quinta-feira, 27 de maio de 2010

Consciência no Transito

Transito envolve muitas pessoas, cuidado no que você for fazer. Salve a sua vida e a de outros a sua volta!

http://www.youtube.com/watch?v=E_YbwCsltCs

http://www.youtube.com/watch?v=pvypZSRHeCo

Eventos de adoção de cães e gatos

Eventos de adoção de cães e gatos em Curitiba


29-05-2010 Feira de Doação - Juvevê - Curitiba PR

29-05-2010 Cantinho da Adoção - Rebouças - Curitiba PR

29-05-2010 Feira "Eu adotei um animal de rua. E você?" - Jardim Social - Curitiba PR

29-05-2010 Feira de Doação - Bacacheri - Curitiba PR

29-05-2010 Campanha de Adoção - Portão - Curitiba PR

30-05-2010 Evento de Adoção de Cães e Gatos - Centro Cívico - Curitiba PR

Está na moda classificar cidades‏, por J.C.Cascaes

Um post muito interesssante do Cascaes, sobre as "pesquisas", melhor falando "estudos" e suas intenções.

"Está na moda classificar cidades‏

Durante alguns anos trabalhei com meu pai como balconista em uma loja de Blumenau.

Ele era uma pessoa que pensava muito antes de falar (uma prova de que os filhos costumam contrariar os pais) e dava canseira em quem tentava vender qualquer coisa para ele, para a Instaladora de Blumenau.

Um dia apareceu alguém dizendo que a Loja tinha sido escolhida para receber uma honraria, só que o pai deveria pagar os custos da promoção...

Não preciso dizer que ele recusou e depois me explicou, é picaretagem! Fiquei um tanto perplexo, pois a conversa do cidadão, que fez a proposta, era interessante.

O tempo passa e a gente vai percebendo que as espertezas não têm limites, valendo para tudo. Pelos noticiários descobrimos que essa cidade é a mais isso ou aquilo, por exemplo.

Sendo engenheiro fui educado a fazer contas, analisar estatísticas, tentar ver detalhes sutis (trabalhei em manutenção no Setor Elétrico e não é divertido ver as coisas explodirem na nossa frente). Assim começamos a pensar, quantas cidades existem no Planeta Terra? Cidades de gente? Será que essas entidades realmente conhecem todas, mesmo que restrinjam suas pesquisas (maior do tantos habitantes, nesse ou naquele país etc.)? Os analistas gastaram quanto tempo estudando esses locais? Visitaram realmente esses lugares? Andaram pela periferia?

No Brasil mais de seis mil cidades se espalham pela nossa terra. Existem lugares maravilhosos, que nunca ouvimos ou vimos nessas classificações. Por outro lado ficamos perplexos lendo tantos elogios a lugares ruins, ou, pelo menos, não tão bons quanto dizem.

Que entidades são essas, com nomes tão imponentes, que se atrevem a dizer-nos onde está o paraíso? Quem sustenta essa gente? O que pretendem?

Realmente alguns países, estados e cidades são quantificáveis em certos aspectos, pois os números podem, razoavelmente, serem auditados. Outros são puramente subjetivos ou tão precários que serviriam apenas como referência.

Aliás, uma das boas coisas que aprendi na Escola Federal de Engenharia, EFEI, foi a importância das medições e da influência da qualidade desses números em nossas contas. Propagação de erro é coisa séria. Essa lógica tem sido extremamente importante ao longo da vida além do que aprendi sobre Cálculo Estatístico e Probabilístico (na UFSC também, mestrado).

A Matemática é importante, mas acima dela aprendi mais no Colégio Santo Antônio com alguns freis franciscanos (não todos) e meu pai: a importância da honestidade. A honestidade intelectual é um desastre nesses tempos em que tantas fundações distribuem dinheiro para estudos, cujas conclusões interessam a eles. Assim vemos “cientistas” aparecendo entusiasticamente falando a favor ou contra alguma coisa após “pesquisas” profundas, que só eles entendem ou a claque de sempre.

Precisamos exigir, cobrar e punir com rigor as pesquisas mal feitas, os “estudos” mal intencionados, as lógicas ilógicas. Temos questões importantíssimas a resolver, precisamos de atenção a esses problemas e não devemos nos distrair com teses mal intencionadas."

Cascaes
26.5.2010

evento: A Natureza da Sustentabilidade

Entao pessoal  havera um evento mto interessante, acho que interessa a todos que leem o blog e vale a pena dar uma olhada.

"O evento aborda de maneira geral a sustentabilidade e meios de atingí-la com uma melhora na qualidade de vida."(Andre Caon Lima)


LOCAL: Centro de Cultura Feminina do Paraná
DATA: 29/05/2010 – Sábado
HORA: 14h00min
INVESTIMENTO: R$25,00
Informações e reservas: 3018-5008 ou pelo contato@clarear.net
Clarear – Instituto de Educação, Cultura e Bem Estar
Rua: Júlia da costa, 779 – Bigorrilho


Temas abordados:

Economia Ecológica e Sustentabilidade
O Olhar Sustentável
Agricultura Sustentável
Mobilidade Humana
Vida e Sustentabilidade
Inovação Tecnológica Sustentável – O Desafio do Séc. XXI

Mais informações:
http://www.clarear.net/a-natureza-da-sustentabilidade/

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Exposição SOS Terra no Shopping Mueller

Trabalho apresenta soluções em sustentabilidade através da arte, moda, design e da construção civi.

 A mostra SOS Terra, criação do artista plástico potiguar Thiago Cóstackz chega a Curitiba dia 25 de maio, no Shopping Mueller. Depois de São Paulo, a capital paranaense será a segunda cidade a receber o projeto que luta pela preservação do meio ambiente e pela conscientização popular. O trabalho apresenta soluções em sustentabilidade através da arte, moda, design e da construção civil.

A exposição exibirá várias obras de autoria do artista com forte apelo ambiental. O material utilizado nas peças não agride a natureza. A tinta corporal usada por Cóstacz na composição das imagens é à base de água, que não polui os mananciais. Os painéis foram confeccionados com madeira ecológica.

Uma grande escultura S.O.S, medindo 5m x 3m, esculturas de animais cobertos com folhas e estampas de espécies severamente ameaçadas fazem parte da exposição. Destaque para a onça-pintada - felino mais ameaçado das Américas - e os sapos coloridos da Amazônia - grandes vítimas do aquecimento global hoje. 

Como forma de clamor pela preservação do meio ambiente em prol destes animais, Cóstackz produziu fotos de divulgação da mostra com interferências e pinturas em seu próprio corpo (body art), reproduzindo as estampas destes animais. O trabalho fica em exposição no Piso Cinemas até dia 8 de junho. A iniciativa de Thiago Cóstacz conta com apoio de diversas celebridades, sendo a top Fernanda Tavares a grande parceira no lançamento realizado em São Paulo no mês passado.

Esta será a segunda vez que o artista expõe em prol do meio ambiente em Curitiba. Em setembro de 2009, ele trouxe à capital paranaense a mostra itinerante Mitos & Ícones, que fazia uma releitura das mais conhecidas obras da história da arte mundial usando como personagens algumas das celebridades mais populares do país. A exposição foi o primeiro passo de um projeto que tem como objetivo a fundação do primeiro Museu de Arte Contemporânea e Sustentável do Brasil, na cidade de Natal, berço do artista.

Este evento SOS Terra, tem a mesma finalidade, mas chama a atenção imediata da população na preservação de espécies ameaçadas de extinção e a necessidade de agir de forma integrada no combate ao aquecimento global.

Fonte: bemparana

+ algumas vantagens

- Não gasta combustível e a manutenção é irrisória;

- Geralmente não paga estacionamento, e pode se estacionar praticamente em qualquer lugar;

- Não é passível de infrações de trânsito (sim, existem algumas leis, mas não são aplicadas. E isso não significa que se deva obedecer certas regras);

- Muitas vezes chega ao destino mais rápido que um automóvel;

- Não precisa de habilitação nem licenciamento;

- Produz pouquíssimo ruído e não emite gases poluentes;

- O “motor” tem sua força, eficiência e durabilidade aumentadas à medida em que é utilizado;

- Facilmente transportável e desmontável;

- Sua fabricação consome pouca energia e matéria-prima;

- Proporciona exercícios, melhorando a saúde.

Estudos de impacto ambiental urbano

O proprietário de um terreno tem algumas regalias consideráveis, talvez a principal seja a de manter o terreno baldio até que a valorização e o crescimento da cidade justifiquem vendê-lo ou o proprietário antigo vir a construir algo. Obviamente a edificação de sua residência afeta o meio ambiente urbano, será, contudo, um imóvel suportável.

O problema começa quando, a critério do empreendedor e com omissão ou relaxamento de estratégias de inserção dessa construção, começamos a ultrapassar os limites razoáveis de ocupação de solo com a criação de atividades, impermeabilização do solo, geração de focos de atração de movimento etc. excessivos.

Para agravar essa situação o Estado e Município oferecem uma segurança ridiculamente incapaz de dar tranqüilidade à população, deixando-nos à mercê da violência do trânsito, dos assaltantes, traficantes etc.

Podemos até perguntar, isso seria proposital? Atende interesses políticos? Grandes grupos econômicos e seus lobistas e políticos fazem leis e decretos para ajudar esses poderosos bem ou mal intencionados?

Infelizmente as ruas não são de borracha, os sistemas de captação de águas pluviais têm limites, as calçadas precisam de padrões que não disciplinamos, a cidade cresce e atinge pontos de saturação.

Para projetos no meio de florestas ou desertos exige-se uma coleção de estudos e documentos, audiências e registro, um calvário que só cresce. E nas cidades?

Em Curitiba, por exemplo, temos uma lei de “solo criado” que é uma gracinha. Assim em ruas já complicadas vemos prédios enormes em construção. Os alvarás são dados, flexibilizando-se lógicas de cautela, sem maiores explicações.

Shoppings aparecem reluzentes em lugares que deveriam ter parques, universidades convencionais criam focos de trânsito concentrado em determinados horários, bares fecham calçadas, áreas com belas árvores desaparecem de um dia para o outro, garagens subterrâneas e áreas de estacionamento cobrem ou escavam o resto, sucessivamente descobrimos que a cidade normal fica absurdamente lenta, perigosa, saturada, poluída, descaracterizada.

Além desse cenário de mudanças, sabemos que em certos estágios os investimentos em infraestrutura se multiplicam obrigatoriamente para a manutenção de uso de espaços, que deveriam ser melhor distribuídos, gerando custos e mais impostos, concorrências onerosas, privilégios, focos de problemas.

Assim mergulhamos em projetos bilionários de transporte coletivo urbano, saneamento básico, energia, lixo etc. Isto seria justo?

Precisamos pensar na exigência de estudos de impacto ambiental urbano em cidades para obras significativas, públicas e privadas.

Prédios são ruas verticais, juntando atividades e pessoas que descem às ruas, produzem lixo, sobrecarregam sistemas de esgotos, energia e tudo o mais.

Atividades extraordinárias demandam análises bem feitas. Isso acontece no Brasil?

Cascaes
14.5.2010
Mirante pela Cidadania

Bicicleta, a máquina

O cara é amigo de uma máquina, um objeto de metal, plástico e borracha, frio e sem vida…

Objetos inanimados são realmente, só objetos. Mas podem representar algo a quem os vê e usa, de acordo com as experiências e percepções sobre ele. E muitas vezes essa percepção é conflitante.

A Estátua da Liberdade, que representava a premissa da nação americana há séculos, pode, hoje, estar associada à guerra. Já o Muro de Berlim que já foi o símbolo da máxima opressão, derrubado, se tornou um marco na luta pela liberdade.

A bicicleta, por sua vez, nunca foi conflitate e sempre levou liberdade pra perto de quem a usa. E não é só isso. Na bicicleta vemos um brinquedo, uma forma de se exercitar, de se locomover, de viajar. Podemos usá-la pra experimentar altas doses de adrenalina ou para relaxar num suave passeio. Ela serve ao transporte de coisas, muitas coisas, qualquer coisa. Pode também servir a propósitos nobres: como é um veículo ágil pode ser polícia, ambulância, carro pipa e até socorro mecânico.

A bicicleta pode muito e pode surpreender ao te levar a lugares inusitados e a experiências incríveis, diria até inesperadas, mas destaco que ela pode fazer com que grandes amizades comecem.

Sou amigo da bicicleta e o Amigo da Bicicleta é meu amigo. Fico realmente muito feliz por ter amigos tão especiais e que eles sejam melhores amigos.

De Transporte Ativo

Feira Brasileira de Reciclagem 2010

O Tema reciclagem e preservação ambiental consolida cada vez mais Curitiba como a capital ecológica do Brasil. A prova esta no evento RECICLAÇÃO – Feira Brasileira de Reciclagem, Preservação e Tecnologia Ambiental que pelo quinto ano consecutivo é realizado na capital paranaense. Em 2010 acontecerá no período de 16 a 19 de junho, no centro de eventos Expo Unimed Curitiba.
Evento patrocinado pela AMBISOL Soluções Ambientais e apoio de realização da 3R AMBIENTAL promete mais uma vez cumprir o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável a geração de negócios e a integração entre a comunidade científica e as empresas privadas atuantes no segmento ambiental e de reciclagem. A organização estima um crescimento superior a 40% em relação aos expositores da edição anterior, pois com a superação da crise internacional que assolou a economia em 2009, as indústrias voltam a investir e incentivar a preservação ambiental.
Procurando cada vez mais ser um evento completo para o setor da reciclagem e tecnologia ambiental, além da feira e exposições de maquinários, equipamentos e serviços que visam à promoção e geração de negócios para o setor, a RECICLAÇÃO também é composta por vários eventos técnico científicos que visam à capacitação de profissionais atuantes nestes segmentos, assim como a multiplicação e disseminação da consciência sócio ambiental necessária para a educação e preservação do meio ambiente.
Entre os eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, esta o III Seminário de Saneamento Ambiental, evento técnico científico promovido pela 3R AMBIENTAL que contará com a presença de ícones do segmento ambiental e de reciclagem. Palestras serão apresentadas sob temas relevantes, como: Gestão Sustentável de Resíduos, Gerenciamento de Resíduos de Saúde, Conservação e Reuso de Águas, Legislação Ambiental entre outros.
Ainda serão apresentados como eventos simultâneos da RECICLAÇÃO 2010, o Seminário de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas promovido pelo departamento de pós-graduação Gestão Ambiental da Universidade POSITIVO, o Seminário de Reciclagem Agrícola – Resíduos Urbanos, Industriais e Rurais promovido pela Associação dos Engenheiros Agrônomos de Curitiba, AEAPR-Curitiba, e o Curso Introdução ao Mercado de Reciclagem ministrado por profissionais do portal RECICLAVEIS.COM.
A RECICLAÇÃO 2010 contará com mais de 80 expositores vindos de varias regiões o Brasil. Eles virão a Curitiba apresentar alternativas, tecnologias e soluções aos problemas encontrados por parte das Cidades, empresas e indústrias que não sabem o que fazer com seus resíduos e que, por isso, acabam contribuindo para a poluição ambiental.
“Apoiaremos sempre ações importantes como esta, eventos que venham incentivar a reciclagem, uma das soluções que mais tem recebido nossa atenção aqui no Paraná. Que além de promover a sustentabilidade ambiental contribui com a economia de um modo geral, visto que o evento mobiliza empresas e pessoas de todas as partes do Brasil”, Salientou Orlando Pessuti Vice Governador em visita na edição anterior.
Negócios:
A organização do evento acredita que a feira contribui de forma decisiva para a aproximação entre comunidade científica e o setor empresarial, no sentido de estimular a geração de negócios ambientais o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Por isso este crescimento contínuo desde a primeira edição que começou com 29 expositores em 2006 e hoje conta com mais de 80.
Valdir Bello, diretor do evento, afirma que a RECICLAÇÃO esta consolidada como o principal fórum do Brasil para discussões e busca de soluções para minimizar os prejuízos causados ao meio ambiente, é um evento que apresenta equipamentos, tecnologias e serviços visando soluções para os problemas ambientais, de origem urbana, industrial e rural e ainda tem a função de educar e multiplicar ações que beneficiam o meio ambiente por meio da reciclagem e da diminuição na geração de resíduos.
“Pretendemos fazer da RECICLAÇÃO cada vez mais um evento com a cara da nossa capital ecológica, firmando-se como referência para todas as regiões do Brasil, em eventos desta natureza”.
Salão Ambiental da Cidadania:
A RECICLAÇÃO 2010, cumprindo sua função de desenvolver e estimular a inclusão social e a geração de renda de trabalhadores, agentes ambientais, institutos, ongs, associações e cooperativas de reciclagem, estará nesta quinta edição disponibilizando um espaço de 1.000m², para realização do primeiro SALÃO AMBIENTAL DA CIDADANIA. Espaço destinado exclusivamente para exposição, apresentação e amostra de produtos fabricados com materiais reciclados confeccionados apartir do pet, plástico, alumínio, vidro e outros materiais recicláveis.
Será um evento simultâneo a RECICLAÇÃO 2010, e contará com oficinas de aprendizagem, apresentações e palestras esclarecedoras da necessidade do consumo consciente, com o intuito de diminuir a geração de resíduos, assim como a importância da RECICLAGEM para todos. (Saiba mais www.montebelloeventos.com.br/reciclacao).
Apoio: Planeta Voluntários
“Recicle seus conceitos, pratique o desenvolvimento sustentável e amplie seus negócios.”
Reciclação 2010
Informações e reservas de stands: MonteBello Feiras e Eventos.
Fone: (41) 3203-1189
E-mail: montebello@montebelloeventos.com.br
Viste o site: www.montebelloeventos.com.br/reciclacao

Frota da Prefeitura de São Bento do Sul vai rodar com óleo de cozinha

A Prefeitura de São Bento do Sul, no Planalto Norte, anunciou esta semana que vai abastecer os veículos da frota municipal com uma mistura de combustíveis à base de óleo de cozinha reutilizado. Hoje, todos os carros e caminhões da prefeitura são movidos a óleo diesel.

A ação deve-se a uma parceria com o Consórcio Ambiental Quiriri, que já possuiu todos os equipamentos necessários para a filtragem do óleo usado, para que ele possa ser utilizado no dia-a-dia dos veículos.

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Marcelo Hübel, o projeto de reuso do óleo de cozinha é uma parceria entre o Quiriri e as quatro prefeituras integrantes do Consórcio (São Bento do Sul, Rio Negrinho, Corupá e Campo Alegre).

Porém, o projeto terá início em São Bento do Sul. “A coleta de óleo vegetal inicia nas escolas da rede pública. Na sequência, o Departamento de Meio Ambiente e o Consórcio Quiriri estarão divulgando e reforçando o programa, evoluindo gradativamente para toda a cidade”, explica Hübel.

A ideia é fazer com que toda a população colete e entregue o óelo de cozinha diariamente em postos espalhados pela cidade. Para participar, basta guardar o óleo em um recipiente fechado, como garrafas pet.

A coleta deve iniciar na Semana de Meio Ambiente. “Neste primeiro mês será um teste, com adequação de local e treinamento para compreender o funcionamento do processo e a utilização do filtro”, observa.

“O uso de óleo vegetal como combustível é a melhor forma de aproveitar um resíduo contaminante e ainda reduz a utilização de combustíveis fósseis o uso do óleo vegetal reduz em até 40% a emissão de poluentes na atmosfera”, alerta Marcelo.

Inicialmente, a Prefeitura vai usar o óleo em veículos da Secretaria de Obras e da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de São Bento do Sul, que será a responsável pela coleta do óleo. Não há previsão de quando será possível ampliar para toda a frota.

A Prefeitura pretende economizar até R$ 120 a cada 100 litros da mistura de diesel com óelo de cozinha (35%).

O programa também atende os requisitos legais como na Lei Estadual nº 14.330 de 18/01/2008 que institui o Programa Estadual de Tratamento de Reciclagem de óleos e Gorduras de Origem Vegetal.

Fonte: AN Verde

Pedalar em Curitiba

Amsterdam
Amsterdam
Curitiba (por bicicletada)
Curitiba (por bicicletada)
 
Não faz muito tempo foi publicado na Internet uma pesquisa de uma revista digital americana posicionando a cidade de Curitiba como a quarta melhor do mundo para se pedalar, a frente até de várias cidades européias.

 Isto é a tradução da justificativa para tal feito, comentada pela Revista Galileu:


“4. Curitiba, Brasil
Nós também entramos na lista. Conhecida pelo bom planejamento urbano, Curitiba também estimula o uso de bicicletas como transporte há mais de 40 anos. Tanto que a presença de ciclovias na cidade é claramente vista. Além da infraestrutura, existe uma comunidade ativista pró-bicicleta bem atuante, com o intuito de promover o uso da bike como alternativa ao congestionamento de carros.”

 Sou curitibano nato, me orgulho de minha cidade e gosto quando esta é citada como um bom exemplo de planejamento urbano e qualidade de vida. Mas desta vez exageraram. Acreditaram no que alguém, talvez com outros interesses, contou sobre nossa situação. Qualquer pesquisa mais aprofundada iria levantar que a situação não é bem assim. Está claro que não houve um trabalho mais apurado no levantamento de informações, perceba que no site original, para cada cidade citada no ranking, postaram uma foto com bicicletas, exceto para Curitiba.

 Se procurassem, os editores do site americano poderiam achar esta imagem da última ciclovia construida em Curitiba :

ciclovia_linha_verde ciclovia_sorocaba

  Vejam que belo “exemplo” de funcionalidade! Dá para comparar com o que foi feito em Sorocaba, na foto ao lado ?

 Sobre a situação e o enfoque dado pelos planejadores urbanos do governo para a questão da ciclomobilidade existe um artigo do site “O Eco” com uma pesquisa muito bem elaborada e que pode fornecer informações mais fidedignas e conclusivas sobre o que está sendo feito.  

Neste artigo, a autora coloca Curitiba como a cidade classificada em segundo lugar em “Quilometros de Ciclovias”, total de 120 km, atrás do Rio de Janeiro, 150 km, e em terceiro lugar no quesito “Ciclovias por habitante”, atrás de Vitória e Rio Branco. 

Mais de 100km de ciclovias é um belo número. Só não foi dito que estas ciclovias foram criadas há quase 40 anos, ligando os parques, e que nada mudou depois disto.  O famoso cicloturista Antonio Olinto, que deu a volta ao mundo de bicicleta na década de 90, iniciando por Curitiba, disse em uma palestra recente que ficou decepcionado por não ter visto melhorias desde aquela época.      

  Cicloativistas que somos, sabemos que somente ciclovias não resolvem o problema da mobilidade, devemos também cobrar ciclofaixas, mais espaço no trânsito para os ciclistas e principalmente respeito e educação. 

Site da Revista Galileu : http://migre.me/Cxqs

Site com a matéria americana : http://migre.me/Dzry

Site com pesquisa relevante : http://migre.me/Cxs9

  Vejam abaixo algumas reportagens da TV aberta sobre o assunto. Não são recentes, mas de lá para cá a situação não mudou, pelo contrário, piorou. Inclusive a Câmara dos Vereadores de Curitiba vetou verbas orçamentárias para futuras obras de ciclovias e ciclofaixas.

Video de 2008: http://www.youtube.com/watch?v=QCjTc0gl-j0&feature=player_embedded, de 2009: http://www.youtube.com/watch?v=6qA9kr_L0Tw&feature=player_embedded

De bikesul

Brasil pode economizar R$ 8 bilhões com reciclagem

Um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado na última sexta-feira, mostra que o Brasil poderia economizar cerca de R$ 8 bilhões por ano se reciclasse todos os resíduos que são encaminhados aos lixões e aterros sanitários.

Atualmente, a economia gerada com a atividade de reciclagem varia de R$ 1,5 bilhões a R$ 3 bilhões anualmente. As informações são do Ministério do Meio Ambiente. Além dos benefícios econômicos, o estudo apontou as vantagens ambientais da reciclagem.

Os dados foram apresentados durante uma reunião com as ministras Izabella Teixeira, do Meio Ambiente, Márcia Lopes, do Desenvolvimento Social, e representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal.

No encontro, também foram discutidas a elevação do nível de renda dos catadores de lixo e a necessidade de estímulo à profissionalização da mão de obra. Foi anunciada ainda a criação de um grupo de trabalho para discutir as medidas legais para a implementação do Pagamento por Serviços Ambientais Urbanos.

Apenas 14% da população brasileira conta com o serviço de coleta seletiva hoje, e somente 3% dos resíduos sólidos urbanos são destinados à reciclagem.

Fonte: Diario do Grande ABC
Quando achamos que já vimos de tudo, novas alternativas surgem. Foi o que aconteceu quando algumas empresas começaram a produzir papel a partir de um material, no mínimo, curioso: fezes de elefante. Mas não precisa fazer cara de nojo. Apesar da matéria-prima exótica, o produto possui excelente qualidade e os fabricantes garantem: tem um cheirinho bem agradável.
Por ingerir apenas vegetais, e em grande quantidade, o elefante acaba gerando fezes ricas em fibras, ideal para a fabricação de caixas, lembrancinhas, conjuntos, porta-retratos, blocos, cadernos, envelopes e papeis coloridos. Um único elefante pode produzir até 25 kg de fibras todos os dias, sem precisar derrubar uma árvore sequer.
O processo de produção é simples. Depois de coletada, as fezes do elefante é lavada e fervida durante cerca de cinco horas. Em seguida, o material é alvejado e as fibras são teadas para então, se adicionar os corantes. O material é pesado, distribuído uniformemente em telas e secos ao sol. O produto é por fim lixado, montado e vendido para as fábricas que irão confeccionar os papéis.

Caixas, cartões, envelopes e diversos outros tipos de produtos podem ser fabricados a partir das fezes dos elefantes

“Nós conseguimos fazer aproximadamente 25 folhas grandes de papel a partir de uma única peça de cocô de elefante. Ou seja, em torno de 10 cadernos de notas incluindo as capas e contracapas”, afirmam os fabricantes da Elephant Poo Poo Paper. Outra empresa que fabrica esse tipo de papel é a Elephant Dung Paper, que ainda utiliza parte dos recursos das vendas para manter um programa de proteção aos animais.

Apesar de estranha, a ideia pode ser muito boa, já que colabora para a preservação da espécie, reduz o desmatamento, e de quebra ainda gera mídia espontânea graças à curiosa matéria-prima com que o produto é fabricado.
O material reduz a extração de madeiras e ajuda na conservação dos elefantes
E se a ideia do cheiro do material ainda atormenta, os fabricantes garantem: o papel não fede. “Nossos produtos possuem um cheiro normal, como qualquer outro. Apesar disso, já estamos experimentando adicionar alguns aromas, como canela, limão e café”, afirmam.

E se você achou que acabava por ai, se enganou. Uma companhia chinesa está utilizando excrementos de panda para produzir papel higiênico. Outra, já produz papel com fazes de carneiro e alce. Se hoje em dia até isso pode ser reciclado, difícil pensar em algo que não possa.


De ecodesenvolvimento

Motoristas e motoqueiros de Curitiba

"A reportagem do Jornal Gazeta do Povo “Tragédias expressas” dos jornalistas José Carlos Fernandes e Mariana Domakoski (16 de maio de 2010) traz de forma inteligente uma questão que demonstra a irracionalidade de um país, que pouco a pouco torna o automóvel mais cheio de dispositivos e técnicas de segurança a favor de seus pilotos e, ao mesmo tempo, favorece a utilização de motocicletas velozes e sem dispositivos de segurança adequados aos seus usuários, muito menos nas cidades.

Vale transcrever:
/As informações são genéricas. De acordo com o Instituto Brasi­leiro de Segurança do Trânsito, o país teria algo como 18 milhões de motos, veículo que gera 10 mil mortes por ano e 500 mil feridos. Perto do volume de carros, as motocicletas não fazem um verão – são 10% da frota de veículos. Mas ao se levar em conta os estragos que provocam nos seus condutores, a situação se inverte: correspondem a 30% dos acidentes, a 13% das vítimas fatais.
Pesquisas do Denatran e do Ipea indicam que a chance de um acidente com moto levar a óbito é de 71%, dez vezes mais do que o automóvel. O mesmo se diga para a geração de sequelas. Ainda que sob suspeita de chutômetro, o consenso é que 70% dos sobreviventes venham a carregar por toda a vida os efeitos de sua queda. Apenas em 2008, gastou-se R$ 8 milhões para tratar das vítimas. O que não tem impedido o surgimento de um exército de mutilados./

Em Curitiba percebe-se pouco esforço para redução de acidentes, exceto, agora, um curso de pilotagem que, até cobrir um número razoável de motoqueiros, dará tempo para mais acidentes.
As ruas de nossa cidade são asfaltadas e mal iluminadas, de modo geral, e o resultado é a dificuldade de visualização de todos em relação ao que seria se, ao contrário de asfalto, tivéssemos concreto e o padrão de iluminação respeitasse normas internacionais de intensidade, conforto visual, qualidade em si.
Nossas motocicletas poderiam ser feitas com padrões técnicos de maior proteção a seu usuário em atividades profissionais. É só querer e nossas autoridades determinarem.
O reasfaltamento de ruas não poderia deixar buracos, valetas entre o meio fio e a pista, como está acontecendo na capital paranaense. Há dois ou três meses um motoqueiro quase perdeu o controle de sua moto ao ultrapassar por mim, entrando sem perceber nesse canal criado pela elevação da pista (superposição sem desbaste da camada anterior).
Ou seja, o problema é grave para todos. Ninguém quer ser o motorista de um automóvel ou de uma motocicleta envolvido em um acidente.
Em Curitiba dirige-se com medo disso acontecer por uma ultrapassagem inesperada ou algum maluco furando o sinal (não deve ser privilégio de curitibano, mas falamos daqui porque é aqui que vivemos). Em condições normais de trânsito saturado, como já é o nosso, naturalmente o motoqueiro não resiste e procura ultrapassar onde é possível, até sobre calçadas, como vimos acontecer em frente à ADFP no ano passado[ii].
Precisamos de atenção para esse problema que, com certeza, é um dos que mereceriam comissões técnicas do CREA, IEP, SENGE, IAB-PR, ABNT, etc., pois, como disseram os jornalistas, o massacre é enorme, matando ou aleijando milhares de jovens brasileiros. Não podemos esquecer também, como foi dito na reportagem citada, que muitos sentirão as seqüelas de seus acidentes mais tarde, e de forma extremamente dolorosa.
O que enfatizamos é a necessidade de retomarmos a boa Engenharia. É até estranho ver profissionais da área técnica manifestando-se prioritariamente em taxas internas de retorno, custos, tarifas e outras condições econômicas e financeiras, deixando de lado a segurança e o respeito a boas normas técnicas.
Quando o Brasil parece sair do fosso em que mergulhou ao final dos anos setenta, é hora de repensarmos estratégias de urbanização, de desenvolvimento, de vida em si.
Os entregadores de pizza estão pagando com a própria vida a omissão de engenheiros, arquitetos, urbanistas e legisladores."

Cascaes
16.5.2010
Mirante pela Cidadania

Máquina com “bombas verdes” espalham a natureza pelas cidades

Um estúdio de design criou uma máquina, similar a de refrigerantes e doces, que oferece “bombas” feitas a partir de uma mistura de barro, fertilizantes e sementes. Assim, basta colocar uma moedinha, retirar sua “bomba”, mirar e atirar em qualquer terreno vazio que esteja precisando de um pouco de verde.
A ideia faz parte do movimento dos guerrilheiros de jardim, que luta contra o cinza dos espaços abandonados das grandes cidades e promove ações para tornar esses locais mais verdes. “As bombas podem ser jogadas de forma anônima nestas zonas urbanas degradadas para que elas se recuperem e se transformem em locais dignos de serem admirados e cuidados”, informam os criadores do produto.
Para eles, a melhor parte da ideia é a sua praticidade e alta acessibilidade. “O Greenaid torna estes esforços da guerrilha de jardinagem mais acessíveis a todos através do sistema de distribuição existente em máquina de doces”, reforçam.
Além de divertido e sustentável, eles garantem que a iniciativa tem forte apelo educacional e ainda é lucrativa. “O Greenaid pode ser usado em uma campanha de sensibilização pública, como um instrumento de angariação de fundos ou ainda para amenizar espaços degradados em uma comunidade”, dizem.
Qualquer interessado pode encomendar uma máquina com a CommonStudio e receber, além do produto, uma mistura de sementes e um plano de intervenção estratégica para o seu bairro. Depois, basta instalar a máquina na escola, empresa, parque ou onde mais o dono quiser, e deixar que as pessoas espalhem o verde pelas redondezas.


De ecodesenvolvimento

Sustentabilidade insustentável

Em plena devastação ambiental no Golfo do México, na era do aquecimento global que sufoca o mundo, quanto mais se agride a natureza, mais se propaga a ideia de que ela pode se 'autossustentar'

O ideário dominante é rico em termos novos, ainda que singelos em seus conteúdos.
"Empregabilidade", por exemplo, é usado para exprimir sua incapacidade real de efetivamente empregar; empregabilidade, então, torna-se sinônimo de transferir para os trabalhadores a responsabilização pelo seu desemprego. Nesta nova alquimia, o real culpado vira réu e este se torna o culpado.

"Responsabilidade social" é outra palavra que hoje se encontra em quase todas as empresas, não importa que elas vivam desempregando, seguindo a máxima da liofilização produtiva. Ou seja: como a competição é pesada, é preciso cortar custos e, então, o talhe se volta contra os trabalhadores e a "responsabilidade social" se confunde com irresponsabilidade societal.

Mas há também os "colaboradores". Não há mais praticamente nem uma empresa sequer, neste admirável mundo globalizado, que não tenha convertido seus antigos trabalhadores em "novos colaboradores". Mas é curioso: quanto mais "colaboradores" se tornam, mais vão minguando seus direitos. Pouco a pouco, veem subtrair o que lutaram muito para conquistar. Por vezes chegamos mesmo a pensar que a máxima é para designar seu exato oposto, visto que, na primeira crise das empresas, real ou fictícia, o talhe começa sempre na pele dos trabalhadores.

Mas talvez nenhum outro termo do ideário dominante venha encontrando tanto apego como a "sustentabilidade". Em uma sociedade cada vez mais insustentável, ela se tornou uma palavra mágica. Em plena devastação ambiental no Golfo do México - o mais grave da história dos EUA -, na era do aquecimento global que sufoca o mundo em quase todas as partes, no apogeu da sociedade do descartável, do involucral e do supérfluo, quanto mais se agride a natureza, quanto mais se avança na sociedade do produtivismo destrutivo, mais se propaga a ideia da "sustentabilidade".

O exemplo da atual candidatura de Marina Silva talvez seja esclarecedor. Desde logo é preciso acentuar que se trata de uma mulher batalhadora, que foi rompendo grilhões que aprisionam os "de baixo" e, em seu caso particular, os trabalhadores dos seringais. Mas sua atual candidatura, que acaba de apresentar como trunfo o nome de seu vice, Guilherme Leal, da Natura, é emblemática.

Marina, como sabemos, muito cedo aceitou, dentro do governo Lula, a liberação dos transgênicos, sendo que em seu passado sempre fora contrária a essa medida. Filiou-se recentemente ao PV e parece estar convivendo bem entre o Peninha e o Zequinha (Sarney), além de flertar , quando preciso, com o PSDB. Agora escolhe como vice um nome ligado a uma empresa que cultua a "sustentabilidade", empresa considerada "exemplar" na prática do "verde".

Desde logo é preciso fazer um esclarecimento: a questão ambiental é certamente vital - literalmente. No passado recente dizíamos que, em futuro próximo, o planeta estaria ameaçado. Isso não faz mais nenhum sentido hoje. O presente já está agudamente comprometido e a destruição ambiental, o aquecimento global, a energia fóssil, o aquecimento originário das queimadas - do etanol que Lula tanto gosta, apesar do uso acintoso de trabalho quase escravo no corte da cana -, em suma, a lógica da produção destrutiva do capital tornou-se o principal responsável pela tragédia ambiental.

O cenário é arriscado: se os empregos se reduzem ainda, em decorrência do avanço da crise atual que atinge duramente o coração do sistema, isso gerará maiores índices de desemprego. Se, por outro lado, os capitais globais recuperam os níveis de crescimento, ou ainda, a título de exemplo, continuarmos produzindo carros sem parar, o mundo caminhará mais diretamente para um cenário de maior torrefação. Em português singelo: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come.

Então, não custa indagar: será que as autodenominadas empresas "verdes" da "sustentabilidade" convivem em paz com a vigência de trabalho cinzento? Serão também "verdes" suas condições de trabalho? Suas trabalhadoras-vendedoras, que se contam aos milhares, recebem seus direitos trabalhistas? São providas de férias, descanso semanal, 13º salário, etc.? Ou foram metamorfoseadas em vendedoras-trabalhadoras "autônomas", informalizadas e desprovidas dos direitos básicos do trabalho? Marina Silva poderá nos ajudar a responder.
RICARDO ANTUNES, PROFESSOR DE SOCIOLOGIA
De estadao

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Blog Vegetarianismo e Veganismo

Blog Vegetarianismo e Veganismo adicionado aos favoritos, quando tiver um tempo dá uma passadinha por lá!
http://vegetarianismoveganismo.wordpress.com/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Presa quadrilha na Operação Ressaca

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação nesta terça-feira (18) para prender uma quadrilha de traficantes de drogas responsável pela distribuição de cem quilos de cocaína a cada três meses em Curitiba e região metropolitana. Na Operação Ressaca, nove pessoas foram presas no Paraná e duas no Mato Grosso do Sul. Quinze mandados de busca também foram cumpridos.
As investigações sobre o grupo começaram no ano passado. Entre os presos está o traficante Éder de Souza Conde, conhecido como "Fernandinho Beira-Mar do Paraná", que seria o cabeça da quadrilha. Segundo a PF, ele era o maior distribuidor de drogas da Grande Curitiba. A estimativa das autoridades é de que o grupo lucrava R$ 6 milhões por ano com o tráfico de droga.

 A namorada de Conde, Suzimara de Lima Steff - segunda colocada no concurso de Miss Curitiba 2010 - também foi presa. Segundo a PF, ela participava diretamente do esquema de comercialização de entorpecentes.
Fachadas
A Polícia Federal informou que o escritório do suspeito, no bairro Tatuquara, funcionava em uma suposta empresa de guincho. No local, foram encontrados diversos carros que estavam sendo preparados para o transporte de drogas. Além disso, uma revenda de carros no Capão Raso era usada para lavar o dinheiro ganho com o tráfico. Ao todo, 40 veículos foram apreendidos.
Conde morava em uma casa de luxo no Alphaville. De acordo com a PF, o homem, que é piloto de avião formado, pretendia comprar uma fazenda em um município próximo da fronteira, onde poderia instalar uma pista de pouso para ser utilizada no esquema irregular.
A Justiça autorizou o bloqueio da conta bancária e dos bens de Conde, parentes dele e pessoas utilizadas como laranjas pelo grupo. Os imóveis que o suspeito possui são avaliados em R$ 10 milhões.

Outros crimes
Além do tráfico de drogas, Conde também teria envolvimento na morte do major da Polícia Militar Pedro Plocharski, em 2005. O major foi morto em uma emboscada, enquanto voltava do 13.º Batalhão - do qual era comandante - para casa. Plocharski investigava uma quadrilha da qual faziam parte policiais, advogados e traficantes de drogas. Conde também é suspeito de ter participado, em 2002, do assassinato de "Evinha do Pó", apontada como chefe do tráfico de cocaína em Curitiba.  De gazetadopovo

Bikes elétricas >< diferenças

Dêem uma olhada nos videos, e presenciem as diferanças, aqui estamos apenas engatinhando enquanto outros já correm!
Vídeos: Cultura da bike em grandes cidades

Bolsa de câmara de bicicleta

Reciclando câmaras de bicicleta e transformando em uma bolsa.

Ficha Limpa aprovada no Senado

A Lei da Ficha Limpa foi aprovada no Senado, seguindo para aprovação do Presidente Lula.

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1266807-7823-SENADO+APROVA+PROJETO+FICHA+LIMPA,00.html

Ansiosamente no aguardo.

Bike Box, um "plugin" da ciclofaixa

"A Bike Box é um espaço reservado para as bicicletas em cruzamentos com semáforo. Esse espaço fica entre a faixa de pedestre e a faixa limite para os carros pararem. Isso significa que os carro devem parar um pouco antes para criar o espaço para a Bike Box. Isso permite que os ciclistas, quando o farol estiver fechado, fiquem a frente dos carros e, com isso, facilite a entrada para uma rua a direita (no caso dos EUA)."
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=yxAs3iDJUoY


De transformesuacidade

Serviço de BikeTaxi em Charleston

 Lá eles já tem, aqui será uma boa propaganda p/ a cidade e para a Copa, posteriormente abandonando a idéia?
http://www.wsaz.com/home/headlines/93893879.html

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A bicicleta "high-tech"

A tendência no marketing e desenvolvimento de produto é a diferenciação, mas a tecnologia acaba indo na contra-mão. Todo ser humano deseja ser tão único quanto sua imipressão digital, e ao mesmo tempo tão tribalizado quanto uma abelha. Como resolver isso?

por Mario Persona
Quando vi pela primeira vez aquele tudo-em-um do iPhone, fiquei com um pé atrás. Será que me acostumo com esse negócio de cineminha e telefone no mesmo aparelho? Se tem uma coisa que detesto é telefone tocando no meio do filme. Você já correu atender um telefone que tocou no filme da TV? Eu também.

Outra coisa me preocupa. Quando todo mundo tiver um iPhone, vai ficar todo mundo igual, como aconteceu com o iPod e seu fonezinho branco. Massificou. Com o iPhone ninguém mais será diferente.

Além disso, o que fazer com aquele monte de apetrechos que hoje carrego? Sim, minha coleção só aumenta! Tenho um celular básico, Palm, câmera fotográfica, filmadora, gravador de mp3, pen drive... Você precisa ver a inveja que causa espalhar tudo isso sobre a mesa numa reunião. Com um iPhone eu não causaria o mesmo impacto.

Tudo bem que não estou mais na idade de querer impressionar, mas e a garotada? Como um garoto vai se diferenciar se todos os garotos forem iguais? No meu tempo eu teria odiado se fizessem isso com as bicicletas.

Naquela época as magrelas vinham peladas e a diversão era enchê-las de penduricalhos. A minha era uma Phillips, do tempo da 2ª Guerra, mas não era preta como a maioria das bicicletas da época. Meu pai mandou pintá-la de vermelho para minha irmã. Ela se cansou e eu herdei a dita.

Bicicleta vermelha, de mulher e sem aquela barra horizontal masculina. Dá pra imaginar? Era sair de casa e atrair a gozação da garotada. Por isso passei a gastar a mesada em acessórios para deixar a bicicleta tão diferente que os meninos se esquecessem de que era de mulher.

Comecei com a campainha que fazia "trrrim-trrrim". Depois foram os canudinhos de plástico coloridos, cortados em pedacinhos e pacientemente colocados nos 72 raios das rodas. Faziam "shek-shek". O garfo dianteiro ganhou um pedaço de radiografia que lambia os raios e fazia "Prrrréééé", igual ao da motocicleta Java do vizinho. Pelo menos eu achava.

"Prrrréééé", "shek-shek", "trrrim-trrrim", "biii-biii!". Não falei do "biii-biii"? Pois é, foi minha próxima aquisição: uma buzina verde movida a pilha que fazia inveja à campainha do outro lado do guidão, junto ao retrovisor. Depois veio o farol com dínamo, todo cromado, que parecia a nave do Flash Gordon. Minha bicicleta ficava cada vez mais high-tech.

Minha volúpia por acessórios não parou aí. Manoplas de borracha com fitinhas coloridas e uma caixinha de ferramentas pendurada atrás do selim vieram em seguida. A cada novo acessório os garotos cercavam minha bicicleta na escola para comentar e invejar. Meu conceito subia.

Quase me esqueci da capa do selim com o símbolo do Palmeiras. Não que eu fosse torcedor, apenas comprei porque combinava com a buzina. A capa era a última palavra em cafonice, com apliques de purpurina e pingentes de cordão de seda. Os palmeirenses pensavam que eu era fã e os corinthianos achavam o contrário. Que fã iria pedalar com o símbolo do clube naquele lugar?

Naquele tempo não havia duas bicicletas iguais, pois o mau gosto dos meninos era bem eclético. Na época, comprar algo com tudo instalado, como o iPhone, seria como comprar um álbum com as figurinhas já coladas. Cadê a graça? Cadê a surpresa? Como se gabar de ter a figurinha do Amarildo, da Seleção de 62, que ninguém tinha?

Agora imagine tudo num aparelhinho só: música, fotos, filmes, celular, câmera, Web, e-mails, mapas... É claro que estou falando da garotada, que quer ser diferente. Para alguém como eu, que não pedala e nem coleciona figurinhas, um iPhone pode até interessar.

Vou poder assistir um filme, enquanto filmo outro, ouço bossa-nova, ligo para os amigos, navego na Web, leio meus e-mails e dirijo procurando o endereço no mapa on-line. Não contei que estava dirigindo? Melhor não...

Mas ainda estou em dúvida se devo ou não comprar um iPhone. É que para mim não ficou claro uma coisa: se o meu iPhone tocar no meio do filme que estou assistindo no próprio iPhone, quem deve atender? Eu ou o ator?
Fonte: Administradores

Bicicletas com sistema regenerativo

Pesquisadores do MIT, nos EUA, estão adaptando para as bicicletas o sistema regenerativo que já é usado em carros de Fórmula 1 e em veículos elétricos e híbridos.

Esse sistema captura a energia utilizada na frenagem do veículo, liberando-a quando o veículo precisa acelerar, o que aumenta o rendimento e economiza combustível.
Essa tecnologia esta agora disponível também para as bicicletas. Todo o sistema, incluse baterias onde a energia é armazenada, fica encapsulado no cubo da roda traseira. A energia produzida no momento de frear é transformada em energia elétrica e armazenada para acionar um motor elétrico no momento em que o ciclista é mais exigido.
O projeto do equipamento permitirá que ele seja utilizado em praticamente qualquer bicicleta, mesmo naquelas cuja fabricação seja anterior à criação do "cubo inteligente".
O sistema foi desenvolvido dentro do contexto de um projeto de pesquisa que está transformando a vida dos ciclistas na cidade de Copenhague, Dinamarca. Cada bicicleta receberá uma etiqueta eletrônica de identificação que permitirá seu rastreamento e monitoramento dos locais e distâncias percorridas.

domingo, 9 de maio de 2010

Reciclagem Brasil

Adicionado aos favoritos o blog Reciclagem Brasil, como categorias presentes lá, temos:
Artesanato Reciclado
Construções Ecológicas
Faça você mesmo
Galeria de Ideias 
Garrafas Pet 
Legislação Ambiental  
Legislação Ambiental Internacional  
O que ha de Novo  
Poluição Ambiental  
Produtos Reciclados  
Reciclagem Doméstica  
Reciclagem Industrial  
Você sabia?
Dêem uma olhada lá blog muito interessante!
Reciclagem Brasil

Proteste Já: o perigo de andar de bicicleta em SP

Vídeo de 29 de setembro de 2009, matéria muito boa, apesar de ser do ano passado, mas ainda tá valendo!
Dêem uma lidinha nos comentarios do vídeo também.

http://www.youtube.com/watch?v=w1lflqW3GS8&feature=player_embedded

sábado, 8 de maio de 2010

Prefeitura de Curitiba troca luminárias da cidade

"A Prefeitura de Curitiba terminará neste mês a troca de 26 mil luminárias da cidade, que estão sendo substituídas por equipamentos de alto rendimento. Com esse número, seria possível iluminar uma cidade inteira, com cerca de 80 mil pessoas, como Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.
“A instalação de novas luminárias faz parte do programa de iluminação pública da Prefeitura de Curitiba, que tem como prioridade proporcionar mais segurança nos bairros da cidade”, explica o prefeito Luciano Ducci. Ele anunciou que a partir de junho mais 19 mil luminárias serão substituídas.

Entre as regiões já beneficiadas, estão as vilas do Barigui, no bairro CIC, onde já foram trocadas as primeiras 200 luminárias. A troca das luminárias está acontecendo nos 75 bairros de Curitiba.
“A meta é colocar equipamentos de alto rendimento em ruas onde a iluminação pública foi implantada há mais de 20 anos, cujas luminárias estão defasadas”, afirma o secretário de Obras Públicas, Mário Tookuni."
Fonte: parana-online

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Curitiba recebe prêmio na Suécia

"Curitiba recebeu nesta quinta-feira (29), em Estocolmo, Suécia, o prêmio de cidade mais sustentável do mundo, o Globe Award Sustainable City. "É um reconhecimento que deve ser estendido a cada morador que contribui para tornar a Curitiba uma cidade sustentável. O prêmio aumenta ainda mais a nossa responsabilidade em planejar e implantar ações que integrem o meio ambiente ao desenvolvimento urbano e social", afirmou o prefeito Luciano Ducci.

O carro-chefe para a escolha de Curitiba foi o programa Biocidade, um sistema de gestão que reúne esforços das diferentes áreas da administração municipal para combater as perdas da biodiversidade no meio ambiente urbano, compatibilizando o desenvolvimento da cidade com a conservação da natureza.

O prêmio foi entregue ao secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto, que representou o prefeito Luciano Ducci na cerimônia no Museu Nórdico de Estocolmo. "A integração é o principio máximo da natureza e da sustentabilidade. Com o Biocidade procuramos imitar esse conceito, conectando as ações de cada área do município ao meio ambiente", disse Andreguetto."
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Comentarios:
alderijo bonache diz:
Essa nem brasileiro acredita, pois dias atrás a cidade esteve quase toda submersa por enchentes e as favelas são um indicador seguro de que nada disso é verdade. Lembra-me da história dos barcos inofensivos que guarneciam o porto do Rio de Janeiro para evitar a entrada de navios negreiros. Quando alguém indagava o porquê da presença daqueles barcos, diziam à época que era coisa para inglês ver. Faz me rir ou me engana que eu adoro! 

Da Poltrona diz:
Pôxa, nós moramos no paraíso e não sabemos...

Fonte: Jornale

Quais as dimensões da sustentabilidade?

"As constantes alterações climáticas, as crises no fornecimento de água, a poluição dos nossos rios, o crescimento desordenado nas cidades e a falta de consciência ecológica por parte da população brasileira trazem a reflexão sobre o meio ambiente e a sustentabilidade e a certeza de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.

Sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o meio ambiente, agora e no futuro. É atender às necessidades da geração presente sem afetar a capacidade das gerações futuras de suprir as suas, garantindo com isso um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Ao visualizarmos as dimensões da sustentabilidade, surge um questionamento: é possível conseguir com que a economia cresça sem destruir os recursos e o ambiente dos quais o futuro depende? Sim, é possível, desde que haja a garantia do poder público e da coletividade de que ações efetivas serão realizadas visando à qualidade de vida e ao equilíbrio ambiental.

Neste sentido, ao poder público é certo que políticas públicas que visem à conservação do meio ambiente e à sustentabilidade de projetos econômicos devem sempre ser a ideia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.

Já a coletividade, todos os cidadãos devem ser constantemente ensinados e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Entre elas, destinar corretamente os resíduos domésticos, a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas, a preservação das matas ciliares, o racionamento de água e luz e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.

Deste modo, diminuindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis, os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e das atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.

Tornar real o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, a utilização de sacolas ecológicas, o aproveitamento de partes descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

Para finalizar, tenho que o mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará gerará um impacto no meio ambiente."
Fonte: ClicRBS

Joinville fora do ranking das dez melhores cidades do mundo para pedalar

O site askmen.com montou um criterioso ranking com as “cidades amigas dos ciclistas”. O levantamento leva em conta as políticas públicas voltadas para as zicas, o planejamento urbano e a cultura de cada cidade para acolher os ciclistas.
E Joinville, a “Cidade das Bicicletas”, ficou de fora. A única cidade do Brasil citada é Curitiba, que aparece na quarta posição.
Confira o ranking:
1º - Amsterdã, na Holanda
Mais de 40% dos deslocamentos da cidade são feitos de bicicleta. A cidade tem quilômetros e quilômetros de ciclovias, centenas de bicicletas públicas disponíveis para locação, galpões para bikes, sinais de trânsito e corredores específicos para garantir a segurança dos ciclistas.
2º - Copenhage, na Dinamarca
Estima-se que mais de 30% dos trabalhadores da cidade use a bicicleta para se deslocar de casa para as empresas. As ciclovias são longas e seguras, bem separadas das pistas para automóveis, ôniubus e caminhões. Na cidade, há um bairro chamado Christiania, totalmente livre de carros. O sistema de bikes públicas prevê o pagamento, como um aluguel, mas a pessoa recebe a grana de volta no fim do uso.
3º - Bogotá, na Colômbia
A cidade investiu muito no trânsito nos anos 1990. Neste caso, pesou a cultura pró-meio ambiente. Boa parte dos trabalhadores usa o sistema público, principalmente ônibus. Só 13% da população tem carro e, assim, fica tranquilo e seguro pedalar. Uma vez por semana, mais de 70 km de vias públicas são fechadas para o tráfego de automóveis, para que ciclistas, skatistas e corredores possam andar com segurança.
4º - Curitiba, no Brasil
Provavelmente a capital do Paraná tenha entrado na lista pelo histórico de planejamento urbano. A cidade estimula o uso da bicicleta desde os anos 1970(axo que nao hein). Há dezenas de quilômetros de ciclovias(ciclovias para passeio e ciclovias compartilhadas, ou seja, calçada asfaltada) em bom estado ligando os bairros(nem todos) ao Centro. Além da infraestrutura(péssima, em relação a mobilidade da bicicleta), existem grupos e uma comunidade ativista pró-bicicleta bem atuante(atuante na reinvindicaçao, procurando os direitos de possuirem as tais ciclovias e ciclofaixas que dizem ser tao boas, só que nao existem).
5º - Montreal, no Canadá
Foi a primeira cidade da América do Norte a adotar um sistema público de bicicleta. Lá, o sistema se chama Bixi (união das palavras bicicleta e táxi). É um programa de aluguel de bikes. A Prefeitura investiu nos últimos anos mais de US$ 130 milhões para renovar ciclovias e oferecer mais segurança aos ciclistas.
6º - Portland, nos Estados Unidos
É curioso que uma cidade dos Estados Unidos apareça só na sexta posição no ranking. Só em Portland, há quase 500 quilômetros de ciclovias, mais do que a maioria dos Estados brasileiros. A Prefeitura ainda oferece bicicletas aos cidadãos de renda mais baixa. E muito bem equipadas, com capacete, cadeado, bomba para encher pneu, mapas e capas de chuva.
7º - Basiléia, na Suíça
Tem faixas exclusivas para ciclistas na pista esquerda das vias, com sinalização adequada e mapas com as melhores rotas. É uma das poucas cidades que tem ciclovias para o trânsito fora da cidade. Ou seja, mesmo saindo da zona urbana para ir em diração a outras cidades da Suíça, os ciclistas contam com segurança e sinalização. Também tem programas de aluguel de bicicletas.
8º - Barcelona, na Espanha
A cidade tem um contorno viário chamado de “anel verde”, perfeito para as bikes. Desde 2007, quem anda pelo centro pode alugar uma bicicleta. Com um cartão, o usuário pode emprestar uma bike em qualquer um dos 100 postos espalhados pela cidade e devolver em qualquer outro.
9º - Pequim, na China
Como quase tudo na China, o programa de incentivo de bicicletas ganhou impulso nos últimos anos. Mas lá também conta a cultura dos chineses, que lutam bravamente para fugir de congestionamentos. Como a qualidade do ar de Pequim é outro problema urbano, o incentivo ao uso das bikes tem ganhado força nas políticas públicas.
10º - Trondheim, na Noruega
Esta cidade entrou no ranking pelo esforço do poder público. A região é cheia de ladeiras e seria até piada incentivar o uso das bikes. Mas a Prefeitura construiu elevadores para bicicletas - provavelmente a única experiência no mundo. Estima-se que 18% da população use a bicicleta.

Plantando na caneca

Uma boa idéia p/ aquela caneca sem uso a tempos.

Sustentabilidade ou o fim do negocio

"O conceito por trás da sustentabilidade é tão simples quanto convincente: os recursos só podem ser utilizados até uma taxa que ainda permita que eles sejam repostos
Quando a maioria das pessoas vêem a palavra "recursos", pensam imediatamente nos recursos naturais. Mas para prosperar as empresas precisam, na verdade, de três tipos de recursos: o ambiental (por exemplo, recursos naturais), social (incluindo funcionários, clientes e boa vontade da sociedade em geral) e econômico (dinheiro).
Na verdade, esses três fatores incluem uma definição comum de sustentabilidade empresarial: aumentar a rentabilidade a curto e longo prazo se utilizando de uma gestão holística dos riscos econômicos, sociais e ambientais e as oportunidades.
Esta definição é importante, tanto em tempos de recessão quanto de crescimento econômico, porque os principais impulsionadores da sustentabilidade não se alteram. Os três fatores têm sido o propulsor do sucesso nos negócios desde que a humanidade passou a se empenhar em empreendimentos empresariais.
Embora a sustentabilidade possa parecer contrária à doutrina de maximização do lucro da gestão de uma empresa, este conceito de criação de processos de negócios sustentáveis é cada vez mais visto como uma chave para o sucesso a longo prazo.
As empresas podem trabalhar em direção à sustentabilidade de muitas maneiras, mas para serem verdadeiramente eficazes, as iniciativas de sustentabilidade não podem ficar isoladas. Elas devem transformar a organização como um todo. Isso requer esforços individuais e coordenados de diversos segmentos da sociedade.
Olhe Estrategicamente para a Sustentabilidade
Nike, Coca-Cola, e Nestlé são exemplos de empresas que seguem esta visão estratégica. Elas descobriram que se você não mudar a maneira de operar – e a forma como sua cadeia de abastecimento opera – você está, potencialmente, pondo todo o seu modelo de negócio em risco. Elas sabem que o risco abrange mais do que o risco financeiro. Se uma empresa perde o seu mandato social para fazer negócios, então ela enfrenta tantos riscos quanto enfrentaria se estivesse em dificuldades financeiras.
A Nestlé considera que para continuar fazendo produtos alimentares de altíssima qualidade, isto requer um planeta que possa produzir um fornecimento confiável de produtos naturais. Sua abordagem "Criar Valor Compartilhado" centra-se em áreas específicas das atividades do núcleo de negócios da empresa – a água, nutrição e desenvolvimento rural.
A Coca-Cola tem sido muito agressiva no que tange ao desenvolvimento e proteção da água, tanto para a agricultura, quanto nas comunidades. Apesar de a empresa não possuir fazendas, ela percebe que tem "oportunidades significativas em torno de sua cadeia global de fornecimento para desenvolver e estimular práticas mais sustentáveis em benefício dos fornecedores, clientes e consumidores."
A Nike, que depende fortemente de operações manufatureiras globalmente terceirizadas, está trabalhando para aumentar seu foco em inovações e negócios sustentáveis. Ela está integrando o conceito em suas estratégias de negócios para criar uma abordagem mais sustentável que vise a proporcionar maior retorno aos negócios da empresa, às comunidades, aos operários contratados, aos consumidores e ao planeta.
Quatro passos para o sucesso da sustentabilidade em seu negócio
Ao incorporar a sustentabilidade como parte integrante da estratégia corporativa, é imperativo ter uma visão clara de negócio em um nível que seja muito superior a simplesmente cumprir com os regulamentos. Se você está embarcando em um novo plano de sustentabilidade ou mesmo fazendo ajustes em planos que já estão em seguimento, os quatro passos a seguir podem ajudá-lo a obter maiores impactos a partir de seus esforços:

1. Avalie o seu plano de organização e como você pode incorporar a sustentabilidade de uma forma estratégica e holística. Antes de começar a criar uma estratégia é fundamental obter feedback e entender as necessidades de todos os seus stakeholders. Cave fundo até conseguir entender completamente o business case para sustentabilidade de sua empresa. Lembre-se que tal completude deve combinar considerações sociais, ambientais e econômicas. Com esse entendimento, você pode ver onde existem oportunidades para aperfeiçoar. Qualquer plano deve incluir uma visão concreta de como passar da estratégia à execução.

Em uma entrevista ao GreenBiz.com, Peter White, diretor de sustentabilidade global de produtos de consumo da gigante Procter & Gamble, observou que a P&G está desenvolvendo "produtos sustentáveis inovadores" que têm um "impacto ambiental significativamente reduzido se comparados aos produtos alternativos anteriores".

Em 2012, a empresa pretende "desenvolver e comercializar pelo menos US$ 20 bilhões em vendas acumuladas.” Este é um exemplo perfeito de integração da sustentabilidade de forma estratégica em um negócio enquanto se aguarda, ao mesmo tempo, um impulso significativo no bottom line. Ganhar no mercado através de produtos de maior sustentabilidade é um propulsor fundamental para a sustentabilidade.

2. Meça suas atividades empresariais. Defina uma linha base de suas atividades atuais para que você saiba quando e onde você está melhorando. Inclua sua rede de parceiros e fornecedores no processo de avaliação para aumentar a pegada de seus esforços. Algumas empresas até mesmo incluem seus clientes; com base na utilização e eliminação dos produtos.

Por exemplo, na SAP, um dos nossos objetivos era definir e alcançar uma redução significativa na nossa emissão de gás de efeito estufa (GEE). No entanto, naquele momento nós não fazíamos nenhuma ideia real de qual seria nossa pegada de carbono.

A fim de determinar uma baseline das nossas emissões, em 2008 foi realizado um amplo programa de inventário para medir nossas emissões do ano anterior - 2007. Nós analisamos nosso negócio e as medidas das emissões em todos os três escopos diretos e indiretos. A partir dessas informações extrapolamos um valor para o ano-base 2000, com base na razão de emissões por empregado, conforme identificado no estudo de 2007, multiplicado pelo número de empregados do ano 2000.

3. Tome atitude. Ponha seu plano em prática e avalie cada passo do caminho. Isto inclui o envolvimento dos trabalhadores em programas de engajamento que façam deles parte do esforço.
Continuando o exemplo acima referido, depois de determinarmos nossa base de emissões na SAP elaboramos um plano ambicioso para reduzir as emissões GEE totais da empresa, até 2020, aos níveis encontrados em 2000. Tudo isso cortando nossas emissões quase pela metade a partir dos níveis do ano de 2007. Usamos nosso próprio software de soluções, incluindo o SAP Impacto de Carbono, para medir, relatar e orientar a redução de nossas emissões.
O resultado? Ao trabalhar com os processos envolvendo os empregados e toda a nossa empresa em 2009, fomos capazes de diminuir as emissões em 15%, reduzir o consumo de energia em 7%, e alcançar uma mescla energética que inclui 33% de energia renovável. E havia uma recompensa financeira direta também: quase 90 milhões de Euros (124 milhões dólares USD) em economia!

4. Monitorar e ajustar seu plano constantemente. Aprenda com sua experiência e procure meios adicionais para alcançar a sustentabilidade em toda a sua organização e ecossistema.

Sustentabilidade significa mover-se para além do mero cumprimento das responsabilidades empresariais e regulamentações governamentais de forma a incorporar o tema como um pilar estratégico de desenvolvimento empresarial. Sustentabilidade simplesmente tem um grande business case – é um bom negócio, permitindo-lhe reduzir os custos de cumprimento, aumentar a produtividade dos recursos, conquistar novos mercados, melhorar a sua marca e atrair e reter o talento de alta qualidade de que sua empresa necessita.

Ao incorporar a sustentabilidade em cada ação como um propulsor de rentabilidade e redutor de riscos, as empresas mais bem administradas podem gerir de forma holística a sustentabilidade através de seus processos empresariais e suas redes de negócios.

O resultado final é um modelo de negócio sustentável, que vai garantir a longevidade de seu negócio. Como notou Catherine Roche, sócia e diretora executiva da Boston Consulting Group, em "O Negócio da Sustentabilidade"; "O verde pode lhe permitir economizar muito dinheiro – e não daqui a dois ou três anos, mas agora."

Peter Graf (Ph.D., gestor de sustentabilidade e vice-presidente executivo de soluções de sustentabilidade da SAP AG. Ele é responsável pelo desenvolvimento de soluções sustentáveis que atendam melhor as necessidades dos clientes globais da SAP, além de conduzir operações sustentáveis no SAP)."
Fonte: agendasustentavel

Legislação pode acabar com TI Verde de fachada

"A Política Nacional de Resíduos Sólidos, iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, pode transformar a política de sustentabilidade das empresas de tecnologia do País. O projeto de lei, que tramita no Senado Federal, obriga o gerador do resíduo a dar a destinação final adequada, com critérios ambientalmete corretos.
A nova legislação nacional também deve limpar o mercado brasileiro do ‘marketing verde de fachada’, mais conhecido como ‘greenwash’, alerta o diretor de operações da HP para o Mercosul, Kami Saidi , que é responsável pela sustentabilidade ambiental da companhia. “Há empresas que vendem a ideia de sustentabilidade, mas não aplicam os processos corretos”, critica.
Na visão de Saidi, com as novas regras do governo, a separação entre o marketing e a prática sustentável deve ficar mais visível ao consumidor. “O fato de você plantar uma árvore para cada produto vendido não é sustentável. Você pode estar fazendo bem à natureza, mas tem de contar ao cliente o que está fazendo com o seu produto”.
O Greenpeace está na cola das empresas que não cumprem metas de redução de componentes tóxicos em seus equipamentos. Além de divulgar seu ‘ranking verde’ atualizado, a organização não-governamental chega a cobrar pessoalmente que as empresas sigam suas metas.
Com uma regulamentação, observam os especialistas, o grande ativista do mercado brasileiro será o consumidor. Além de questionar o destino ambiental da próxima máquina que adquirir para sua casa ou empresa, também será responsável pelo descarte adequado de seus eletrônicos. Redondo, da Itautec, acrescenta que grande parte dos clientes já tem colocado características ambientais entre as exigências para a aquisição de novos produtos, entrando em conformidade com características ambientais internacionais. “E não custa mais caro”, garante o executivo. O ciclo sustentável ideal, segundo ele, não deve afetar o bolso do cliente.
Campanhas de incentivo junto ao consumidor são fundamentais para que o ciclo de reciclagem ganhe força no Brasil, afirma o diretor de diretor de pós-venda da Nokia do Brasil, Luiz Xavier. “Hoje, apenas 3% dos aparelhos são destinados pelo consumidor para reciclagem. A empresa vai fazer o papel dela, mas o usuário também precisa ter um pouco de conscientização sobre a escolha e o descarte destes produtos”, completa Ricardo, da Umicore. “Um pequeno gesto faz com que a gente faça a coisa certa”, finaliza.
Para o sociólogo e cientista político Sergio Abranches, a aprovação da Política Nacional de Resíduos Sólidos deve ocorrer a curto prazo e alinhar o Brasil a regulamentações ambientais já existentes há anos em países da Europa e nos Estados Unidos.
Autor do blog Ecopolítica e comentarias da rádio CBN, Abranches lança em agosto um livro com o título provisório de “Depois de Copenhague” (Editora Civilização Brasileira /Record), analisando a situação ambiental do mundo a partir do debate da Conferência de Copenhague, realizado em dezembro de 2009.
Em entrevista à Computerworld, Abranches destaca que as novas regras também vão acabar com a ‘fachada verde’ adotada por muitas empresas apenas como estratégia de marketing. Segundo ele, a adoção de políticas sustentáveis sérias tende a trazer economia, não representar custos, além de atrair o consumidor brasileiro sempre em busca de um diferencial.
Com uma legislação apropriada, o descarte correto de eletroeletrônicos deve transcender estratégias de marketing?
Chegamos ao limite da possibilidade de qualquer empresa fazer ‘greenwash’ porque o consumidor também está mais exigente. Além disso, é impossível termos uma disparidade de regras ambientais em diferentes países – a maior parte das empresas de eletroeletrônicos é transnacional e o consumidor lá fora também cobra uma postura desta empresas.
Há ainda uma parcela considerável de consumidores corporativos que também é pressionada por exigências de mercado e compliance com mecanismos globais. isso não fi ca mais da porta para dentro. É preciso fazer cálculos de sustentabilidade e prestar contas ao mercado. Por este motivo, acabou a fase do marketing e passamos para a obrigação. Toda a gestão de uma empresa deve ser sustentável.

O fabricante que reajustar os preços de seus produtos por conta da adequação ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos está sendo sustentável?
Há uma especificidade no mercado brasileiro que envolve a cultura da transferência de preço diante de qualquer custo extra que a empresa tenha de absorver. Temos uma tolerância peculiar a preços mais altos neste sentido.Nos setores mais competitivos, a empresa que praticar este reajuste pode perder mercado – assim como ocorre no exterior. Acho que o consumidor não tem de ‘pagar um prêmio’ porque a empresa é sustentável. este não é um ‘serviço’ que você tem de comprar.
Por outro lado, quando a empresa faz um trabalho realmente sério de redução de pegadas – emissões de carbono, lixo eletrônico e uso de componentes tóxicos em produtos – vai observar ganhos em economia de energia e reaproveitamento de materiais, por exemplo. e mesmo que a empresa passe a usar um material não tóxico, que seja mais caro, o consumo deve ser menor. na maioria dos casos, a ‘iniciativa verde’ significa redução de custos, quando se trata da visão integral do ciclo de vida do produto.

Qual é a sua opinião sobre políticas de incentivo fiscal para empresas que possuem programas de reciclagem, como créditos em IPI (Imposto sobre produtos industrializados), por exemplo?
A questão é que toda a estrutura de incentivos fiscais no Brasil está errada. Temos incentivos para o uso de combustível fóssil, quando o correto é que eles sejam direcionados a empresas que investem em energia renovável. no Brasil, o incentivo faz sentido em questões fundamentais como esta, mas acabamos gerando uma política do ’desconto’.

O consumidor brasileiro já é mais consciente em relação a produtos ‘verdes’? Ele vai forçar as empresas a adotarem boas práticas de sustentabilidade?
o Brasil tem um comportamento de consumo variável. Assim como nos Estados Unidos, há um processo vertiginoso de renovação de status – um consumidor da classe D no supermercado mira sempre o produto da classe A. É uma sociedade que também está disposta a comprar qualidade, mas tem um orçamento limitado.
Pesquisas indicam que o consumidor com maior renda é mais consciente quanto à escolha de produtos sustentáveis, mas você encontra consumidores das classes c e D que também gostariam de comprar estes produtos. se o item for mais caro, somente a faixa de alta renda vai optar por ele. se o preço for o mesmo, os consumidores vão optar pelo ‘verde’ que também é sinônimo de status, sofisticação e distinção na sociedade.
Agora que foi aprovado na Câmara dos Deputados, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) pode ser regulamentado ainda este ano?
Acho que a legislação vai ser aprovada em curto prazo porque não há muito o que contestar. ela passou agora – após 19 anos em tramitação – porque a maior parte dos setores que oferecia resistência já faz reciclagem. os bancos, por exemplo, tinham problemas com o descarte de ATMs e hoje o destarte já é auditado pelas empresas. no setor corporativo, a questão dos resíduos sólidos já está incorporada. só que entramos em fase eleitoral este ano, o que torna o processo lento. Acredito que logo no início da nova legislatura teremos a regulamentação."
Fonte: ComputerWorld

Salve os elefantes: DIGA NÃO AO MARFIM

"Em poucos dias dois países estão buscando acabar com a proibição do comércio de marfim -- uma decisão que pode exterminar a população de elefantes e colocar estes animais mais próximos da extinção.

No entanto, muitos países africanos e conservacionistas querem prorrogar a proibição deste comércio cruel. A decisão será tomada durante a reunião da ONU em Doha que acontece esta semana e a opinião pública global pode influenciar esta decisão!

Assine a petição agora, clique aqui, e divulgue a campanha -- ajude-nos a conseguir milhares de assinaturas antes da entrega na convenção da ONU:

 
Para os 175 participantes da Covenção da ONU sobre Comércio Internacional de Espécies em Extinção: Nós cidadãos do mundo todo pedimos que não sejam criadas exceções à proibição do comércio de marfim, e que a proibição seja prorrogada por mais 20 anos. Pedimos também que medidas necessárias sejam tomadas para enforçar a proibição do marfim e a proteção dos elefantes."

Vou comprar um carro

Se precisar de um carro para me sentir poderoso, não preciso do carro, mas de um terapeuta

Finalmente me rendi aos apelos da sociedade e decidi comprar um carro. Estou cansado de pegar o elevador do meu prédio todos os dias para ir trabalhar, de bike, e ouvir: "Vai passear, hein!". Ou dizer com orgulho para crianças que não tenho carro, faço tudo de bicicleta e me perguntarem: "Mas você é pobre?".

Sempre ouvi que quem não tem um carro é um nada, que o carro traz status. Você não é o que come, mas sim o que dirige. Sem falar do fato de esta cidade parecer ser feita só para quem se desloca sobre quatro rodas. Portanto, com um carro vou me sentir um cidadão, algo que não consigo a pé, de bicicleta ou de transporte público.

Mas que carro comprar? Outro dia vi um documentário que falava sobre essa febre americana por utilitários, esses minitanques também conhecidos como SUV. Quando perguntado aos donos o motivo da escolha, a resposta era: "Com ele me sinto poderoso". Sério: se precisar de um carro para me sentir poderoso, não preciso de um carro, e sim de um terapeuta.

Quando tenho de dirigir um carro, pesa pensar que, graças às minhas aceleradas, estou despejando toneladas de fumaça na cara dos outros e ajudando a matar cerca de 20 pessoas por dia. Carro a álcool só é bom contra o aquecimento global; em compensação, polui mais que um a gasolina. Carros, só com os barulhentos e poluidores motores a combustão.

Mas existe um carro a ar comprimido. Compacto, desenvolvido por um ex-engenheiro da Fórmula 1, com autonomia de 300 km e necessidade de oito horas para recarregar na tomada comum ou 20 minutos numa "bomba" especial. O ar expelido do escapamento é mais limpo do que o que entra. O custo? Cerca de US$ 15 mil. Mas por que nenhuma montadora se interessa? Sugiro que assistam ao documentário Quem matou o carro elétrico? e verão que as próprias montadoras, que, por lei, foram obrigadas a fabricá-los, tiraram todos os carros de circulação assim que conseguiram derrubar a lei. Pelo visto, os interesses dos beneficiários dessa dependência dos combustíveis fósseis são mais fortes que nossa intenção de ter carros limpos.

Melhor desistir da ideia, ainda não inventaram um carro que eu compre sem peso na consciência. E, quando isso acontecer, ele vai ficar mais tempo na garagem, pois não estou a fim de contribuir para esse caos que vivemos, pois mesmo um carro "verde" congestiona.

Vou comprar um carro

(André Pasqualini Diretor-geral do CicloBR (andre@ciclobr.com.br)) 
DestakJornal

'Bike pública não funciona sem ciclovia'

"Imagens do trânsito de São Paulo muitas vezes não fazem jus ao problema dos congestionamentos na cidade. Ao vivo é pior. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) monitora cerca de 800 dos mais de 17 mil km de ruas de São Paulo. Em junho do ano passado, às 19 horas, 293 km desse total. Segundo pesquisa da Fundação Dom Cabral, São Paulo perde R$ 31 bilhões por ano com engarrafamentos — mais que o orçamento da cidade em 2010, que é de R$ 27 bilhões. O Rio de Janeiro perde R$ 15,5 bilhões. A pesquisa leva em conta as perdas com combustível, acidente e o tempo desperdiçado no trânsito.
Para discutir estes problemas, Galileu bateu um papo com o colombiano Oscar Diaz, diretor do Instituto para Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), baseado em Nova York.


Vendo de fora, o que você apontaria como o maior problema do trânsito de São Paulo?
A quantidade de carros. Tem muito carro na rua. Agora temos uma ciclovia sendo implantada na Marginal Pinheiros, o que é um começo. O governo local tem uma política pró-bicicleta interessante, mas o sistema de transporte de ônibus, no entanto, não é bom. Não foi bem feito. Outra coisa que não tem sentido é a extensão do Expresso Tiradentes, que era de ônibus, e agora vai ter uma continuação em monotrilho. Não tem sentido as pessoas descerem do ônibus para pegar outro meio de transporte. Eu não sei porquê eles têm, agora, uma fascinação pelo projeto do monotrilho. Monotrilho tem uma capacidade reduzida. Eles poderiam fazer um BRT (ônibus mais rápidos e eficientes, com corredores exclusivos) de grande qualidade, pois têm demanda.
E o pedágio urbano, você acha que funcionaria em São Paulo?
Sim. Deveriam implantá-lo nas ruas de maior engarrafamento. Dessa forma, haveria menos carros, menor poluição, mais pessoas usando o transporte público ou a bicicleta. Alguém me falou que tem mil carros novos, por dia, em SP. É uma loucura. É urgente uma política de restrição.
E qual seria a melhor solução para as grandes cidades?
Melhorar o serviço de ônibus. Acho que tem que fazer o BRT. Os monotrilhos são mais caros e têm capacidade menor. Não se pode cobrir, dessa forma, a cidade. É como em Bogotá você precisa de políticas mais fortes.
E as bicicletas, você acha que funcionariam no trânsito de São Paulo?
Acho que sim, mas têm de ser protegidas, em ciclovias, espaços específicos para bicicletas. Não que esperamos que todos vão andar de bicicleta, mas se você tiver 10% da população indo de bicicleta, já é um ganho para a cidade. Nesse momento eu acho que sistemas como o de Paris (Lyon, Velib) não funcionariam, ainda, por questões de segurança. O primeiro passo é implantar a ciclovia.
Uma coisa bem séria aqui no Brasil é o desrespeito dos motoristas com os ciclistas. Como mudar isso?
Fazer uma boa ciclovia é uma boa mensagem. Eu ando de bicicleta. Minha vida tem o mesmo valor que da pessoa que vai de carro. Se tem o mesmo valor, porque não posso ter o direito de ter uma via exclusiva? É um direito. É muito engraçado as pessoas dizerem que se trata de uma cultura. Não se pode fazer conscientização sem infraestrutura. Primeiro infraestrutura, depois conscientização. Incentivo ao uso da bicicleta tem que ser questão de política pública. Nova York está fazendo isso agora. Implantando ruas exclusivas para pedestres e ciclistas.
O que é melhor: metrô ou vias exclusivas para ônibus?
Com o mesmo dinheiro que você tem uma linha de metrô, você pode ter muito mais extensão de vias exclusivas para ônibus, você pode ter mais e cobrir melhor a cidade, além de transportar mais gente.
Porque as cidades ficam patinando na questão da mobilidade?
Porque são decisões difíceis, que exigem sacrifícios. E é muito difícil ter políticos que tomam decisões difíceis."
RevistaGalileu

domingo, 2 de maio de 2010

Lei Ficha Limpa

De Avaaz:
"Caros amigos,



Faltam 3 dias para a votação da Ficha Limpa. Clique a abaixo para acabar com a corrupção!:

Assine a 
petição!
A nossa pressão está funcionando! Em uma vitória incrível, centenas de deputados, quase todos que receberam os milhares de emails e telefonemas nossos, assinaram o pedido de urgência para levar a Ficha Limpa para votação nesta terça-feira!

Agora nós só temos 3 dias para garantir um vitória histórica na luta contra a corrupção no Brasil. 3 dias é pouco, mas ainda podemos atingir a nossa meta de 2 milhões de nomes na petição.

Nós temos agora 1.940.007 assinaturas - e estamos organizando um ato no gramado do Congresso Nacional para entregar os 2 milhões na terça - precisamos ter certeza que todos que conhecemos já assinaram! Encaminhe este email, para que terça à noite seja a festa da vitória!

http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl

Quando a Ficha Limpa se tornar lei ela irá remover das eleições candidatos que cometeram crimes sérios como corrupção, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e assassinato. Só assim poderemos eliminar uma classe política criminosa responsável por sujar o nosso governo e roubar os recursos do nosso país.

Obrigado por acreditar neste país e se engajar de forma ativa. Juntos nós podemos mudar a política do nosso país.

Com esperança,

Graziela, Ricken, Pascal, Alice, Luis, Iain, Paul e toda a equipe Avaaz

PS. O ato no Congresso Nacional será das 16h às 18h - para maiores informações escreva para portugues@avaaz.org "

Assinem ai galera, é mto importante p/ nosso País!