quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sem exceções

É difícil para as pessoas entenderem
A razão nossa de nunca desistirmos.
Lutamos tanto contra o preconceito para com o negro,
Abolimos (mesmo que apenas em parcela) a escravidão.
Tiveram que morrer queimadas em fábricas, fogueiras
Feito bruxas, feito loucas, feito rebeldes criaturas
Que se rebelaram contra o machismo autoritário
De tantos homens, de tantas bestas, de tanto vazio.
Quantos não foram vítimas de crentes enganados,
Céticos cientistas, psicólogos e malucos.
Apanharam, sofreram e muitos até morreram
Por só preferirem os iguais a si mesmos.
Temos batalhado contra tudo e contra todos,
Aqueles que se diziam perfeitos, e belos.
Temos vencido preconceitos, quebrando paradigmas:
Bifobia, etaísmo, homofobia, racismo e sexismo.
A verdade é que nós, tal qual vocês, somos todos iguais.
Todos queremos um lugar de igualdade, fraternidade e liberdade.
A cada geração, temos atualizado esses três termos,
É chegada a hora de ver mais além de onde termina nosso horizonte.
Não há diferença alguma entre nós e eles,
Não somos maiores, nem são inferiores.
Animais também têm almas, também sentem dor,
Também riem, também choram, também doam amor.
A mãe-terra tem lhe chacoalhado por anos,
Tentando fazê-lo acordar enquanto é tempo.
Pare de fingir que adormece,
Ou que nada acontece…

O que me preocupa não é o grito dos violentos,
Mas o silêncio dos bons.¹
Martin Luther King, Jr.

Vista-se

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