos", esclarece Gabriela.

Somos todos iguais

"Muitos de nós, que escolhemos seguir esse caminho de bem-estar animal, nos deparamos, eventualmente, com a seguinte pergunta: “ você não come carne? Então você é vegetariano?”, e muitas das vezes rótulos como “vegetariano” ou “vegano”, “ovo-lacto vegetariano”, etc., é nossa resposta.  Porém, o que é ser vegetariano? É ter a capacidade de saber olhar para aquela criatura viva, e saber que sua vida é tão valiosa quanto a minha; é saber ouvir o grito de agonia das mesmas criaturas que sofrem por todos os lados, e não só ouvi-los mas ajudá-los; é saber o valor de cada um no universo em que vivemos, dar valor a tudo que nos rodeia; é não ter um pré-conceito sobre vidas consideradas por parcela de nossa raça como inferiores; enfim, é nos tornar conscientes. Conscientes de tudo que nos diz respeito à vida.
Consciência. [do lat. Conscientia.] 1. Atributo altamente desenvolvido na espécie humana e que se define por uma oposição básica: é o atributo pelo qual o homem toma em relação ao mundo ( e, posteriormente, em relação aos chamados estados interiores, subjetivos) aquela distância em que se cria a possibilidade de níveis mais altos de integração. (…) 6. Cuidado com que se executa o trabalho, dever; senso de responsabilidade. 7. Honradez, retidão, probidade.
(Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2ª Edição 1986, p. 457).
Ser consciente é ser responsável. Pelo quê? Por tudo que nos rodeia. Uma pessoa que se diz vegana é consciente. Consciente do mal que estaria fazendo se continuasse a comer o mundo. Uma pessoa que se diz contra o preconceito racial é consciente. Consciente do mal que estaria fazendo ao ignorar o semelhante a ele, o “diferente”. O mesmo acontece àqueles que se dizem a favor da homossexualidade, ou contra qualquer tipo de preconceito. Seja em relação à raça, sexo, ou espécie.
Para chegarmos a níveis mais altos de integração é preciso que deixemos de lado o preconceito. Ser contra o abolicionismo, tempos atrás, foi visto por muitos escravocratas como apenas uma fase, um “estilo de vida”. Eventualmente aqueles loucos iriam desistir. O mesmo aconteceu e ainda acontece com os homossexuais, que ainda lutam para ser aceitos na sociedade como “normais”. Muitos dizem “ser homossexual é só uma fase”, ou um “estilo de vida”.  Não nos esqueçamos o papel da mulher no mundo, sempre tratada como “objeto, que você usa e joga fora, depois de ter prazer”, as feministas eram tratadas como loucas, verdadeiras “bruxas”, todavia, eventualmente, iriam resignar-se diante os homens covardes.
A humanidade tem evoluído vagarosamente, temos passado várias fases, temos abandonado diversos preconceitos a fim de fazer deste inferno um novo céu. Por exemplo, uma pessoa que se diz vegana, mas tem aversão a casais homossexuais de mãos dadas nas ruas, não é uma pessoa consciente. Se ela ama os animais, a ponto de deixar de comer carne, mas mesmo assim tem coragem de matar uma formiga sequer, não é consciente. Ou ainda, um vegano que só aceita outros como ele, ou seja, “veganos” como amigos, não é consciente. Se eu não tenho preconceito para com um animal, por que teria com uma pessoa? É simplesmente lógica.
Ser consciente é ter honradez. Se sentir honrado em aceitar as diferenças. Aceitar o “novo”, que há muito já existia. Honrar toda e qualquer criatura na face da Terra. E até fora dela. Honrar sua vida e a dos outros, que aqui também estão honrando a sua. Ser consciente de que nossa espécie depende de outras espécies para viver, não para só sobreviver. Ser consciente é sentir-se honrado em permitir que outros possam sentir a honra de viver.
É hora de aceitarmos que o vegetarianismo é apenas um passo a mais na evolução do homem. Que nós não apenas estejamos juntos, mas que sejamos juntos. Ser vegetariano não é escolher um time, não é escolher um lado. Ser vegetariano é apenas mais um degrau para a eventual perfeição.
Quando for perguntado algum dia desses:
- É vegetariano?
Reflita, e sorria:
- Não, sou consciente.
Pensem nisso."
Vista-se

Madrid: primeiro passo para debater abolição corridas touros

Madrid deu hoje o primeiro passo, por iniciativa popular, para debater uma possível proibição das corridas de touros nesta comunidade autónoma, meses depois de a Catalunha ter também iniciado esta discussão, que será votada na próxima semana.
A Assembleia de Madrid admitiu hoje, por Iniciativa Legislativa Popular (ILP), debater a abolição das corridas de touros nesta região, depois de verificar a validade de mais de 51 mil assinaturas recolhidas pela associação de defesa dos animais El Refugio.
Uma vez que a ILP seja publicada no Boletim Oficial da Comunidade de Madrid, o plenário da Assembleia Regional vai decidir se a proposta segue adiante e se é discutida ou não.
O primeiro passo da iniciativa popular foi acolhido com opiniões opostas entre grupos antitaurinos, que consideram que este é «um dia histórico», e defensores das corridas de touros, que não acreditam que a abolição seja aprovada em Madrid.
O presidente da associação El Refugio, Nacho Paunero, considerou que «agora é a altura dos políticos», a quem pediu que «permitam, pelo menos», o debate no parlamento madrileno sobre esta questão, à semelhança do que se fez na Catalunha.
Para Paunero, se a Iniciativa Legislativa Popular não completar a tramitação, essa «posição seria pouco tolerante por parte dos políticos, que estão ao serviço do cidadão».
O texto da ILP apresentado pela associação El Refugio foi «copiado» daquele que será votado pelo parlamento da Catalunha a 28 de julho, promovido pela plataforma Prou! (Basta!), explicou Paunero, que defende a abolição de «todos os festejos taurinos em que sejam maltratados animais».
 Fonte: Diario Digital

Custo de campanhas pode até dobrar, estimam políticos e analistas

O custo das campanhas eleitorais para os candidatos à Presidência da República deve crescer na eleição deste ano, e o próximo presidente eleito pode ter de gastar até o dobro do empregado para eleger Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, segundo líderes partidários e especialistas ouvidos pelo G1.
Enquanto Marina Silva (PV) deseja arrecadar cerca de R$ 90 milhões em 2010, o PT trabalha com a perspectiva de gastar cerca de R$ 180 milhões. O G1 procurou líderes do PSDB desde a semana passada, mas não obteve retorno para os questionamentos sobre as perspectivas de gastos.
O valor que os partidos pretendem empregar na disputa será oficialmente conhecido até o começo de agosto, data limite para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receba as primeiras prestações de contas das siglas. Enquanto isso, coordenadores de campanha se lançam às projeções e especialistas afirmam que falta transparência nos gastos.
Para as eleições 2010, Marina Silva foi a primeira a declarar publicamente sua expectativa de arrecadação. “Não chega nem perto do que foi declarado pelos outros candidatos, mas é algo razoável”, disse.
 egundo o presidente do PT, José Eduardo Dutra, o partido vai fazer o registro da candidatura de Dilma Roussefff com uma indicação de até R$ 180 milhões de gastos. Em 2006, a previsão máxima de gastos na campanha foi de R$ 89 milhões.

De acordo com levantamento da Transparência Brasil, com base em dados do TSE, a campanha de Lula gastou efetivamente R$ 75 milhões em 2006 e R$ 21 milhões em 2002. O custo médio de cada voto recebido foi de, respectivamente, R$ 0,81 e R$ 0,53.
Aumento
Dutra evitou fazer uma interpretação sobre os motivos do crescimento dos custos, mas disse que, “concretamente, o que pesa mais é o material de publicidade”. Televisão e gráfica são os principais itens de custo. “Quanto maior o tempo de TV, mais caro fica. Este ano vamos ter um custo maior do que os anos anteriores.”
O cientista político Ricardo Caldas avalia que as declarações de custos apresentadas ao TSE não são verdadeiras. “Os números reais não estão em lugar nenhum. As doações verdadeiras tendem a ser o dobro do que foi declarado.” Apesar disso, ele arrisca uma projeção dos gastos mínimos para eleger Dilma ou Serra. “Nada inferior a R$ 150 milhões”, disse.
Candidatos vendem decisões futuras. Empresas compram essas decisões. Esse mercado existirá independentemente da legislação", Cláudio Abramo, diretor da ONG Transparência Brasil
Transparência
O diretor da ONG Transparência Brasil, Cláudio Abramo, evita fazer qualquer tipo de projeção para os gastos dos partidos. “Há uma diferença entre eleições que já passaram e as que estão acontecendo. Não se sabe qual o patamar ainda”, disse.
Segundo ele, candidatos a cargos proporcionais sabem que há para cada estado um patamar mínimo de arrecadação sem o qual fica impossível ser eleito. Mas, nenhum deles sabe a capacidade de gastos dos outros concorrentes. “Isso aumenta a incerteza dos candidatos e faz que eles até procurem arrecadar mais do que precisam.”
Abramo avalia que nem mesmo o financiamento público poderia frear supostas irregularidades, “Candidatos vendem decisões futuras. Empresas compram essas decisões. Esse mercado existirá independentemente da legislação”, avalia.

Avião Solar Impulse abre a porta para o uso amplo de energias renováveis

"Para Bertrand Piccard, aviador e fundador do projeto Solar Impulse, avião solar que completou esta quinta-feira, na Suíça, o primeiro voo sem combustível de mais de 24 horas, abre a porta ao uso generalizado das energias renováveis.
AFP: Quando o senhor teve a ideia de um avião solar?
Bertrand Piccard: A ideia me ocorreu quando da aterrissagem do Breitling Orbiter III (balão com o qual o próprio Piccard deu a volta ao mundo em 1999). Partimos com 3,7 toneladas de propano líquido e aterrissamos com 40 quilos. Disse a mim mesmo: "Não é bom para o meio ambiente. Gostaria de permanecer em voo o tempo que quisesse e voar sem combustível". Nesse momento, nasceu a ideia.
AFP: De onde vem esse espírito aventureiro?
BP: Vem do gosto de explorar o desconhecido, de explorar novos contextos, de ir mais longe do que a gente acha possível. É o que vi durante toda a minha infância com o meu avô (Auguste) e meu pai (Jacques), e verdadeiramente é isso que me interessa na vida.
AFP: Quanto à energia solar, foi seu avô que o influenciou?
BP: Meu avô já tinha escrito, em 1943, um grande artigo científico sobre a energia fotovoltaica. Sempre ouvi falar nas preocupações ambientais, graças ao meu pai e ao meu avô (ndr: ambos cientistas e aventureiros). Para eles, era muito importante proteger o meio ambiente e utilizar a tecnologia para consegui-lo. Hoje, precisamente, existe a tecnologia e esta é a grande diferença, que antes esperávamos encontrar as soluções tecnológicas, enquanto agora existem as soluções. O que se deve fazer é dar às pessoas vontade de utilizá-las (as energias renováveis), porque não são usadas. As soluções atuais permitem poupar cerca de 50% do petróleo que a nossa sociedade utiliza.
Há 11 anos, as tecnologias para poupar energias fósseis não eram tão eficazes, estavam em seus primórdios. Agora, passamos a fronteira das energias limpas, que estão disponíveis mas que são pouco ou nada utilizadas por falta de vontade política."

Fonte: UOL Ciencia

Relatório do site "007 Brasil" aponta os bairros mais problemáticos de Curitiba

"Vereadores de Curitiba e deputados da Assembléia Legislativa receberam do site "007 Brasil" um primeiro relatório contendo as principais informações sobre os maiores problemas que assolam os bairros da cidade. O relatório aponta os bairros de Santa Felicidade e Centro como os mais problemáticos. O resultado apurado é fruto do uso das ferramentas eletrônicas que o site "007 Brasil" oferece aos moradores dos todos os bairros da cidade. O "007 Brasil" é um canal de comunicação pública e gratuita para o cidadão reivindicar seus direitos -- como, por exemplo, o de ir e vir sem pisar ou
cair em buracos, ou a garantia de bueiros limpos evitando alagamentos. O site indica o ranking dos problemas nos bairros e estabelece uma ponte entre o cidadão-internauta e o político que responde pela sua região. A informação, uma vez repassada ao parlamentar, poderá então ser averiguada e atendida em tempo real.

"A adesão do cidadão ainda é tímida em razão da nossa cultura. Não temos o hábito de reclamar ou reivindicar direitos. Temos uma postura passiva e acostumados a esperar pela boa vontade dos governantes. No momento que entendermos que não se trata só de direito, mas, acima de tudo, de um dever, cobraremos uma atitude mais consciente e responsável desses representantes políticos e iniciaremos uma era em que alguns políticos não mais poderão se furtar de suas responsabilidades. Trata-se efetivamente de
uma mudança de postura que afetará a forma de se fazer política, assim como a da cultura de um povo, neste caso do Paraná", explica Raphael Jacinto, empresário e iidealizador do site. Se precisar, saiba usar A abrangência do site é internacional (Internet) e funciona por meio de um sistema georreferenciado (mapa), no qual o internauta pode exercer o seu direito de denunciar, reclamar, informar e fiscalizar a atuação efetiva do vereador do seu bairro. Para cadastrar a ocorrência e já dentro do site, o cidadão digita o endereço da reclamação no campo em branco; em seguida, após definir o ponto no mapa, move a gota com o mouse para ajustar o local exato e clica
em uma das categorias: buracos, sinalização, acidentes, pedofilia, alagamento, roubo, lixo, agressão à mulher, entre outros); definido o assunto, ele detalha a ocorrência; ao concluir, clica em ok e pronto, a ocorrência está devidamente registrada."
De parana-online